terça-feira, 30 de outubro de 2007

CRISTIANISMO



Êxodo[Shemot] 23.7.a)- Afasta-te de qualquer coisa falsa.







UMA SIMPLES QUESTÃO DE LÓGICA E CONCORDÂNCIA









Segundo a Tanak [AT] não há outro deus junto com Y-H-V-H:


Devarin[Deuteronômio].32.39. Mas agora vejam, Sou Eu, Sou o Único!Um! Não há nenum outro deus comigo! Eu mato e Eu dou vida! Se Eu esmaguei eu curarei!Mas não há nenhuma proteção do meu poder!

40.Eu ergo a minha mão ao céu e digo : Eu sou Vida para Sempre.


Assim como não há outro nome que D'us queira ser evocado, deste a época de Moisés até o futuro infinto:

Shemot[Êxodo].3.15.D'us então disse a Moisés: tu deves então dizer em seguida aos iraelitas: 'Y-H-V-H, o D'us de teus pais , o D'us de Abraão , Isaac e Jacó, enviou-me a vocês'. Este é o meu Nome Eterno, e é assim que Eu devo ser recordado por todas as gerações.

Ainda não se deve chamar por qualquer outro nome:Shemot.23.13.Sejam cuidadosos para guardar tudo o que Eu lhes disse.Não pronunciem o nome de outro deus. Você não devem permitir que seja ouvido da boca de vocês.


E nada se podendo acrescentar ou retirar da Torah:

Devarin.13.1. Basta que vocês cuidadosamente observem a tudo que eu lhes estou prescrevendo. Não acrescentem e não subtraiam nada disso.


portanto este simples resumo excluí a tese trinitária da concordância básica com a Torah.Segundo as Escrituras o Messias devia de ser:“Devarin.18.15. Em teu meio, D’us fará surgir um profeta para ti como eu, dentre os seus irmãos , e será ele que tu deves ouvir.”O messias tem de ser um profeta semelhante a Moisés e Moisés não era nenhum deus.


Segundo os profetas há apenas um Salvador:

Eu, Eu sou YHVH, e fora de Mim não há Salvador. Isaías 43:11

Todavia, eu sou YHVH teu D’us desde a terra do Egito; portanto não reconhecerás outro deus além de Mim, porque não há Salvador senão Eu. Oséias 13:4




PANORAMA GERAL DO NOVO TESTAMENTO




Novo testamento como conhecemos pelo Cânon convencional está fadado a grandes incoerências posto que foi forjado de forma a atender os anseios de Roma, e criar um mito semelhante aos deuses filhos pagãos:

Dois marcos históricos principais estão associados com formato do “Novo Testamento” atualmente conhecido. O primeiro marco foi o Concílio de Nicéia (iniciado em 325 EC), convocado pelo Imperador Constantino que presidiu na sua abertura mesmo sendo um “pagão”, pois jamais Constatino se convertera ao cristianismo, conforme relativo fantasioso da igreja de Roma. Ele exerceu o cargo de sacerdote do deus-Sol até o seu leito de morte, em 337 EC. No Concílio de Nicéia, foi aprovado, além da autoridade política dos bispos, o cânon do “Novo Testamento”, quando foram rejeitadas centenas de escritos tidos como sagrados por muitos cristãos fora de Roma, compostos de relatos evangélicos e cartas dos apóstolos e primitivos discípulos, hoje rejeitados. Também naquela ocasião, por meio de voto, foi aprovada a “divindade de Jesus, que, a partir de então, passou a ocupar, oficialmente, o papel de Segunda pessoa da trindade, abrindo-se daí a oportunidade ao estabelecimento da mariolatria, pois Maria, genitora de Jesus Nazareno, logo seria alçada ao papel de “mãe de D-us” (em grego: “theotokos”), já que, obviamente, Jesus sendo deus, segundo essa doutrina, sua genitora seria a “mãe de D-us”, como hoje é adorada pelos cristãos católicos e ortodoxos gregos e russos.





Pintura representando o concílio de Nicéia o Iperador ao centro como presidente e os seus homens de confiança da Igreja cristã



Poderia o cristianismo ser denominado de constantinismo,pois atendeu a todas as vontades do imperador , que como bom praticante do mitriatismo exigiu que o dia do nascimento do Cristo fosse em 25 de Dez mesma data de Mitra, que o dia de Culto fosse o Domingo que era o dia do culto ao touro sagrado de Mitra, a ceia de pão e vinho, o batismo de crianças, as vestes dos novos sacerdotes deveriam de ser idênticas aos dos sacerdotes de mitra[até os dias de hoje], que o sinal de Tamuz[encarnação de Ninrode] também deveria de ser propagado[sinal do credo], que o mistério da mãe e do menino deveria de ser mantido no novo culto e que o dízimo deveria de passar a ser uma contribuição pecuniária.....e por aí vai.[serão demostrasdados posteriormente casoa caso com qualidade descritiva]Além da vontade do imperador que se consumasse a tese que ficou conhecida como Teologia da Substituição –“judeus não somente mataram o senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a D-us e são inimigos de todos os homens” (1 Tessalonicenses 2:15): Como diz “Ave Maria”, edição católica, de 1967, “os judeus eram agora rejeitados por D-us” (p. 1.535).




Imperador Constantino




O segundo marco dessa história mal contada e deturpada pelos cristãos, como bem sabido dos estudiosos, tem a ver com o tempo do bispo Dâmaso (papa Dâmaso), que determinou a “São” Jerônimo [viveu entre 342 EC a 420 EC] que precedesse a uma reforma no texto do “Novo Testamento” , para eliminar seus conteúdos considerados exacerbadamente judaicos, retirando as possíveis dúvidas sobre a origem de Jesus Nazareno [a quem nenhum livro de História da época se refere] a afastando certas passagens que retratavam a humanidade do messias cristão de forma considerada exagerada. Em seu livro derradeiro, Retractationes, Jerônimo confessa sua resistência em obedecer à ordem papal e principalmente suas crises de consciência em ter cumprindo uma missão que resultou em fraude maior do que aquela perpetrada pelo Concílio de Nicéia.




Papa Dâmaso




Sobre a farsa a que fora levado pela ordem papal, “São” Jerônimo escreveu ao pontífice romano: “De velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que, de alguma forma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. “Ele ponderou, após tantas alterações nos textos: “Meclamitans esse sacrilegiu qui audeam aliquid in veteribus libris addere, mutare, corrigere” (“Vão clamar que sou um sacrilégio, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir algumas coisas nos artigos livros” (Obras de São Jerônimo, 1693).



São Jerónimo




Assim foram sendo colocadas e retiradas palavras da boca do personagem Jesus , colocados e retirados atos de sua vida a bel prazer de Jerônimo e Dâmaso....
As centenas de Evangelhos que circulavam pela Europa e Ásia , considerados sagrados pelas cristãos primitivos, foram incansavelmente sendo procurados e queimados pelos representates da Igreja católica[o que será que escondiam que não podia cair ao conhecimento do povo?].




Os judeus , principalmente os instruídos e mestres na Torah também, foram perseguidos e mortos pois eles sabiam que tudo aquilo era uma fraude;

Os 96 manuscritos papiráceos dos escritos do Novo Testamento que chegaram até nós são na esmagadora maioria fragmentários, ou, se algum deles abrange algum dos livros neotestamentários do princípio ao fim, não deixa de apresentar lacunas em diversos pontos. Somente o papiro classificado como p[72], do século III ou IV, contém por inteiro as duas epístolas de Pedro e a epístola de Judas.



O algo mais



Bem com o novo testamento estava encaminhado faltava arranjar o velho:
A tradição diz que a Septuaginta (conhecida também como LXX, porque 70 escribas teriam sido utilizados para sua produção) teria sido escrita cerca de 250 anos antes da era Cristã. Mas não há nenhuma verdade nisso.

1. A carta de Aristeas é mera invenção fraudulenta e malévola (Kahle chama-a de "propaganda" [propaganda intensa e enganosa]), e não há nenhuma evidência histórica de que um grupo de estudiosos traduziu o Velho Testamento para o grego entre 250 e 150 a.C.2. As pesquisas de Paul Kahle mostram que não houve cópia pré-cristã da LXX.3. Ninguém nunca pode apresentar uma cópia grega do Velho Testamento escrita antes de 300 d.C.4. De fato, a Septuaginta “cita” [as palavras exatas, ou quase exatas] a partir do Novo Testamento, e não vice versa. Isto é, os posteriores formuladores [da fraude] do Velho Testamento Grego o fabricaram fazendo-o conformar-se ao texto Grego do Novo Testamento."

De onde surgem fatos ilusitados:

no capítulo 7, de Marcos onde jesus está discutindo com os Fariseus, descreve-se Jesus citando a versão de Isaías da Septuaginta grega para apoiar seu argumento no debate. Infelizmente, a versão hebraica é um tanto diferente da Grega. Em Isaías 29:13, em Hebraico, lê-se "seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor" enquanto que na versão Grega – e no evangelho de Marcos – se lê "em vão cultuam a mim, ensinando como doutrinas preceitos do homem" (Revised Standard Version). Wells observa com indiferença (p.13). "É muito improvável que um Jesus palestino conseguisse vencer uma discussão com judeus ortodoxos usando um argumento baseado numa tradução equivocada das escrituras deles". Sem dúvida!E que foi escrita apenas a 300 anos depois.

"A mitológica LXX ou Septuaginta é o mais persistente fantasma [falsidade] a assombrar [seduzir e enganar] o cristianismo ortodoxo, desde o mito que Cristo nasceu em uma caverna. A [falsa] teoria [da Septuaginta] está baseada em uma [mera] especulação abstrata do mais desvairado e selvagem tipo, sem nem sequer um pedacinho de evidência documentada confiável, de QUALQUER tipo, de que em tempo algum jamais houve sobre este planeta uma única simples cópia de um VELHO Testamento em GREGO, antes de se erguer a escola em Alexandria por Origenes, 100 anos depois de o Noto Testamento estar integralmente completado, contudo, até este dia [na década de 1980] existe em cada campus de cada escola [seminário, universidade, instituto bíblico]fundamentalista nos EUA a nebulosa assombração deste fantasma inexistente [ a Septuaginta].

MATEUS:


Midrash histórica conciliativa de uma autor da Judéia montada sobre quais aspectos?
- É a expressão de um grupo dissidente judaico que tenta, no contexto pluralista judaico do Segundo Templo e do pós–guerra de 70, impor sua visão e interpretação da vértebra do judaísmo deste período: a Torá e as tradições judaicas.
-. "O texto de Mateus é um texto judaico que tem um programa normativo para uma comunidade judaica e quer ver este programa triunfar sobre o de seus rivais. O autor considera ter a verdadeira interpretação da Torá, o que ele faz mediante a tradição de Jesus, que ele declara ser o Messias e Filho de Deus".
* Daí podemos perceber o interesse nestes escritos por parte de Jerônimo e Dâmaso: ele era de um grupo discidente e já tinha em seu contexto algo venenoso contra os Fariseus que eram um grupo concorrente a comunidade de Mateus, e para os gentios do império não havia diferença e todos os judeus poderiam ser bons fariseus...o autor de Mateus inaugura o gênero manipulativo fazendo um Jesus anti farizeus que Jerônimo forçou um pouco mais para trensformá-lo num Jesus anti judeus.

A quem se dirige Mateus? Saldarini, ainda nas Conclusões, define: “Este estudo conclui que o evangelho de Mateus dirige-se a um grupo dissidente na comunidade judaica da grande Síria, uma seita reformista que procura influência e poder (relativamente sem sucesso) na comunidade judaica como um todo”.
E quem é o autor do evangelho? "O autor de Mateus (...) provavelmente é um judeu que, embora expulso da assembléia de sua cidade, ainda se identifica como membro da comunidade judaica e apóia a obediência à Lei judaica de acordo com a interpretação de Jesus", diz Saldarini.
é um midrash, gênero rabínico de exegese ou explicação da Bíblia. É uma atualização de um dado bíblico em função da situação atual. O termo vem da raiz darash, "procurar", e significa, portanto, "procura", "busca". Em um dos tipos de midrash, a haggadah (da raiz higgid, "anunciar", "narrar", significa "o que diz a Escritura"), por exemplo, os escribas refletiam sobre os grandes acontecimentos da salvação narrados na Escritura e sobre os homens importantes, para mostrar a sua atualidade.

Herodes Magno (37-4 a.C.) é um usurpador do trono judeu, com aprovação de Roma. Ele é idumeu e Edom foi um tradicional inimigo de Israel. Deste modo, por ser estrangeiro, não tem para com os judeus nenhuma relação de reciprocidade e sua legitimidade se funda na própria estrutura do poder exercido.





Herodes Magno


Daí seu pavor, segundo Mateus, ao ouvir falar de um rei dos judeus descendente de Davi. Para Mateus, ele é a figura do Faraó que persegue o novo Moisés, libertador do povo.
SEGUNDO O AUTOR DE MATEUS:
Quem é Jesus?
a. Mt 1,1-17 : filho de Davi, filho de Abraão
b. Mt 1,18-25: Emanuel, Salvador, Filho de Deus.

De onde é Jesus e de que época?
a. Mt 2,1-12 : nascido em Belém, no tempo de Herodes
b. Mt 2,13-15: fugiu para o Egito, por causa de Herodes
b'. Mt 2,16-18: escapou do massacre ordenado por Herodes
a'. Mt 2,19-23: voltou para Nazaré, após a morte de Herodes.

Olhando de outro ângulo, pode-se dizer quetemos em Mt 1-2 um tema de abertura, como na música erudita, e odesenvolvimento do temaemcinco amostras de quem é Jesus para a comunidade cristã. Assim:
1. Tema
1,1-17. Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão

Desenvolvimento do tema ou amostras de quem é Jesus
a. 1,18-25. gerado pelo Espírito
b. 2,1-12. rejeitado pelas elites judaicas, aceito pelos sábios gentios
c. 2,13-15. realiza o itinerário exodal de Israel, como um novo Moisés
d. 2,16-18. realiza o itinerário exílico de Israel
e. 2,19-23. cumpre o fim do exílio e volta à terra

Este é apenas o início desta midrash de Mateus é lógico que a grade é mais extensa, mas por aqui pode se ter uma idéia.
[créditos destas constações a respeito da midrash: prof. Airton José]

PRINCIPAIS DILEMAS PRESENTES EM MATEUS



*Nascimento de uma virgem segundo profecias de Isaías:



Profeta isaías




Na época de Acaz aconteceu em Judá uma grande crise política e militar, provocada pela crescente ameaça do Império assírio e pelos muitos erros do governo de Judá. Vamos olhar a situação internacional. A Assíria passou, a partir da política expansionista do rei Teglat-Falasar III, inaugurada em 745 a.C., a constituir a grande ameaça para os pequenos reinos da região. Israel (do norte), Damasco e outros da região tornaram-se tributários da Assíria. Golpes de Estado em Israel, alianças com a a Assíria ou contra a Assíria estavam na ordem do dia.


Então o rei golpista Facéia, de Israel, fez uma aliança com Damasco e ambos decidiram invadir Judá, derrubar Acaz e colocar um estrangeiro em seu lugar, para usar o reino do sul numa coalizão militar contra a Assíria. Esta é a chamada guerra siro-efraimita, desencadeada em 734 a.C. Acaz, acuado, resolveu pedir o auxílio da Assíria e Teglat-Falasar III acabou com Damasco e tomou 3/4 de Israel, reduzindo o país a quase nada. Aliás, poucos anos depois, em 722 a.C., Samaria foi destruída pelas tropas assírias de Salmanasar V e de Sargão II, pondo fim ao reino do norte que congregava a maior parte das tribos israelitas. Judá, por enquanto, escapou da destruição.

Quanto custou para Judá esta ajuda assíria?

Judá perdeu sua independência. Entre outras coisas, Acaz viu-se obrigado a reconhecer os deuses assírios como seus libertadores e a prestar-lhes culto. Além disso, o rei de Judá foi obrigado a apresentar-se a Teglat-Falasar III para prestar-lhe obediência e teve que pagar forte tributo à Assíria, rapinando tesouros do palácio e do Templo e aumentando os impostos pagos pelo povo. Então, a injustiça, que já era moeda corrente na época anterior, como denunciava Isaías, correu solta. A religião oficial era mantida pelo Estado e se calava, ou melhor, encobria os problemas com grandes festas, como se tudo estivesse bem. A situação econômica, entretanto, tornou-se péssima e Acaz ficou desmoralizado frente ao povo de Judá. E olhem que ele era um rei em começo de governo e ainda bem jovem, tendo, no início da crise, quando muito, 20 anos de idade.

Mas havia alguma esperança para Judá?


Havia. Chamava-se Ezequias e era filho de Acaz. Ainda criança, Ezequias foi associado ao trono, provavelmente com 5 anos de idade apenas, em 728/7 a.C. Mas o que podia um menino desta idade fazer por Judá? Manter a esperança. É que nesta época se ensinava em Judá que Iahweh escolhera Sião (= Jerusalém) como lugar privilegiado e fizera à dinastia davídica uma promessa de permanência eterna no poder. Se um rei davídico - como Acaz, neste caso - não fosse bem sucedido no governo, o problema poderia ser resolvido com o rei seguinte. Acaz estava indo muito mal, mas Ezequias era uma esperança de dias melhores.

E Isaías trata destes problemas na época de Acaz?



Trata. É neste contexto da guerra siro-efraimita e da conseqüente dependência assíria que devemos ler os oráculos deste período, que estão em Is 7,1-12,6. Por causa de 7,14, convencionou-se chamar este bloco de Livro do Emanuel. Os textos falam de invasão, ataque, libertação, proteção, ameaças e promessas. São seis capítulos organizados pelo redator do livro de Isaías em torno de três temas:
os sinais, como o do menino que vai nascer, em 7,14-15.
o binômio invasão/libertação, que aparece em vários textos
o significado de nomes próprios, como os dos filhos de Isaías ("Pronto-saque-próxima-pilhagem" e "Um-resto-voltará") e até mesmo o nome de Isaías ("Iahweh é salvação"). Diz 8,18: "Eis que eu e os filhos que Iahweh me deu nos tornamos, em Israel, sinais ('othôth) e prodígios (môphethîm) da parte de Iahweh dos Exércitos, que habita no monte Sião".

Do que trata Is 7,1-17?


Trata desta esperança chamada Ezequias. É um texto que deve ser lido em duas etapas. O primeiro bloco, Is 7,1-9, relata o encontro de Isaías com Acaz, às vésperas da guerra siro-efraimita, em 734 ou 733 a.C. Quando os reis de Damasco e de Samaria planejam invadir Judá para depor Acaz e no seu lugar colocar um rei não-davídico - o filho de Tabeel - que envolveria o país na coalizão antiassíria, Isaías vai ao encontro de Acaz acompanhado por seu filho Sear-Iasub (= Um-resto-voltará), indicação ou sinal de esperança frente à crítica situação que se desenha. Acaz está cuidando das defesas de Jerusalém. Segundo Isaías, a dinastia davídica está ameaçada por dois fatores: os planos inimigos e o medo do rei. Os planos inimigos fracassarão, o temor e as alianças políticas farão o rei de Judá fracassar. O que dá estabilidade é a fé a confiança em Iahweh.




O que Isaías diz a Acaz, segundo os vv. 4-9 do capítulo 7, é o seguinte:
Toma as tuas precauções, mas conserva a calma e não tenhas medo nem vacile o teu coração diante dessas duas achas de lenha fumegantes, isto é, por causa da cólera de Rason, de Aram, e do filho de Romelias, pois que Aram, Efraim e o filho de Romelias tramaram o mal contra ti, dizendo: Subamos contra Judá e provoquemos a cisão e a divisão em seu seio em nosso benefício e estabeleçamos como rei sobre ele o filho de Tabeel.



Assim diz o Senhor Iahweh:



Tal não se realizará, tal não há de suceder,
porque a cabeça de Aram é Damasco, e a cabeça de Damasco é Rason; (...)
A cabeça de Efraim é Samaria e a cabeça de Samaria é o filho de Romelias.
Se não o crerdes, não vos mantereis firmes.
Parece faltar alguma coisa ao texto. Há várias propostas:



e a cabeça de Jerusalém é Y-H-W-H
ou
e a cabeça de Jerusalém é a casa de Davi
ou
mas a capital de Judá é Jerusalém
e a cabeça de Jerusalém é o filho de Davi.

E o que diz o segundo bloco, Is 7,10-17?


Is 7,10-17 relata novo encontro de Isaías com Acaz, desta vez, talvez, no palácio, no qual o profeta oferece ao rei um sinal de que tudo se arranjará diante da ameaça siro-efraimita. Com a recusa do rei em pedir um sinal a Y-H-W-H, Isaías muda de tom e relata a Acaz que Y-H-W-H, por própria iniciativa, dar-lhe-á um sinal. Que consiste no seguinte: a jovem mulher ('almâh) dará à luz um filho, seu nome será Emanuel (Deus-conosco) e ele comerá coalhada e mel até que chegue ao uso da razão. Até lá Samaria e Damasco serão destruídas. Dizem os vv. 14-16:
Pois sabei que o Senhor mesmo vos dará um sinal ('ôth):
Eis que a jovem está grávida (hinnêh hâ'almâh hârâh)
e dará à luz um filho
e por-lhe-á o nome de Emanuel ('immânû 'êl).
Ele se alimentará de coalhada e de mel
até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem.
Com efeito, antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem,
a terra, por cujos dois reis tu te apavoras, ficará reduzida a um ermo.
Os LXX, na sua versão grega da Bíblia, traduziram 'almâh por parthénos (= virgem). Mt usou a versão dos LXX (cf. Mt 1,23): Idoù he parténos (= a virgem) en gastrì hécsei (= conceberá) kai técsetai hyón... Entretanto, a palavra hebraica para designar virgem é bethûlâh. A palavra 'almâh significa uma jovem mulher, virgem ou não. Em muitos casos designa uma mulher jovem já casada. Além do que esta jovem é uma pessoa concreta, conhecida e, provavelmente, presente na ocasião, porque o texto diz: Eis aqui (hinnêh) a jovem....



Do que é razoável concluir que a mulher aqui chamada de 'almâh é muito provavelmente a jovem rainha, talvez designada assim antes do nascimento do primeiro filho. É bem provável que o menino seja Ezequias, filho de Acaz. Isaías falou a Acaz nos primeiros meses de 733 a.C., e Ezequias teria nascido no inverno de 733-32 a.C. O nascimento do menino garante, desta maneira, a continuidade da dinastia davídica, atualizando a promessa e resumindo a aliança de Iahweh com o povo através de seu nome, Emanuel ('immânû 'el), que evoca fórmula freqüente no AT, especialmente no deuteronomista



Dt 20,4: Porque Y-H-W-H vosso D´us marcha convosco
Js 1,9: Porque Y-H-W-H teu D´us está contigo
Jz 6,13: Se Y-H-W-H está conosco (weyêsh Yhwh 'immânû)
1Sm 20,13: E que Y-H-W-H esteja contigo
2 Sm 5,10: Davi ia crescendo, e Y-H-W-H, D´us dos Exércitos, estava com ele.


Por outro lado, o sinal não seria, segundo alguns, de salvação, mas de castigo. Acaz é rejeitado porque não confia em D´us. O alimento do menino, do mesmo modo, supõe um período de devastação e miséria em Judá, como conseqüência da política filo-assíria de Acaz. É mais provável, entretanto, que seja um alimento de tempos de abundância, como sugerem as passagens de Ex 3,8.17 e 2Sm 17,29.

Isaías volta a falar do nascimento de Ezequias?


Sim. Em Is 8,23b-9,6. O começo deste belíssimo poema nos coloca no ambiente adequado: menciona as três regiões de Israel conquistadas entre 734 e 732 a.C. por Teglat-Falasar III. São Zabulon (caminho do mar), Neftali (o além-Jordão) e a Galiléia (o distrito das nações). Isaías fala destas regiões para despertar a esperança: Y-H-W-H, que humilhou estas terras, as cobrirá de glória. E o povo, que vivia nas trevas e na tristeza, viverá na luz e na alegria. Uma alegria enorme, que é causada pelo fim da opressão - o jugo, a canga e o bastão do opressor foram quebrados -, pelo fim da guerra (a bota e o uniforme militar foram queimados) e, principalmente, pelo nascimento de um menino em Judá. Diz 9,5:


Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado,
ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este nome:
Conselheiro-maravilhoso (peleh yô'ts), Deus-forte ('el gibôr),
Pai-eterno ('abhî'adh), Príncipe-da-paz (sar shâlôm).

Este menino é, sem dúvida, um personagem da casa real. Confirmam-no os quatro títulos que lhe são atribuídos. Títulos muito discutidos, em que alguns vêem características sobre-humanas e messiânicas. Mas que na realidade parecem caber bem aos reis, segundo a mentalidade da época: a sabedoria do rei na administração aparece no título de Conselheiro, sua capacidade militar em Deus-forte, enquanto o zelo pela prosperidade do povo o caracteriza como Pai, expressando Príncipe-da-paz sua preocupação com a felicidade do povo. E o v. 6 esclarece que este menino é da "casa de Davi" e caracteriza suas ações: governará com direito (mishpât) e justiça (tsedâqah). Por isso, a maioria dos especialistas acredita tratar-se de Ezequias. Talvez por ocasião de seu nascimento, anunciado em 7,10-17. Ezequias teria nascido no inverno de 733/32 a.C.


Mas se ainda deixarmos este texto da septuaginta e nos apoiarmos que verte da Biblia hebraica o trecho seria fielmente transliterado por:

" Porque uma criança nos nasceu, e um filho é dado a nós, cujo governo está nos seus ombros: e o nome dele é chamado o Mensageiro de grande deliberação; porque eu trarei paz aos príncipes, e saúde para ele". Um texto tal como encontrado em Bíblias produzidas pelas seitas judaicas que vertem dos manuscristos mais antigos.

E 11,1-9 ainda trata das expectativas de Isaías a respeito de Ezequias?



Parece que o ponto de referência do profeta continua sendo um rei da época, descendente de Davi, que salvaria o país da catástrofe. O texto fala de um personagem régio (v.1), de suas qualidades (v.2), de sua atuação (vv. 3b-5), da instauração de uma nova realidade (vv. 6-8) para concluir que então haverá em Israel conhecimento de Iahweh. Este personagem esperado, fiel a Iahweh, vai instaurar um reino de justiça e paz, onde o pobre e o oprimido serão protegidos contra a prepotência dos poderosos. Justiça e paz que são simbolizadas, no poema, pela convivência harmoniosa de animais selvagens e domésticos. A identificação deste personagem da família davídica é problemática. Alguns acreditam que o poema trata da utopia profética de Isaías por ocasião da coroação de Ezequias como rei em 716/15 a.C. Outros defendem que se Ezequias fora o objeto da esperança de Isaías de tirar o país da crise, como aparece em 7,1-17 e 8,23b-9,6, agora, decepcionado com sua política pró-egípcia que acaba provocando a invasão do assírio Senaquerib, pensa em alguém que no futuro possa resgatar Israel.
[créditos destas constatações : prof.Airton José]


Genealogia forjada e conseqüências ilusitadas:



Mateus (1:11,12) inclui Jeconias entre os ancestrais de Cristo, o que impede Jesus de pleitear o trono de David, diante do impedimento de os descendentes de Jeconias poderem ser reis em Judá, por determinação divina (Jeremias 22:24-30).

Maria não é apresentada, nos evangelhos, como descendentes de David, mas apenas José, que é chamado, textualmente, de “filho de Davi” (Mateus 1:20; Lucas 1:27; 2:4, 5). Na verdade, Maria era parenta de Isabel, que foi chamada de uma “das filhas de Arão” (Lucas 1:5, 36), ou seja, Maria também era descendente de Levi, o que mostra que David não era ancestral de Jesus, situação que anularia, para Jesus, qualquer perspectiva messiânica, caso fosse buscada pela via materna. Como sabido, a dinastia davídica se concretiza apenas pela linhagem paterna (2 Samuel 7:11-29; Salmo 89:35-37; Jeremias 23:5 etc), e os evangelhos, por sua vez, mostram que Jesus não era filho biológico de José (Lucas 3:23; Mateus 1:18-25).




concepção pelo Espírito ipossibilita a descendência paterna David -Salomônica predita para o Messias





-Ida ao Egito, na tentativa de fazer parecer um novo Moisés


A fraudulenta aplicação de Hoshea (Oséias) 11:1 ao menino Jesus, em que fuga para o Egito, apresentada apenas no evangelho de Mateus como uma determinação dada por meio de um anjo, em sonho, a José (Mateus 2:13-15). Segundo a narrativa, D-us não teria encontrado outro meio para salvar o “Seu Filho”, senão pela violação de Sua Torah, na qual o Eterno determina que, entre os deveres de um rei judeu, está a proibição de fazer o povo retornar ao Egito, porque a Mitzvah é clara: “Nunca mais deveis retornar por este caminho” (Devarim 17:16). A invenção da ida dos pais de Jesus ao Egito, vendo-se o assunto sob óptica mais benévola, não poderia jamais acontecer, diante da ameaça do Profeta Yieshayahu (Isaías): “Ai dos que descem ao Egito em busca de Socorro...Os que não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Eterno” (Yieshayahu) 31:1; ver 30:1, 2). Na verdade, a Torah considera a ida ao Egito, ainda que em busca de socorro, como um dos mais graves castigos em razão de ignominiosos pecado praticados contra o D-us de Israel (Devarim 28:68), uma verdadeira negação da Primeira Pronunciação: “Eu sou o Eterno, teu D-us, que te fiz sair da Terra do Egito, portanto, é uma traição ao D-us Libertador!” É retornar à terra da escravidão!




-PROFECIAS CITADAS ERRONEAMENTE


*O evangelista Mateus (27:9) disse que o Profeta Jeremias profetizou sobre as 30 moedas de prata; realmente uma pena, pois quem predisse isso foi o profeta Zacarias (11:12);



*O perssonagem Jesus disse que João Batista era o prometido Profeta Elias, que deveria vir antes do terrível Dia do Eterno (Mateus 11:12-14; 17:10-13); João Batista, porém, desmentindo , disse: “Eu não sou Elias” (João 1:19-21). Obviamente que João estava certo, porque a promessa não era do nascimento de uma criança, que assumiria apenas o modus operandi do Profeta, mas da vinda do Profeta Elias, ele próprio (Malaquias 4:5, 6 [traduções cristãs]; Malaquias 3:23, 24 [nas Bíblias hebraicas]);




-VISÃO DOBRADA:

Dois cegos, duas multiplicações,uma jumenta e eum jumentinho tudo em discrepância dos demais.


-RESSUREIÇÃO DOS MORTOS CITADA


Este é um aspecto muito sutil dos escritos em Mateus, ele diz que quando da morte de Jesus os corpos dos santos que estavam nas sepulturas ressuscitaram, mas segundo Daniel todos os mortos bons e maus teriam que ressuscitar para serem julgados e a partir daí ser instaurado o novo Reino da casa de David, se apenas alguns ressuscitaram para onde foram e porque todos os outros igualmente não apareceram, sim aqui é mais uma parte da grade da midrash que tenta fazer parecer que foi cumprida mais uma das profecias.


-CEGOS VENDO COXOS ANDANDO E MUDOS FALANDO

Este também traz problemas similares ao do anterior:não era apenas alguns que segundo as profecias seriam curados mas todas as pessoas no mundo pois Deus deveria acabar com todos os sofrimentos na época do Messias.



-MURO QUE NÃO CAIU




“Em verdade vos digo não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mateus 24:2). As pedras do Kotel HaMaaravi continuam umas sobre as outras. A profecia de Jesus falhou espalmadamente?


Muro das Lamentações, era a parede Ocidental do Templo





-TERRA CHATA

O Tana”ch ensina que o planeta Terra tem forma arredondada(Isaías 40:22; Jó 26:10). O “Novo Testamento”, por sua vez, mostra o planeta possuindo forma plana, como se de um “monte muito alto” fosso possível ver-se todos os países e sua glória (Mateus 4:8).





Terra segundo a Tana'ch


Terra segundo o Novo Testamento


DE VOLTA PARA O FUTURO

Um exemplo é a deturpação do relato do historiador judeu Flávio Josefo, no livro Guerra dos Judeus contra os Romanos (cap. 19, parte 321), sobre a morte de um homem chamado Zacarias, filho de Baraquias, no Templo, evento que ocorreu quase quarenta anos depois da morte de Jesus. No entanto, ao escrever seu evangelho,“Mateus” apresenta Jesus dizendo que Baraquias era pai do Profeta Zacarias, sacerdote assassinado no pátio do Templo, em Jerusalém. Houve uma tremenda confusão em Mateus 23:35, porque o Zacarias morto a mando do ímpio rei Yash (Jeoás), tinha por pai Yehoiada, como se pode ver em Divrey Hayamim [2 Crônicas] 24:20. Assim, o Mateus tomou como matéria de fundo do seu relato um evento ocorrido muito depois da morte de Jesus, e por isso, ou Mateus não sabia que o Profeta Zacarias, que não é o mesmo escritor do Livro de Zacarias, tinha por pai outro homem.
E por aí vai a lista de equívocos no livro de Mateus é muito maior....

ESCRITOS DE LUCAS

Ao contrário do que possa parecer constituíse de uma única obra [ Evangelho+ Atos ]que por questões didáticas foi separado por Jerônimo em dois livros distintos...

Toda a obra é destinada a Teófilo: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de ACURADA INVESTIGAÇÃO DE TUDO DESDE SUA ORIGEM, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, UMA EXPOSIÇÃO EM ORDEM, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lucas 1:1-4) –Segundo os escritos de Flávio Josefo este Teófilo foi um Sumo sacerdote Judeu alguns anos antes da que da Templo.




E Lucas quem foi? Apostolo com certeza não foi, dizem que foi um discípulo da seita de Paulo e que nem chegou a ver os ensinamentos pessoalmente, segundo a tradição foi um médico. E esta condição de Médico amigo dos sacerdotes discípulo de um “ex” fariseu, nos gera um ponto nesta obra a se pensar:que isenção se pode esperar de uma obra como esta?




Lucas segundo os católicos





A impressão que se tem, logicamente, é que os escritos de Lucas, diante das palavras de abertura , esgotaram todo o ensino de Jesus e seria mais completo do que todos os demais evangelhos. Mas isso não é verdade. Trata-se de claro sofisma.

Com efeito, o mais importante milagre de Jesus, relatado no Evangelho de João, ou seja, a ressurreição de lázaro, após quatro dias de decomposição de seu cadáver (João 11:1-53), não mereceu uma única linha no Evangelho de Lucas, apesar de ele Ter feito uma “acurada investigação de tudo desde sua origem”. Seria Lucas o “o médico armado” mencionado por Paulo como um de seus companheiros e viagem? (Colossenses 4:14). Nesse caso, como médico, Lucas não engoliu a magnitude desse assombroso milagre. Ou nada havia, na época em que compôs seu relato, sobre esse fantástico fenômeno sobrenatural. É estranho ainda, o fato de ter Lucas deixado de incluir, em seu exaustivo trabalho, nada menos que quartoze parábolas de Jesus, encontradas em outros evangelhos.


PROBLEMAS DIRETOS DO EVANGELHO

-nascimento virginal CTRL+C+CTRL+V de Mateus com todos os seus problemas

-Genealogia não incluindo Salomão

-Ordem inversa da Ceia Judaica e distoando dos demais evangelhos



- Os constantes ataques contra os fariseus, de parte de Jesus, realmente mostram que ele não cumpria nem sequer o que ensinava, quanto a não retaliar os inimigos. Segundo Mateus e Lucas, o mestre foi muito além, põe os “filhos do reino” – os judeus – no inferno, e os gentios são contemplados, no Mundo Vindouro, com a vida eterna junto com Avraham, Yitzchak e Yaakov, e todos os Profetas (Mateus 8:11 12: 13:28, 29) assim ao invés de serem os judeus os reunidos dos quatro cantos da Terra, com predito (Isaías 43:5-7; 49:12), a igreja pretende ser destinatária, no lugar dos israelitas, das promessas de restauração e, para isso, transformou os gentios em substitutos dos filhos de Avraham. No entanto, no Propósito Divino, os não-gentios são chamados a participar da alegria do Povo de Israel, o Povo salvo pelo Eterno, e não a usufruir a a Redenção, exclusivamente, ou como substitutos dos judeus (Devarim 32:43; 33-28, 29).

- Jesus afirma, em Lucas 16:16, que a Torah e os profetas vigoraram apenas até João Batista. Mas, espere! Mesmo assim, Jesus afirma que não cairá um yud [menor letra do alfabeto hebraico] da Torah, e isso no versículo seguinte! (Lucas 16:17)

- Jesus disse que os gentios seriam seus assassinos (Lucas 18:31-33); depois, diz que seriam os próprios judeus que o matariam (Lucas 20:13, 14);

- Lucas discorda,dos demais quanto a ascensão que segundo ele ocorreu em Betânia, perto de Jerusalém, onde morava o discípulo amado, (Lucas 24:50-52; João 11:1,3, 36), ao passo que mateus e marcos afirmam que ascensão de Jesus teria ocorrido na Galiléia, onde proferia suas últimas ordens (Mateus 28:16-20; Marcos 16:7, 19);

-A ressureição de Jesus descrita em Lucas não se encaixa de forma alguma ao dos outros evangelhos

Existem muitos outros , mas a lista ficaria grande demais, vamos dar uma olhada no segundo capítulo desta Obra?


PROBLEMAS IMEDIATOS COM ATOS

-A morte de Judas difere enormemente dos demais: ao invés de ter se matado numa forca aparece como se espatifando num penhasco;

-Judas mesmo teria comprado o campo do oleiro discordando de Mateus que dizia que foram os sacerdotes que o fizeram


- De fato, quando o apóstolo Pedro valeu-se do texto de Devarim 18:15-19, para “provar” que Jesus era o prometido Profeta, como lemos em Atos dos Apóstolos 3:22 e 23, o mesmo fazendo o discípulo Estevão em Atos 7:37, fica evidente uma questão judaica indestrutível por qualquer argumento contrário: o Profeta Prometido não poderia ser diferente ou mais importante do que Mosheh, seria um homem como Mosheh, não um deus encarnado: seria um judeu submisso a D-us, e jamais um Profeta teria maior glória do que Mosheh em Israel, como está escrito na Torah. Com efeito, o ponto essencial é este: “Um Profeta semelhante a mim” (Devarim 18:15, 18). Como o escritor da Carta aos Hebreus atribuiu divindade a Jesus, este não é o “Profeta semelhante a Mosheh”, desqualificando a Jesus, destarte, de ser o Prometido Messias. O verdadeiro mashich, ainda que realize obras mais poderosas do que as feitas por Mosheh, sujeitar-se-á, sempre, aos escritos mosaicos, pregado por Paulo, que acusa a Torah de cegar os judeus! (Gálatas 3:5;2 Coríntios 3:7, 8, 13-16)

- Um dos segmentos cristãos que mais crescem é o pentecostal, que tem escopo no “Dom de línguas”, ou seja, balbuciam sons ininteligíveis, que “só D-us entende” (1 Coríntios 14:2). A origem da crença seria a Festividade de Pentecoste (Chag Shavuot) registrada em Atos 2:1-21. Na ocasião, os discípulos presentes, que teriam recebido o espírito santo, falaram, diferentemente do que Paulo escrever aos coríntios, línguas humanas (Atos 2:6-11). Mas, a confusão aumenta quando Lucas cita que Pedro faz uma pregação para esclarecer que o fenômeno de cada pessoa ouvir os discípulos falarem em suas respectivas línguas fora predito pelo Profeta Joel (Atos 2:14-21). Mas o profeta Joel nada disse sobre alguém falar em línguas, sejam conhecidas ou desconhecidas (Joel 3:1, 2, texto hebraico; 2:28-32, texto cristão). A mais grave falsificação da profecia de Joel ocorreu quando Pedro corta (conforme Atos 2:21) a parte principal de Joel 2:32 (texto cristão), que declara que “no Monte Tzyion, em Yierushalayim, estarão os que forem salvos, como o Eterno prometera, e entre os sobreviventes, aqueles que o Eterno chamar”. Atualmente, cristãos estudiosos de textos neotestamentários já expuseram a fraude de Marcos 16:17, que diz que falar em línguas é um dos sinais da fé em Jesus – e estão retirando o texto de Marcos 16:9-20 das Bíblias cristãs, denunciando-o como falsidade! Esse texto induziu os seguidores da seita cristã O Templo do Povo, liderada por Jim Jones, em Jonestown, na Guiana, em novembro de 1978, a cometer suicídio, bebendo suco de fruta com cianureto – pois Marcos 16:18 afirma que os cristãos não morrem se beberem veneno!

- Quantas pessoas, descendentes de Yaakov (Jacó) foram aoEgito? A Torah informa que foram setenta almas (Gênesis 46:27; Êxodo 1:5; Deuteronômio 10:22); o “Novo Testamento”, em Atos 7:14, declara que foram setenta e cinco almas, inventando mais cinco pessoas desconhecidas.

- O discípulo Estêvão, cuja aparência “era como o rosto de um anjo” (Atos 6:15), além de inventar as cinco pessoas no número dos hebreus (Atos 7:14; Deuteronômio 10:22), Israel e da nossa História – e inventou que Abrahão havia comprado o túmulo, para sepultar Sarah, em Siquém, no Norte de Israel, e que os vendedores foram os filhos de Emor (Atos 7:15, 16), mas, na verdade, o túmulo está localizado em Chevron (Hébron), no Sul, e o vendedor foi Efrom, filho de Hete (Gênesis 23:7-20; 50:13);

-Aparece Paulo , Pedro & Cia concordando com o fim da maioria dos mandamentos o que seria totalmente do esperado para o período pós Messiânico: a Doutrina do Messias teria de trazer a Torah aos corações dos homens e não ao contrário

- João escreveu que os soldados romanos pregaram Jesus na cruz (João 19:23), mas Lucas disse que foram os Judeus que pregaram Jesus na cruz e o mataram (Atos 2:23; 5:30);

- Quem era o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), naquele tempo, perante quem Jesus compareceu? Era Caifás? (Mateus 26:57); ou era Anãs? (Atos 4:6; Lucas 3:2);

- Segundo Paulo, a circuncisão é proveitosa para todas as coisas (Romanos 3:1, 2) e a pregava (Gálatas 5:11); mas ainda segundo Paulo, a circuncisão não serve para nada (1 Coríntios 7:19; Gálatas 6:15) e, mesmo assim, circuncidou a Timóteo, “por causa dos judeus” Atos (16:3)


- Paulo conhecia o Sumo Sacerdote, que lhe dera cartas de recomendação (Atos 9:1-2); mais tarde, Paulo mente, ao dizer que não conhecia o Sumo Sacerdote, pois, pela sua posição social e religiosa, decerto o continuaria conhecendo, ainda que tivesse sido substituído (Atos 23:1-5

- A ordem de batizar era “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19, 20); ordem que os discípulos não cumpriram ou não entenderam, pois batizavam apenas em nome de Jesus (Atos 2:38, 8:16, 10:48; 19:5);

Marcos

O evangelho de Marcos, o mais antigo remanescente? Atendo-se à sua forma final provavelmente datada de 90 EC mas contendo material central de 70 EC, ele omite, como já vimos, quase toda a biografia tradicional de Jesus, começando a história com João Batista dando um banho em Jesus, e terminando – nos manuscritos mais antigos - com mulheres correndo assustadas da tumba vazia. (A supostas aparições pós-ressureição relatadas nos últimos doze versículos de Marcos não são encontradas nos manuscritos mais recentes, embora ainda estejam impressas na maioria das Bíblias modernas como se fossem uma parte "autêntica" do evangelho de Marcos.) Além do mais, por ser "Marcos" um não-discípulo não-palestino, mesmo os pobres detalhes históricos ele que fornece não são confiáveis.

Dizer que o relato de Marcos é "pobre" é abrandar o caso. Não há realmente muita coisa no evangelho de Marcos, as lendas do nascimento, genealogia, maravilhas da infância, estão todas ausentes. Enquanto que o evangelho de Lucas toma 43 páginas na Nova Bíblia Inglesa, o de Marcos ocupa somente 25 páginas - meros 58% de quantidade de material! As histórias realmente crescem quando contadas novamente.

Eu afirmei que o desconhecido autor de Marcos não era Palestino nem discípulo, o que poderia fazer de sua história um simples boato. Que provas nós temos para fazer esta afirmação? Antes de tudo, Marcos não demonstra nenhuma compreensão própria da situação social da Palestina. Ele é claramente um estrangeiro, removido tanto do tempo como do espaço dos eventos que ele alega. Por exemplo, em Marcos 10:12, relata Jesus dizendo que se uma mulher se divorcia do marido e casa-se com outro, comete adultério. Como G. A. Wells, o autor de The Historical Evidence for Jesus 10 (As Provas Históricas de Jesus) declara,

Tal expressão não faria sentido na Palestina, onde só o homem podia obter divórcio. É uma regra para os leitores Cristãos não Judeus... que os evangelistas puseram na boca de Jesus para conferir a ela autoridade. Essa tendência de ancorar costumes e instituições antigas à suposta vida de Jesus representa um papel considerável na construção de sua biografia.Outra prova da não autenticidade de Marcos é o fato de que no capítulo 7, onde Jesus está discutindo com os Fariseus, descreve-se Jesus citando a versão de Isaías da Septuaginta grega para apoiar seu argumento no debate. Infelizmente, a versão hebraica é um tanto diferente da Grega. Em Isaías 29:13, em Hebraico, lê-se "seu temor para comigo consiste em mandamentos de homens, aprendidos de cor" enquanto que na versão Grega – e no evangelho de Marcos – se lê "em vão cultuam a mim, ensinando como doutrinas preceitos do homem" (Revised Standard Version). Wells observa com indiferença (p.13). "É muito improvável que um Jesus palestino conseguisse vencer uma discussão com judeus ortodoxos usando um argumento baseado numa tradução equivocada das escrituras deles". Sem dúvida!

Outro argumento poderoso contra a idéia que Marcos poderia ter sido testemunha ocular da existência de Jesus é baseada no fato que o autor de Marcos mostra uma profunda falta de familiaridade com a geografia Palestina. Se realmente tivesse vivido na Palestina não poderia ter feito os deslizes encontrados no evangelho. Se nunca viveu na Palestina, não poderia ter sido testemunha ocular de Jesus. A escolha é sua.

O erro geográfico mais absurdo que Marcos comete é quando conta a história exagerada sobre Jesus atravessando sobre o Mar da Galiléia e exorcizando demônios de um homem (dois homens na versão revisada de Mateus) e fazendo-os entrar em cerca de 2.000 porcos os quais, conforme a versão do Rei Jaime, "correram violentamente penhasco abaixo para dentro do mar, e se afogaram no mar."

Além da crueldade para com os animais demonstrada pelo amável e gentil Jesus e sua indiferença pela propriedade dos outros, o que está errado nessa história? Se sua única fonte de informação for a Bíblia do Rei Jaime, você poderá nunca saber. A versão do Rei Jaime diz que esse milagre ocorreu na terra dos gadarenos, enquanto que os manuscritos Gregos mais antigos dizem que aconteceu na terra dos gerasenos. Lucas, que não conhecia nada da geografia Palestina, também passa adiante esse pequeno absurdo. Mas Mateus, que tinha algum conhecimento sobre a Palestina, mudou o nome para gadarenos, em sua versão nova e melhorada, mas isso foi novamente melhorado para gergesenos na versão do Rei Jaime.

A esta altura o leitor deve estar atordoado com todas estas distinções entre gerasenos, gadarenos e gergesenos. Que diferença isso faz? Muita diferença com veremos.

Gerasa, o lugar mencionado nos manuscritos mais antigos de Marcos, está localizada a cerca de 50 km de distância das costas do Mar da Galiléia. Aqueles pobres porcos tiveram que correr uma distância 8 km mais longa que uma maratona para encontrar um lugar para se afogar! Nem mesmo lemingues precisam ir tão longe. Ainda mais se considerarmos que o perfil de um "penhasco" tem que ter no mínimo 45 graus, o que tornaria a elevação de Gerasa pelo menos seis vezes maior que Monte Evereste!

Quando o autor de Mateus leu a versão de Marcos, viu a impossibilidade de Jesus e sua gangue desembarcarem em Gerasa (que por sinal também ficava em outro país, o assim chamado Decápolis). Já que a única cidade na vizinhança do Mar da Galiléia que ele conhecia e que começava com G era Gadara, trocou Gerasa por Gadara. Mas mesmo Gadara dista 8 km da costa, e em um país diferente. Copistas posteriores dos manuscritos Gregos de todos os três evangelhos com porcos afogados (Mateus, Marcos e Lucas) melhoraram Gadara mais tarde para Gergesa, uma região que agora se sabe ter feito parte da costa oriental do Mar da Galiléia. Não é preciso falar mais nada sobre a confiabilidade da tradição bíblica.






Outro exemplo da profunda ignorância de Marcos da geografia Palestina é encontrada na história que ele fabricou sobre Jesus viajando de Tiro, no Mediterrâneo, para o Mar da Galiléia, 48 km por terra. De acordo com Marcos 7:31, Jesus e seus rapazes foram pelo caminho de Sidom, que fica 32 km ao norte de Tiro na costa do Mediterrâneo!! Já que para ir a Sidom e voltar seriam 64 km, isso significa que o mais sábio dos homens andou 112 km quando poderia ter andado apenas 48. É claro que ninguém jamais descobriria isso através da versão do Rei Jaime - que aparentemente ignorou o texto Grego que claramente diz – "Partindo das costas de Tiro e Sidom, ele chegou ao Mar da Galiléia..." Aparentemente os tradutores da versão do Rei Jaime também sabiam geografia. Pelo menos mais que o autor de Marcos!




* Evangelho secreto de Marcos




Que havia um evangelho secreto e uma iniciação realmente nos mistérios da religião agora conhecida como Cristianismo é dramaticamente atestado pelo "Evangelho Secreto de Marcos," encontrado em um manuscrito, descoberto por Morton Smith em 1958, no Monastério de Mar Saba, sudeste de Jerusalém. O texto grego achado por Smith parece originalmente ter sido composto ao término do segundo século por Clemente de Alexandria.10 Clemente está respondendo a um Teodoro que estava aborrecido por reivindicações de que havia um evangelho secreto de Marcos que era diferente da versão (oficial) canônica. Clemente lhe conta que realmente há um evangelho secreto usado pela igreja de Alexandria para iniciação nos mistérios Cristãos. Ele dá vários exemplos da matéria presente no evangelho secreto mas ausente no canônico. Um dos "segredos" mais interessantes revelado por Clemente nos fala:

...Jesus rodou a pedra fora da porta da tumba. E imediatamente, entrando onde o jovem estava, ele estendeu sua mão adiante e o levantou segurando-o pela mão. Mas o jovem, olhando para ele, se encantou e começou a suplicar se poderia estar com ele. E saindo da tumba eles entraram na casa do jovem, porque ele era rico. E depois de seis dias Jesus lhe disse o que fazer e à noite o jovem vem a ele usando um pano de linho em cima de seu corpo nu. E permaneceu com ele aquela noite, para Jesus lhe ensinar os mistérios do reino de Deus.11





10 - Titus Flavius Clemens (ca. C.E. 150 - ca. 211), Prominent early church father.
11 - Morton Smith, Clemente de Alexandria e o Evangelho Secreto de Marcos, Harvard Universidade Imprensa, Cambridge, Massachusetts, 1973, pág. 447.




João




A falta de confiabilidade dos evangelhos é enfatizada quando descobrimos que, com a possível exceção de João, os três primeiros evangelhos não dão indicações internas de quem os escreveu. Será que poderemos colher qualquer coisa de significância do quarto e último evangelho, o evangelho de João? Provavelmente não! Ele é tão fantasmagórico que dificilmente pode ser citado como prova histórica. Neste relato Jesus quase nem chega a ser um homem de carne e osso .

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus", o evangelho começa. Sem estrelas de Belém, sem embaraços com virgens grávidas, sem indicações nem mesmo de que Jesus tenha usado fraldas: puro espírito do princípio ao fim. Além disso, em sua forma atual, o evangelho de João é o último de todos os evangelhos oficiais.

O evangelho de João foi compilado por volta de 110 E.C., se seu autor tivesse 10 anos de idade quando da crucificação de Jesus no ano 30 E.C., deveria estar com 80 anos quando escreveu [N.T. 90 anos?]. Não só é improvável que ele tenha vivido tanto tempo, como é perigoso dar muita atenção às "memórias" coloridas, recontadas por um homem dessa idade. Muitos de nós somos muito mais jovens e temos a desagradável experiência de descobrir provas incontestáveis de que o que pensávamos ser claras lembranças de um evento estava espantosamente errado. Também podemos nos perguntar porque uma testemunha ocular de tantos milagres alegados em um evangelho esperaria tanto tempo para escrever sobre eles!

Com maior importância, há provas de que o Evangelho de João, assim como os de Mateus e Lucas, é também um documento composto, incorporando um "Evangelho dos Sinais" anterior, de antigüidade incerta. Outra vez perguntamos, se "João" foi testemunha ocular de Jesus, porque ele teria necessidade de plagiar uma lista de milagres feita por outra pessoa? Nem há qualquer coisa no Evangelho dos Sinais que pudesse nos levar a supor que ele fosse um relato de uma testemunha ocular. Ele poderia com a mesma facilidade estar se referindo aos milagres de Dionísio, transformando água em vinho, ou às curas de Asclépio. (deus Grego).


No mais ainda cita Jesus desenhando no pátio do templo , como se houvesse algum local neste pátio que não possuísse calçamento.

A inautenticidade do evangelho de João pareceria ter sido estabelecida acima de qualquer dúvida com a descoberta de que justamente o capítulo em que o autor do livro afirma ter sido "o discípulo a quem Jesus amou" (João 21:20) foi uma adição posterior ao evangelho. Especialistas demonstraram que o evangelho originalmente terminava nos versículos 30-31 do capítulo 20. O capítulo 21 – no qual o versículo 24 afirma que "Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro." - não é obra de uma testemunha ocular é uma fraude. O testemunho não é verdadeiro.




Os Evangelhos de modo geral se equivocam na hora de explicar a ressureição de Jesus:



Mateus 281 E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve.4 E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados e como mortos.

Marcos 161 E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo.2 E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol,3 e diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?4 E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas.6 Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.



Lucas 241 E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.2 E acharam a pedra do sepulcro removida.3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.4 E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.5 E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?



João 201 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.


Paulo e suas cartas

Cerca de 50 D.E.C, um evento inusitado mudaria o curso da história da humanidade. Na Antioquia, o Movimento para Jesus sofreu uma metamorfose rápida e súbita, de um movimento social de reforma política para uma religião com todas suas características próprias. Enquanto isso ocorria, uma conversão inaudita aconteceu - ou talvez a transformação ocorreu porque Saulo de Tarso foi convertido e evangelizou o grupo na posição de Paulo o Apóstolo. Como isso aconteceu nunca saberemos ao certo. Mas estudiosos laicos concordam praticamente com unanimidade que este grupo incluía os primeiros verdadeiros cristãos e que Paulo foi um dos primeiros se não o primeiro convertido. E o Movimento para Jesus da Antioquia tornou-se o primeiro dos que estudiosos de hoje chamam de cultos cristãos.

Seus escritos são os mais antigos que sobreviveram intactos. Datam de pelo menos duas décadas da suposta data da crucifixão. Dos livros do Novo Testamento atribuídos a Paulo, há somente alguns que peritos concordam de um modo geral ser produto seu. Entre eles estão Gálatas I e II e Tessalonicenses I e II, Coríntios, Romanos, Filemón, filipenses e possivelmente Colossenses. O resto dos livros do Novo Testamento que lhe são atribuídos foram escritos por autores posteriores buscando tirar proveito da sua fama e credibilidade.

O que é notável sobre estes escritos é que formam um quadro interessante sobre Paulo e os grupos que compunham o começo do cristianismo. Figuram entre as possibilidades apresentadas para justificar esse inicio a ignorância de Paulo sobre muitos dos detalhes importantes da vida de Jesus ou talvez esses detalhes são mitos que foram incorporados pelo cristianismo depois de Paulo ter escrito essas cartas.

As razões para a conversão de Paulo merecem uma explanação aqui. Saulo, o judeu antes da conversão, era um homem que se odiava intensamente. Ele não nos conta os motivos do ódio, mas de vez em quando, se descreve como sendo um pecador muito além de qualquer redenção possível. Um homem condenado aos olhos de Deus. Um homem indubitavelmente destinado ao inferno, e não havia nada que ele mesmo pudesse fazer a esse respeito, principalmente porque seus próprios "membros" se recusavam a cooperar. Não é sua perseguição aos cristãos que gera o ódio a si mesmo, é justamente o contrário. Algo perturbava muito Paulo. E esse algo esta definitivamente ligado a seu comportamento pessoal porque ele se intitula um grande pecador.

No decorrer dos séculos, muitas sugestões foram apresentadas para explicar esse auto ódio. Poucas são realmente convincentes. Todas parecem ter problemas sérios - com exceção de uma: a sugestão que Paulo era um homossexual enrustido. O homossexualismo não era amplamente condenado nesta região na época, mesmo assim podia ter sido uma interpretação pessoal sua das proibições em levítico que o levou a considerar-se um pecador por ser homossexual. Entretanto, quando ele passa pela sua conversão, percebe que pela graça de Deus, seu homossexualismo não importa mais, pois Deus ama todos igualmente. Digo isso depois de ter lido as referências no Novo Testamento nas quais Paulo fala de seu desamor e vergonha: suas palavras são profunda e surpreendentemente semelhantes às de outros homossexuais criados num ambiente cristão. Somente esta teoria explicaria todos os aspectos estranhos das atitudes de Paulo em relação à sexualidade - a tendência a um grau monástico de castidade, sua misoginia extrema (ver 1Coríntios 07:01, 07:27), o fato dele ter permanecido solteiro e ter incentivado outros a fazerem o mesmo, e as discussões freqüentes sobre o fato dos membros do seu corpo não cooperarem com seus objetivos espirituais, e seu desespero por não conseguir efetuar as mudanças que gostaria. Todas essas evidências corroboram a teoria do homossexualismo reprimido de Paulo. As outras teorias não explicam nem a metade de suas idiossincrasias.

Isto se encaixa com as provas mais que qualquer outra, e em segundo, porque os escritos de Paulo sobre esse assunto a corroboram mais ainda. Tudo realmente se encaixa. Faz sentido dentro do contexto. Pessoalmente, não me importo nem um pouco se Paulo era ou não homossexual; simplesmente tento achar uma teoria que melhor se encaixa com os fatos, e até o presente momento nenhuma se encaixa melhor. Se o leitor tiver uma melhor, estou mais que disposto a ouvi-lo. A busca pela verdade é a busca pelas evidências que mais se encaixam com os fatos e não as menos controversas, portanto se cristãos gostam ou não da teoria, ou se o autor é ou não gay, é totalmente irrelevante.



Se esta teoria for verdadeira, todo o alicerce do cristianismo se baseia no desamor ou auto ódio de um homossexual enrustido, incapaz de mudar a si próprio ou achar salvação autônoma, encontrando-a somente pela graça de Deus. Se essa teoria for verdadeira, tentem imaginar como a história do mundo teria sido diferente se Paulo não tivesse nascido gay e tivesse passado pelo auto ódio resultante de sua condição natural de nascimento.

Paulo fala, então, a partir da perspectiva de um cristão padecendo de um desamor crônico. Isso antes de virar um mito. Ele prega as doutrinas que irão praticamente moldar o cristianismo nos séculos vindouros, mas nada fala sobre os milagres que certamente promoveriam a fé ou dos detalhes da vida de Jesus que um evangelista naturalmente usaria para converter. Ele não fez isso porque na verdade essas histórias ainda não existiam. Elas só surgiriam depois, quando os evangelhos foram escritos.

De acordo com a tradição, o trabalho de São Saulo são 13 das cartas no N.T. Infelizmente, os literatos bíblicos e experts em computação trabalharam nessas cartas e concluíram que só se pode demonstrar que quatro delas são do mesmo autor, presumidamente Saulo. g Estas são as cartas conhecidas como Romanos, I e II Coríntios e Gálatas. A essas poderíamos acrescentar uma nota resumida a Filemon, um proprietário de escravos, Filipenses, e I Tessalonicenses. Pode ser demonstrado que as demais epístolas assim denominadas Paulinas foram escritas por autores diferentes e posteriores, e assim podemos jogá-las fora agora mesmo e não nos preocuparmos com elas.

Saulo nos diz em II Coríntios 11:32 que o Rei Aretas dos damascenos tentou prendê-lo devido à sua agitação Cristã. Uma vez que é sabido que Aretas morreu no ano 40 E.C, isso significa que Saulo tornou-se Cristão antes dessa data. Então, o que descobrimos sobre Jesus através de um homem que se tornou Cristão pelo menos de dez anos depois da alegada crucificação? Muito pouco provável.


Uma vez mais, G. A.Wells, no livro The Historical Evidence for Jesus [pp. 22-23], resume as coisas de forma tão sucinta que eu o transcrevo textualmente:
As... cartas Paulinas..são tão completamente silenciosas a respeito dos eventos que foram mais tarde registrados nos evangelhos como se sugerissem que esses eventos não eram do conhecimento de Paulo que, todavia, não poderia ignorá-los se tivessem realmente ocorrido.

Estas cartas não fazem nenhuma alusão aos pais de Jesus, muito menos ao nascimento através de uma virgem. Nunca se referem a um local de nascimento (por exemplo, chamando Jesus de "de Nazaré" ). Não dão indicação das datas ou locais de sua existência terrena. Não se referem a seu julgamento diante de um oficial Romano, nem a Jerusalém como local de execução. Não mencionam João Batista, nem Judas nem Pedro que negou seu mestre. (Naturalmente elas mencionam Pedro, mas não deixam implícito que ele tenha conhecido Jesus enquanto estava vivo mais que o próprio Paulo o teria conhecido).

Estas cartas também não mencionam qualquer milagre que Jesus supostamente tenha feito, uma omissão particularmente impressionante, uma vez que, de acordo com os evangelhos, ele teria feito tantos...

Enquanto o Cristianismo moderno trombeteia sua mensagem abertamente e para todos, com pouca preocupação com os desinteressados em ouvir suas "boas notícias", não era assim no princípio. Uma leitura cuidadosa das epístolas Paulinas e dos evangelhos (suplementados pelas modernas descobertas de documentário) mostram que o Cristianismo começou como um culto de mistério, repleto de iniciações, segredos e níveis múltiplos de doutrinação.

A palavra mistério (em grego, : musterion'o que é conhecido só por iniciados') ocorre vinte e sete vezes no Novo Testamento oficial e quase todas estas ocorrências demonstram a existência de uma infra-estrutura secreta no culto nascente.


E os discípulos vieram e lhe disseram, "Por que razão falas tu para eles por parábolas?" Ele respondendo lhes disse, "Porque a vós outros é dado saber os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é concedido." [Mateus 13:10-11]


Os versos oscilantes agora costumeiramente imprimidos ao término da Epístola para os romanos (mas colocados em outros lugares em vários manuscritos antigos) contam que "aquele segredo divino (musterion) foi mantido em silêncio muito tempo mas agora foi aberto..." [Nova Bíblia Inglesa]

Paulo o mistagogo é muito evidente em passagens como I Cor. 2:6ff:
Agora nós estamos falando uma sabedoria entre esses que são maduros [i.e., pronto a ser iniciado], quer dizer, uma sabedoria que não pertence a esta era, nem aos senhores desta era7 que estão a ponto de desaparecer; mas falamos da sabedoria de Deus em mistério, sabedoria que foi encoberta, e que Deus predestinou antes das eras, para contribuir com nossa glória. Nenhum dos senhores desta era conheceu esta sabedoria... Mas assim como foi escrito, Coisas que nenhum olho viu e nenhum ouvido ouviu e que não ocorreram na mente humana, coisas que Deus preparou para aqueles que o amam - Deus de fato as revelou para nós através do Espírito...


I Cor. 4:1 fala dos "guardiões dos mistérios de Deus."
Paulo, o futuro iniciador de novatos nos mistérios nos enrolou também desde o terceiro capítulo de I Coríntios. "Eu não posso falar a você como eu deveria falar às pessoas que têm o Espírito," ele conta a seus não-completamente iniciados. "Eu tive que lidar com você meramente no plano natural, como crianças em Cristo. E assim eu dei a vocês leite para beber em vez de comida sólida, para a qual vocês ainda não estão prontos. Realmente, você ainda não está pronto para isto, porque vocês ainda estão no plano meramente natural." Os Coríntios de Paulo ainda estavam sendo alimentados com a história superficial; eles não estavam prontos para serem ditos os significados ocultos das coisas, talvez a verdade total relativa à natureza simbólica, e não física de "Cristo."


Outra característica importante das cartas de Paulo é que não é possível extrair delas que Jesus tenha sido um educador ético... em somente uma ocasião ele apela à autoridade de Jesus para apoiar um ensinamento ético, o qual os evangelhos também representam ter sido ensinado por Jesus.Acontece que o apelo de Saulo à autoridade de Jesus envolve precisamente o erro que encontramos no evangelho de Marcos. Em I Cor. 7:10, Saulo diz que "não eu mas o Senhor, [mando] que a mulher não se aparte do marido ". Isto é, a esposa não deveria pedir o divórcio. Se Jesus realmente tivesse dito o que Saulo lembra, e que Marcos 10:12 afirma que ele disse, seu público pensaria que ele era maluco – como Bhagwan diz – ou talvez tivesse sofrido um golpe na cabeça. É tudo o que temos a dizer a respeito do testemunho de Saulo. Seu Jesus é nada mais do que um magro boato, uma personagem lendária crucificada em sacrifício, uma criatura totalmente sem biografia confiável.

APOCALIPSE




Trata de um plágio aos escritos de Filon forjado entre 68 e 70 dC sendo amalgamado com outras crença mais antigas: como as semanas de Daniel , mesmo que de forma equivocada por erros de tradução, a besta terrível de Daniel , bem como os cavaleiros preditos por Zacarias: Zac.1.8."Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho; e ele estava parado entre as murtas que estavam na baixada; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, malhados e brancos". Assim como se pode dizer das profecias a respeito de Magogue nos capitulos.38 & 39 do livro do profeta Ezequiel.Cada elemento já existia antes tudo o que o autor teve a fazer foi costurar tudo com uma visão ocultista


Tomé



Livros de ditos atribuídos a Jesus eis um bem interessante que demonstra um autruismo elevado:



14. Jesus disse-lhes: "Se jejuardes, gerareis pecado para vós; se orardes, sereis condenados; se derdes esmolas, fareis mal a vossos espíritos.




Isso contrria boa parte do que D'us aconselhou aos homens por profetas como Isaías, bem como pelo próprio Moisés.




Mateus verssão Ebionita


Todos os mesmos erros do primeiro apenas com a diferença que dizem Jesus ser filho de José , mas não se toma o cuidado de eliminar o problema da descendência de Jeconias.




ORIGENS REAIS DO CRISTIANISMO




Introdução as seitas judaicas


Saduceus

Saduceus (grego: Saddoukaios; hebraico: bnê Sadôq, sadoquitas) é a designação da segunda escola filosófica dos judeus, ao lado dos fariseus.
Também para esta seita ou partido é difícil determinar a origem. Sabemos que existiu nos últimos dois séculos do Segundo Templo, em completa discórdia com os fariseus. O nome parece proceder de Sadoc, hierarca da família sacerdotal dos filhos de Sadoc, que segundo o programa ideal da constituição de Ezequiel devia ser a única família a exercer o sacerdócio na nova Judéia. De modo que, dizer saduceus era como dizer "pertencentes ao partido da estirpe sacerdotal dominante". Diferiam dos fariseus por não aceitarem a tradição oral. Na realidade, parece que a controvérsia entre eles foi uma continuação dessa hostilidade que havia começado no templo dos macabeus, entre os helenizantes e os ortodoxos. Com efeito, os saduceus, pertencendo à classe dominadora, tendo a miudo contato com ambientes helenizados, estavam inclinados a algumas modificações ou helenizações. O conflito entre estes dois partidos foi o desastre dos últimos anos da Jerusalém judia.


Farizeus




Fariseu (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico.

Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.



Mas na realidade é graças a este grupos que dispomos dos Talmudes como documentos históricos, em geral a linha farisaica reflete uma tentativa de novas interpretações da Lei a fim de criar um panorama de um judaísmo "melhorado".

Essênios

Os Essênios Os Essênios (Issi'im) ou Essénios, deriva da palavra egípcia Kashai, que significa "secreto". na grafia portuguesa européia, constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus.


Este tipo de organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó Akhenathon, o grande fundador da primeira religião monoteísta[diz-se que este monoteísmo do Egito foi motivado pelos milagres presenciados pelo êxodo Hebreu], sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive em Qumran. Nos escritos dos Rosacruzes, os Essênios são considerados como uma ramificação da "Grande Fraternidade Branca".

Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios dos Manuscritos do Mar Morto, as idéias dos essênios eram realmente originárias do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. Diz também que esta migração foi durante o periodo dos Macabeus pois sentiram ser errado a familha dos macabeus reterem o poder depois das vitórias contra os selêucidas[o rei macabeu a contar de João Hircano centralizava o trono , o sumo sacerdócio e o comando do exército de onde vinha a raiz do descontentamento os macabeus não eram descendentes de David para herdar o trono, bem como não eram descendentes de Arão para ocupar o sumo sacerdócio apesar da sua estratégia ter derrotado o maior exército da ásia menor]

No meio da corrupção que imperava, inicialmente os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso.



Procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Mas infelizmente com o passar do tempo foram se misturando em ideologia ao "essenismo" egípcio o que trouxe um grande misticismo para o meio: zorastrismo, estudo de espíritos, astrologia, partes de uma proto cabala . Assim como de certa forma agremiou-se um pouco da filosofia grega algumas regras da comunidade se parecem em muito como a aplicação prática das idéias de alguns filósofos gregos.Os essênios possuíam, muitos anos antes da época suposta ao aparecimento perssonagem Jesus, práticas e terminologias, ideologias e hábitos de vida que sempre foram consideradas exclusivas dos cristãos. Os essênios tinham a prática do batismo para remissão dos pecados pois não imolavam no Templo, e compartilhavam um repasto litúrgico de pão e vinho presidido por um sacerdote. Acreditavam na redenção e na imortalidade da alma.



"Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou alguns eruditos a confirmar que ele era essênio . É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus."Os Essênios não tinham criados, pois acreditavam que todo homem e mulher era um ser livre. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida conforme alguns preceitos zoroastristas. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias.A própria terminologia de Paulo como o visto anteriormente denuncia isto de iniciações e coisas do tipo.Mostrando uma linha clara que possa ter ligado as doutrinas de Paulo ao culto e ideologias essênias.

Para um essênio a voz, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente em meio a um culto místico. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornou os essênios figuras magnéticas e exóticas, conhecidas por suas vestes brancas. Eram excelentes médicos também. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho". Coisas que parecem estranhas no Novo Testamento não eram tão estranhas, como por exemplo, os exorcismos, ocupar-se do demônio. Era uma problemática da comunidade essênia.Eles acreditavam neste misticismo e incentivavam estes ritos heréticos.



Manuscritos de Qurman

Encontrados em grutas datando de 200 ac -100 dc


Regras de conduta aos totalmente iniciados quando aptos a retornar a comunidade

REGRAS DA COMUNIDADE DE QUNRAM COL. 1 (...) : E aos trinta anos se aproximará para arbitrar disputas e juízos, e para ocupar o seu posto entre os chefes de milhar de Israel (...) . E segundo sua inteligência e a perfeição de sua conduta cingirá os seus rins para manter-se firme prestando o serviço designado em meio aos seus irmãos. (...) ; COL. VI (...) : Em todo lugar em que houver dez homens do conselho da comunidade, que não falte entre eles um sacerdote; cada qual, segundo a sua categoria, sentar-se á diante dele, e assim se lhes pedirá seu conselho em todo assunto. E quando prepararem a mesa para comer, ou o *mosto para beber, o sacerdote estenderá sua mão por primeiro para abençoar as primícias do pão e do mosto.(...)




Mestre da Retidão




Uma figura Elucidativa para se quisermos entender as fontes do cristianismo é sem dúvida o Mestre da retidão ou da Justiça , perssonagem este que ficou sendo conhecido através dos manuscritros de Qurman conforme será estudado no que segue




O Manuscrito de Damasco ( CD ) datação 100 ªc. provável.
Ou
Preceito de Damasco ( 5 Q12, 6Q 15 e 4Q265-73)




Há semelhanças patentes nas declarações dos documentos: "Regra da Comunidade" e o "Pergaminho da Guerra" ,mencionando uma figura messiânica ( talvez duas ) que virão a "Damasco" - um "Interprete da Lei" chamado "Estrela" e um príncipe da linha de Davi - O Cetro - concentra-se depois no "Messias( o ungido ) de Aarão e Israel " Simão Bar Kochba denominou-se a "Estrela" e foi aceito por muitos como a encarnação do Messias de Aarão e Israel, supõe-se que ele foi , também, um descendente de Davi . Kochba, um valente guerreiro, enfrentou os inimigos com galhardia tornando-se num personagem de grande vulto na história hebraica. O "Manuscrito de Damasco" é concorde com a "Regra da Comunidade", execrando o casamento entre tios e sobrinhos e a "fornicação" , o comum durante a era Herodiana o que ajudou na datação do documento. As normas que este documento edita são idênticas às do manuscrito "Regras da Comunidade" , uma delas fere a "hipótese Essênia" , tão cara a de Vaux , pois fala do casamento e de filhos o que demonstra que o "Povo de Qumran" não era formado apenas por "essênios celibatários" .


Ainda segundo o documento se tem a linha de interpretação de que a "Damasco" citada no Novo testamento não é a cidade da Síria, helenisada e importante ( hoje, capital ) e sim Qumran, exemplo de um "Pesher"(comentário ) , para despistar os inimigos.Paulo , também, não foi à Damasco/Síria e sim a esta outra Damasco, segundo a técnica do "Pesher", ele converteu-se no "Caminho de Qumran". Neste documento surge o "Mestre da Justiça" (The Teacher of Rightheousness), o "Sacerdote Ímpio" ( The Wicked Priest ) que se desentenderão no que concerne a "Nova Aliança com Deus" feita na "Terra de Damasco". Esta controvérsia será descrita com clareza no "Pesher de Habacuc".
( Datação por hipótese:100 a.c -: ausência de comentários sobre os kittin (romanos) cuja invasão não aconteceu antes de 70 a.c. Geza Vermes - "Os Manuscritos do Mar Morto." ) .

O "Pesher"( comentário ) de Habacuc
( 1 Q p Hab

Uma verdadeira crônica da comunidade, relatando acontecimentos históricos. A disputa dos três personagens que se degladiam tendo por tema a "Nova Aliança"( Quatro outros textos falam, também, sobre o assunto ) . O assunto: A desobediência à lei, perpetrada por alguns dos pertencentes a Comunidade. Levados pela instigação do "Mentiroso" , quebram a lei e tornam-se desobedientes, o que desagrada ao "Mestre da Justiça". Há o outro personagem, um perverso, o "Sacerdote Ímpio".O "Consenso"(Equipe Internacional) e seus correligionários considerando o "Mentiroso" e o "Sacerdote Ímpio" como sendo a mesma pessoa. O professor Robert Eisenman prova que são dois indivíduos : O "Mentiroso" vive no seio da Comunidade e o "Sacerdote Ímpio" pertence ao templo. Eisenman considera que, além de "Mentiroso"o personagem é um traidor , porque foi aceito pelos comunitários e desertou deles. O "Sacerdote Ímpio" pertence ao templo é seu representante, o representante do "SISTEMA" do Templo e apesar de 'Ímpio", não traiu nada e nem ninguém.O "Sacerdote Ímpio" serve, também, como um Marco de datação , na hipótese de Eisenman : Se pertence ao Templo , o Templo ainda existia, o "Sacerdote Ímpio" agiu antes da destruição do Templo pelos romanos. Usando como base o"Pergaminho da Guerra", R.Eisenman arrazoa: ..."há referências que só podem indicar a Roma Imperial e não arepublicana, a Roma do século I A.D. Quais? Tropas romanas fazendo oblações aos seus deuses. Josefos testemunha esta prática nos seus livros históricos, como anterior ao tempo da queda do Templo em 70 a.d. Na Roma Imperial o próprio imperador tornou-se deus e os seus símbolos passaram a ser impressos ( ou a sua imagem ) nos estandartes das suas tropas. O "Pergaminho da Guerra" ,"do Templo" e o de "Damasco", portanto, indicam a era herodiana.Retorno da controvérsia encontrada no "Preceito de Damasco": O Ímpio é o Sacerdote da Iniquidade, e o Justo é o Mestre da Retidão...


O Mentiroso

O Pregador de Mentiras, que desviou a muitos para construir sua cidade de vaidades com sangue e para levar ao engodo toda uma congregação, fazendo com que muitos executassem um serviço de vaidades para sua glória pessoal, e que ficassem impregnados pelas (obras) ilusórias, para que seu trabalho fosse vão, e para que fossem punidos com o fogo por terem vilipendiado e desrespeitado os eleitos de Deus".
"Ai daquele que faz com que seus vizinhos bebam; que derrama seu veneno até embriagá-los, para olhar seus dias de festa(::,15)". Interpretação: (Geza Vermes) - "Isto diz respeito ao "Sacerdote da Iniquidade" que perseguiu o "Mestre da Justiça" até a casa do seu exílio para confundi-lo com sua fúria venenosa".Focaliza a disputa entre o "Mestre da Justiça" e o "Sacerdote Ímpio", já abordada no Documento de Damasco e acrescenta mais um personagem, o "Mentiroso". - "Eisenman demonstrou de forma efetiva que os últimos (o"Sacerdote Ímpio" e o "Mentiroso"), não são a mesma pessoa. O "Mentiroso", ao contrário do "Sacerdote Ímpio", surge
dentro da comunidade de Qumran, o "Sacerdote Ímpio" é um forasteiro". Eisenman elegeu São Paulo como o"Mentiroso" pela seguinte razão - "Foi penalizado por rejeitar a Lei da Aliança com Deus e por instituir o culto a Jesus.
Nos "Atos dos Apóstolos" aparecem duas figuras poderosas e combatentes entre si: Tiago = a Lei [o mestre ou o rabi justo ,persegido de fato por Anás II sumo sacerdote, perseguição esta que causou a sua morte] e Paulo = Nova Religião[mentiroso pois o mestre da comunidade gnóstica [cristã] [tiago] não queria nenhuma religião nova de vale tudo e sim a pureza do judaísmo que pudesse melhorar o homem]
"O "Mentiroso" escarneceu da Lei no meio de sua congregação inteira, "tirou muitos do bom caminho" e criou "uma congregação baseada na falácia", "estava carregado de obras de logro."
R. Eisenman prossegue - " O "Mentiroso" não ouviu a palavra que o "Mestre da Justiça" recebeu da boca de Deus." -Eisenman justifica-se e relata que estas foram "exatamente", - "As transgressões pelas quais Paulo foi acusado nos "Atos" - transgressões que conduzem, no final dos "Atos", à tentativa da comunidade contra a sua vida." - O especialista ressalta a supersensibilidade de Paulo diante de acusações de prevaricação e perjúrio e cita 2 Coríntios 11, 31, onde Paulojura que - "O Deus e Pai do Senhor Jesus... sabe que eu não minto." - Paulo se desespera e sente - " Um desejo obsessivo de se desculpar de acusações implícitas de falsidade." - R. Eisenman.


O evangelho de João possuí um trecho deveras interessante em seu intrólito quando removemos as adulterações, e ele serve para entendermos o principio real do cristianismo, baseado em estudos acurados podemos ter:

"No princípio era o Verbo. E o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.



"Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens.



"A luz resplandece nas trevas, e as trevas não o escondem (isto é, não escondem o fato de que a luz brilha nelas!)



"Houve um homem enviado por Deus, cujo nome foi Jonas (Johannes, no original em grego). "Ele veio como testemunha da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.



"Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: a saber, a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina todo homem.



"Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dela, mas o mundo não a conheceu (no masculino da Vulgata, para sugerir ‘Jesus’).




"Veio para o que era seu, e os seus não a receberam (idem). "Mas, a todos quantos a (idem) receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (e aqui os Romano-Alexandrinos acrescentaram: a saber, os que crêem no seu nome, isto é, no ‘Jesus’ que eles inventaram para servir aos seus próprios propósitos), os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

"E o Verbo se fez carne, e habitou em nós (a Vulgata aqui põe ‘entre’, o que muda totalmente o sentido da passagem) cheio de graça e verdade, e vimos a sua glória, glória como a do primogênito do Pai." (O Primogênito no caso se trata da primeira conciência criada, ou seja o"mais velho dos filhos da criação", Adão)

Tão cuidadosamente misturaram verdade e mentira que durante quase mil e seiscentos anos, todo cristão que procurou encontrar o "Verbo" em si mesmo — o único lugar onde poderia ser encontrado segundo autor deste intrólito— deparou, nos portais de sua alma, com este fantasma insidioso, esta blásfema quimera, este pesadelo teológico: "nosso senhor jesus cristo".

"Adora-me! — diz o Egrégora — "Eu sou o filho de Deus. Tu não és nada mais que uma criatura sem valor e pecadora, condenada desde o nascimento e destinada ao inferno não fosse por meu sacrifício; e sem mim nunca alcançarás o céu.

Fica evidente a uma análise superficial deste trecho sem adulterações que se trata da emanação boa que D'us colocou no interior do homem[parte da luz primordial] ao formar seu espírito que no caso habitava "em nós"e que deveria ser alcaçada. De onde podemos ver que se nesta época de fato existiu alguém capaz de influenciar ou mesmo de conduzir alguma doutrina ou interpretação nova este alguém foi João batista ou melhor Jonas batista. Mas como veremos abaixo ao cair da camuflagem que da primeira demão repleta de beleza espiritual até certo ponto aceitável mora uma grande heresia contra o Santo D'us.

Como disso tudo surgiu Jesus?

Isto começa provavelmente com os essênios , dos quais João batista fazia parte, nos ensinamentos restritos de alguns grupos se encontrava o mistério Yahshuah [Jehêshua] note como este termo é parecido com Yeshua do qual verte Jesus...E o que este termo pode ter a ver com o Jesus dos evangelhos canônicos?Bem, vejamos Yahshuah ao transliterar para o hebraico se torna YHShVH[י ה ש ו ה] e note que isto é uma corrupção do Teragrama Sagrado revelado a Moisés pois intercala o ש [shin] no centro do tetragrama . Segundo a antiga crença dos mistérios do gnosticismo essênio Shin é a letra que representa a um só tempo os elementos Fogo e Espírito, e, estando no centro de Y-H-W-H, equilibraria as Quatro Forças Elementais celestes, seria a emanação boa [luz] que habitaria em nós por der sido soprada na narina de Adão primordial quando D-us moldava o espírito humano a sua imagem e semelhança e quando equilibrada as quatro essências humanas a força resultante seria capaz de nos assemelhar o homem ao Adão celeste ao IHShVH deus Filho do D-us de Israel , mas se o fizermos devemos levar em conta que nos igualaremos ao primeiro pecador ao homem que igualou a sua linhagem a da serpente estaremos buscando a um homem primordial ao invés do D-us Absoluto, por isto a corrupção do Tetragrama sagrado forma o Pentagrama ocultista, o sinal do homem, a Estrela Flamejante de Baphomet[figura em antropomórfica com cabeça de bode que tem a morfologia do nome= a junção dos três demônios -deuses da antiguidade:Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloc; e Met, advindo do deus egípcio, Set.pode também ser representado pelo olho na pirâmide]; nela a chave cabalística do Tetragrammaton Cristão, INRI, que significa, entre outras coisas, Igne Natura Renovatur Integra, ou seja, Pelo Fogo a Natureza se Renova Inteiramente...[fogo do abismo onde mora a essência da destruição- a desobediência a D-us traz a desgraça por sobre a terra e não a Paz de D-us ] a outra palavra Cristo, Chrestos, significa "Bom" e "Ungido". Este era um título nobre nos Mistérios de Elêusis. O Iniciado tem sempre sido um sacerdote-rei desde a antiguidade; .


Assim temos uma síntese Yahshuah era o grau que um homem teria que adquirir para voltar a comunhão adâmica com todos o problemas gerados por isto , e Cristo era o titulo que acabava por conseguir na seita quando chegava ao grau mais avançado de "iluminação". ou seja para os cabalistas essênios e gnósticos gregos não havia homem mais nobre que um Yahshuah Chrestos que é um híbrido dos títulos pelos quais eles chamavam o Iniciado que alcançasse a esfera de Tiphereth[no culto ao deus sol o termo significa "sol em miniatura" o nível mais alto de adoradores desta divindade], o Filho — ou seja, a "sephira" ou plano de consciência que no Sistema Maçon corresponde ao Grau de Adeptus Minor, e, no Rito Escocês, ao 33° grau


Aqui podemos ver a doutrina essênia do homem a alcaçar a iluminação e o equilíbio das forças, e a corrupção do Tetragrama sagrado e a origem do pentagrama do ocultismo.




De acordo com os segredos místico, "ninguém atinge o Pai a não ser pelo Filho"; conseqüentemente, desde que todo Adepto Cristão evoca uma Encarnação de um Baphomet[ou a do própria essência humana primordial desejando alcançar o conhecimento pelo caminho mais "fácil", querendo fazer a sua própria salvação ignorando a D-us] , a distinção entre o Cristo Solar e o Cristo Interno é mera ilusão da totalidade do profano. "Ego sum qui sum", diz o Iniciado nos ritos — AHIH, EU SOU O QUE SOU.

Aqui podemos pensar no real significado pentagrama em assocação a Samael, ou satã: Adão podia ter tentado se igualar a D-us mas preferiu se igualar a essência do mal , portanto todos os que cultuam o pentagrama IHShVH[Yahshuah] tentatam se igualar a adão que é a mesma coisa que tentar se igualar ao maligno por mirarem seus esforços em uma figura humana e não em D-us. Assim os iniciados a estes ritos cultuam ao grande olho piramidal sobre o abismo[deserto] pois acreditam que a melhor maneira de se conectar a luz é sendo igual a totalidade das trevas. Isto também se explica pelos rituais com bodes pretos : segundo a Torah israel sacrificaria um bode branco pela remissão dos pecados e despacharia outro preto ao deserto para que ele levasse de volta ao maligno a essência do mal dos pecados de Israel. Assim sendo tudo se torna uma grande peverssão dos esinamentos dados a Moisés , apesar da idéia inicial ser interessante . Agora temos : o Tetragrama profanado, o homem se tornando trevas por querer ser iluminado, seria uma faca de dois gumes.


João Batista pregava a Luz que devia ser redescoberta dentro de cada homem para que pudessem ser feitos filhos de Deus e verem a luz como o primogênito de Deus viu ou seja como o primeiro homem viu , que seria a mesma coisa que dizer :como Samael o anjo das trevas viu , seria como um ponto negro para ver o mar de Luz , é uma doutrina exótica , mas herética João provavelmente rompeu com seus mestres essênios e decidiu espalhar as doutrinas do rito pela Judéia para as pessoas pobres e simples, cativou o povo com a filosofia humanista essênia, e agremiou discípulos, provavelmente fazia referências que: Yahshuah Chrestos deveria ser buscado e que quando fosse achado ele uniria o Espírito ao fogo, provalvelmente ele usava parabolas e simbologias para falar ao povo e falava mais claramente aos seus Discípulos mais íntimos. Provavelmente tenha tido uma postura um conservadora diante das Leis de Moisés talvez tentando uní-las aos ritos essênios nos quais cria.


Então ele morre e seus ensinamentos ficam confusos no meio do povo e duas correntes surgem para canalizar as idéias novas da nova aliança idealizada por João: a defendida por Tiago que mantém as bases de João conservadora e quer se restringir a judéia de forma a dissiminá-la de forma honesta e sem fugir dos preceitos da Lei para não desagradar a Deus e transformar o judaísmo .Por ele ficar na judéia desvirtuando os ensinamentos rabínicos alcançou o ódio do sumo sacerdote. E a outra defendida por Paulo que quer destruir as raízes do judaísmo, incita o descumprimento das Leis e defende o seu expansionismo por mundo a fora, é lógico que os dois se desentenderam um desfazia o que o outro fazia , um quebrava as regras do outro. Tudo se acaba quando Tiago é morto pelo sacerdote Anás II , Paulo sem seu oponente fez o que quiz com as doutrinas . Talvez por ter entendido mal as doutrians de João batista talvez por má fé.
[ref.Liber Aleph, Therion cap .71]

[ver também

THE DEAD SEA SCROLLS, AN INTRODUCTION, de R. K. Harrison.


LA MISA Y SUS MISTÉRIOS, de J. M. Ragón.
THE ARCANE SCHOOLS, de John Yarker.


ISIS UNVEILED, de Helena Blavatsky, seção sobre o cristianismo. ]

Mas todos falharam em ser mais claros para os judeus iletrados e para os gentios que nada sabiam daquelas idéias:o povo começou a pensar que o estágio Yahshuah Chrestos era uma pessoa que deveria ser alcaçada para se chegar a Deus, como nada falavam claramente o povo começou a especular fudindo e desvirtuando perssoangens antigos:

Jesus Ben Panteiri[Pandera , pantera]


O nome Hebreu para os Cristãos sempre foi Notzrim. Este nome é derivado da palavra hebraica neitzer, que significa broto ou rebento – um claro símbolo Messiânico. Já havia pessoas chamadas Notzrim no tempo do Rabbi Yehoshua ben Perachyah (c. 100 A.C.) Apesar de os modernos Cristãos afirmarem que o Cristianismo só começou no primeiro século depois de Cristo, é claro que os Cristãos do primeiro século em Israel se consideravam como sendo a continuação do movimento Notzri, que existia à cerca de 150 anos. Um dos mais notáveis Notzrim foi Yeishu ben Pandeira[ ou Pantera], também conhecido como Yeishu ha-Notzri. Os estudiosos do Talmude sempre mantiveram que a história de Jesus começou com Yeishu. O nome Hebreu para Jesus sempre foi Yeishu, e o Hebreu para "Jesus de Nazaré" sempre foi "Yeishu ha-Notzri" (o nome Yeishu é um diminutivo do nome Yeishua, e não de Yehoshua.)



Sabemos pouco sobre Yeishu ha-Notzri. Todos os trabalhos modernos que o mencionam são baseados em informação retirada do Tosefta e do Baraitas – escritos feitos ao mesmo tempo do Mishna mas não contidos neste. Porque a informação histórica respeitante a Yeishu é tão danosa para o Cristianismo, muitos autores Cristãos (e também muitos Judeus) tentaram desacreditar esta informação e inventaram muitos argumentos engenhosos para a explicarem. Muitos dos seus argumentos são baseados em mal entendidos e citações errôneas do Baraitas, e para se ter uma imagem exata de Yeishu devem-se ignorar os autores Cristãos e examinar o Baraitas diretamente.

A insuficiente informação contida no Baraitas é a seguinte: o Rabi Yehoshua ben Perachyah, num dado momento, repeliu Yeishu. As pessoas pensavam que Yeishu era um feiticeiro, considerando que ele tinha levado os Judeus a desencaminharem-se. Como resultado de acusações feitas contra ele (os detalhes das quais não são conhecidos, mas provavelmente envolveriam alta traição), Yeishu foi apedrejado e o seu corpo foi pendurado na véspera da Passagem[Páscoa]. Antes disto, ele foi exibido durante 40 dias com um arauto que ia à sua frente anunciando que ele iria ser apedrejado e chamando por gente para avançar e o defenderem. Todavia, nada foi trazido em seu favor. Yeishu tinha cinco discípulos: Mattai, Naqai, Neitzer, Buni e Todah.

Segundo o talmude babilônico em meados do reinado de Alexandre Janeu: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeishu[verte para yeshua que verte para jesus] [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)

No Tosefta e no Baraitas, o nome do pai de Yeishu é Pandeira ou Panteiri. Estes são formas Hebreu-Aramaicas de um nome Grego. Em Hebreu, a terceira consoante do nome é escrito quer com um dalet, quer com um tet. Comparando com outras palavras Gregas transliteradas para Hebreu mostra que o original Grego devia ter tido um delta como sua terceira consoante, e assim a única possibilidade para o nome Grego do pai é Panderos. Como os nomes Gregos eram comuns entre os Judeus durante a época dos Macabeus, não é necessário assumir que ele era Grego, como alguns autores fizeram.

A relação entre Yeishu e Jesus é corroborada pelo fato de que Mattai e Todah, os nomes de dois dos discípulos de Yeishu, serem as formas originais hebraicas de Mateus e Tadeu, nomes de dois dos discípulos de Jesus na mitologia Cristã.

José & Maria

O nome José para o nome do padrasto de Jesus é fácil de explicar. O movimento Notzri era particularmente popular entre os Judeus Samaritanos. Enquanto que os Fariseus estavam à espera de um Messias que seria um descendente de David, os Samaritanos queriam um Messias que viesse restaurar o reino nortenho de Israel. Os Samaritanos enfatizavam a sua descendência parcial das tribos de Efraim e Manassés, que descendiam do José da Tora. Os Samaritanos consideravam-se como sendo "Bnei Yoseph", i.e., "filhos de José", e como acreditavam que Jesus tinha sido o seu Messias, teriam assumido que era um "filho de José". A população de língua Grega, que tinha pouco conhecimento de Hebreu e das verdadeiras tradições Judaicas, poderia facilmente ter mal entendido este termo e presumir que José era o nome verdadeiro do pai de Jesus. Esta conjectura é corroborada pelo fato que de acordo com o Evangelho segundo S. Mateus, o pai de José se chama Jacob, tal como o do José da Tora.



Para se perceber de onde a história de Maria veio, teremos que nos virar para outra personagem histórica que contribuiu para o mito de Jesus, e que é ben Stada. Toda a informação que temos sobre ben Stada advém novamente do Tosefta e do Baraitas. Há ainda menos informação sobre ele do que sobre Yeishu. Algumas pessoas acreditavam que ele tinha trazido encantamentos do Egito num corte da sua carne, outros pensavam que ele era um louco. Ele era um trapaceiro e foi apanhado pelo método da testemunha escondida, sendo apedrejado em Lod.



No Tosefta, ben Stada é chamado ben Sotera ou ben Sitera. Sotera parece ser a forma Hebreu-Aramaica do nome Grego Soteros. As formas "Sitera" e "Stada" parecem ter surgido como más interpretações e erros de soletração ( yod substituindo vav e o dalet a substituir reish ).Como havia tão pouca informação acerca de ben Stada, muitas conjecturas surgiram sobre quem ele era. É conhecido da Gemara que ele era confundido com Yeishu. Isto provavelmente resultou do fato de que ambos foram executados por ensinamentos traidores e estarem associados à feitiçaria. As pessoas que confundiam ben Stada com Yeishu tiveram que explicar o porquê dele também ser chamado ben Pandeira. Como o nome "Stada" se parece com a expressão aramaica "stat da", que significa "ela desencaminhou-se", pensou-se que "Stada" se referia à mãe de Yeishu e que ela era uma adúltera. Conseqüentemente, as pessoas começaram a pensar que Yeishu era o filho ilegítimo de Pandeira. Estas ideias são de fato mencionadas na Gemara e são provavelmente mais antigas.[Shabbat 104b and Sanhedrin 67a in the Babylonian Talmud]



Como ben Stada viveu nos tempos Romanos e o nome Pandeira se assemelhava com o nome Pantheras encontrado entre os soldados Romanos, assumiu-se que Pandeira tinha sido um soldado Romano estacionado em Israel. Isto certamente explica a história mencionada por Celso.
O Tosefta menciona um caso famoso de uma mulher chamada Miriam bat Bilgah que casou com um soldado Romano. A idéia de que Yeishu tinha nascido de uma mulher judia que tinha tido um caso com um soldado Romano provavelmente resultou da confusão entre a mãe de Yeishu e esta Míriam. O nome "Míriam" é, claro, a forma original do nome "Maria". É de fato conhecido através do Gemara que algumas das pessoas que confundiam Yeishu com ben Stadta acreditavam que a mãe de Yeishu era "Míriam, a cabeleireira de mulheres".



O homem causou a fusão e também a confusão:


Tiberius Iulius Abdes Pantera .Recentemente uma lápide de Abdes Pantera[o referido soldado-ricardão] foi descoberta durante a construção de uma estrada de ferro em Bingerbrück. Era parte de um campo grave romano que continha diversos outros monumentos. É mantido presentemente no Schlossparkmuseum em Kreuznach mau, Alemanha. Na inscrição (CIL XIII 7514) no monumento de Abdes Pantera lê-se:


Lápide de Pantera


Tib(erius) Iul(ius) Abdes Pantera Sidonia ann(orum) LXII stipen(diorum) XXXX miles exs(ignifer?) coh(orte) I sagittariorum h(ic) s(itus) e(st)
Tiberius Iulius Abdes Pantera de Sidon, 62 anos serviu a 40 anos, a condecorado(?) antigo soldado do primeiro grupo de arqueiros jaz aqui




Como o referido soldado seria de Sidon no Líbano nascido em 22 ac e morrido em 60, poderia ter realmente ficado na palestina no início de seu alistamento militar pouco antes do ano zero.




No primeiro século tudo isto se fundiu Jesus Ben Pandira e Ben Stada se tornaram um, José o patriarca se tornou pai depois de quase 2000 anos, maria a cabeleireira que talvez tivesse se casado legitiamente com um soldado da legião romana se tornou adúltera por causa da fusão que o povo costurou confrome o resumo de célsius que provavelmente querendo saber a origem da nova doutrina acabou por saber:


Jesus tinha vindo de uma vila em Judeia, e era o filho de pobres Judeus que ganharam sua vida pelo trabalho de suas próprias mãos. Sua mãe tinha sido expulsa das portas por seu marido, que era um carpinteiro pelo comércio, condenada por adultério [ com um soldado nomeado Panthéra (i.32) ]. Assim sendo repudiada por seu marido, e vagueando aproximadamente na desonra, deu o nascimento a Jesus, um bastardo. Jesus, devido a sua pobreza, foi contratado para fora para ir ao Egipto. Quando esteve lá adquiriu determinados poderes (mágicos) que os egipcios se orgulham de possuir. Retornou muito orgulhoso para casa por possuir estes poderes, e valeu-se na força deles para ser um deus. [fonte: Origen, Contra Celsum ]




Agora vejam que os cristãos pegaram esta sintese popular e fizeram-lhe em uma estória bem bonitinha.....como estamos vendo este boato todo acaba por se tornar a fonte de uma das maiores religiões do mundo.


A história de que Maria (Míriam), mãe de Jesus, era uma adúltera, era certamente não aceitável para os primeiros Cristãos. A história da virgem que deu à luz foi provavelmente inventado para limpar o nome de Maria. Os primeiros Cristãos não inventaram isto do nada. Histórias de virgens que davam à luz eram comuns nos mitos pagãos. As seguintes personagens mitológicas eram tidas como nascidas de virgens fecundadas divinamente: Rómulo e Remo, Perseu, Zoroastro, Mitra, Osíris-Aion, Agdistis, Attis, Tammuz, Adónis, Korybas, Dioniso. As crenças pagãs em uniões entre deuses e mulheres, não considerando se elas eram virgens ou não, é ainda mais comum.

Acreditava-se que muitas personagens da mitologia pagã eram filhas de pais divinos e mães humanas. A crença Cristã de que Jesus era o filho de Deus nascido de uma virgem é típica de uma superstição Greco-Romana. O filósofo Judeu Phílon de Alexandria (c. 25 A.C. – 50 D.C.), avisou contra a superstição bastante espalhada da crença de uniões entre homens deuses e mulheres humanas que retornavam a mulher a um estado de virgindade. O deus Tammuz, adorado pelos pagãos no norte de Israel, era dado como nascido da virgem Myrrha.



O nome Myrrha assemelha-se superficialmente a "Maria/Míriam", e é possível que esta particular história de uma virgem que deu à luz tenha influenciado a história de Maria mais que as outras. Tal como Jesus, Tammuz foi sempre chamado Adon, que significa "Senhor" (A personagem Adónis da mitologia Grega é baseada em Tammuz.) Como veremos mais tarde, a relação entre Jesus e Tammuz vai mais longe que isto.


A idéia de que Maria tinha sido uma adúltera nunca desapareceu completamente na mitologia Cristã. Em vez disso, a personagem de Maria foi dividida em duas: Maria, a mãe de Jesus, que se acreditava ser uma virgem, e Maria Magdalena, que se acreditava ser uma mulher de má fama. A idéia de que a personagem de Maria Madalena é também derivada de Míriam, a mítica mãe de Yeishu, é corroborado pelo fato de o estranho nome "Magdalena" se assemelhar claramente ao termo aramaico "mgadala nshaya", que significa "cabeleireira de mulheres". Como se mencionou anteriormente, acreditava-se que a mãe de Yeishu era "Míriam, a cabeleireira de mulheres". Porque os Cristãos não sabiam o que o nome "Magdalena" significava, mais tarde conjecturaram que isso significava que ela tinha vindo de um lugar chamado Magdala, a oeste do lago Kinneret. A idéia das duas Marias assentava bem na forma pagã de pensamento. A imagem de Jesus sendo seguido pelas duas Marias lembra bastante Dioniso sendo seguido por Deméter e Perséfone.

A Gemara contém uma lenda interessante acerca de Yeishu, que tenta elucidar o Beraitas, que diz que o Rabi Yehoshua ben Perachyah repeliu Yeishu. A lenda afirma que quando o rei Asmoneu Alexandre Janeus estava a matar os Fariseus, o Rabi Yehoshua e Yeishu fugiram para o Egipto. Quando voltaram, chegaram a uma estalagem. A palavra aramaica "aksanya" tanto significa "estalagem" como "estalajadeiro(a)". O Rabi Yehoshua observou o quão bela a "arksanya" era (referindo-se à estalagem.) Yeishu (referindo-se à estalajadeira) replicou que os olhos dela eram muito estreitos. O Rabi Yehoshua zangou-se bastante com Yeishu e excomungou-o. Yeishu pediu que o perdoasse muitas vezes, mas o Rabi Yehoshua não o perdoava. Uma vez, quando o Rabi Yehoshua estava a recitar a Shema, Yeihsu veio ter com ele. O Rabi fez-lhe um sinal de que devia esperar. Yeishu não entendeu e pensou que estava a ser rejeitado novamente. Ele zombou do Rabi Yehoshua fazendo um tijolo e adorando-o. O Rabi Yehoshua disse-lhe para ele se arrepender mas ele recusou, dizendo que tinha aprendido com ele que a alguém que peca e leva muitos a pecar não é dada a oportunidade de se arrepender.

Esta história, que começa com os eventos da estalagem, é bastante semelhante com outra lenda em que o protagonista não é o Rabi Yehoshua mas o seu discípulo Yehuda ben Tabbai. Nesta lenda, Yeishu não é nomeado. Pode-se então questionar se Yeishu foi realmente ao Egito ou não. É possível que Yeishu tenha sido confundido com algum outro discípulo do Rabi Yehoshua ou do Rabi Yehuda. A confusão pode ter resultado de Yeishu ser confundido com ben Stada, que tinha regressado do Egito. Por outro lado, Yeishu poderia ter mesmo fugido para o Egito e regressado, e isto, por seu turno, poderia ter contribuído para a confusão entre Yeishu e ben Stada. Qualquer que seja o caso, a crença que Yeishu tenha fugido para o Egipto para escapar à matança de um rei cruel parece ser a origem da crença Cristã de que Jesus e a sua família fugiram para o Egito para escapar ao Rei Herodes.




De onde é que a história de que Jesus foi crucificado veio? Parece ter resultado de várias origens. Em primeiro lugar, houve três personagens históricas durante o período Romano que as pessoas pensavam ser o Messias e que foram crucificadas pelos Romanos, a saber, Yehuda da Galileia (6 D.C.), Theudas (44 D.C.) e Benjamim, o Egípcio (60 D.C.). Dado que se pensava que estas três pessoas eram o Messias, elas foram naturalmente confundidas com Yeishu e ben Stada. Yehuda da Galileia tinha pregado na Galileia contra Roma de forma nacionalista cativando a admiração popular e tinha arranjado muitos seguidores antes de ser crucificado pelos Romanos. A história do ministério de Jesus na Galileia parece ter sido baseada na vida de Yehuda da Galileia. Esta história e a crença de que Jesus viveu em Nazaré na Galileia reforçaram-se mutuamente. A crença de que alguns dos discípulos de Jesus foram mortos em 44 D.C. por Agripa parece ser baseado no destino dos discípulos de Theuda. Dado que ben Stada tinha vindo do Egito é natural que ele tenha sido confundido com Benjamim, o Egípcio. Eles foram também, provavelmente, contemporâneos. Alguns escritores modernos até sugeriram que eles foram a mesma pessoa, apesar disso não ser possível pois as histórias das suas mortes são completamente diferentes.




MITOLOGIAS

1. Mitra

"O Mito de Mitra pertence ao panteão horrivelmente complicado do atual Irã, mais precisamente a 1400 a.C., onde os deuses eram múltiplos e a obsessão pela pureza gerava um número impressionante de tabus. Não obstante nasceu nesta época a primeira religião universalista que prometia a salvação a todos os homens, de todas as condições sociais, de ambos os sexos, de qualquer proveniência.


Os adeptos da religião de Mitra viviam em comunidades e compartilhavam entre si todos os seus bens. O corpo, que segundo suas crenças, era o veículo da alma, não possuía senão uma importância relativa e a terra era considerada um lugar de exílio, tal como preconiza Saint-Martin, nosso Venerável Mestre e Martinez de Pasqualy.

Quando nascia, a criança era mergulhada em água e, depois comprimia-se em sua boca um pouco do suco de um arbusto denominado Hom. Um astrólogo olhava então a posição dos astros na exata hora de seu nascimento, e, de acordo com a localização dos planetas, atribuía um nome à criança. Aos trinta e dois anos, após preparações que iniciavam aos sete anos, podiam os mitrianos opta pelo começo da iniciação final, para tornar-se sacerdote instrutor, ou permanecer na sociedade. Sua decisão está livre de qualquer entrave, sendo totalmente respeitado seu livre arbítrio.

Havia doze graus de iniciação, abertos a ambos os sexos, e sem distinção de classe social. Os mitrianos ou mistas deviam difundir o saber conhecido do mundo, e a igualdade entre eles, fora às cerimônias, era total; o neófito era tratado da mesma maneira que o maior iniciado da comunidade.Os que optavam por seguir pela senda dos mistérios teológicos e esotéricos, deveriam enfrentar o touro, matá-lo, comer-lhe a carne e beber-lhe o sangue. Mais tarde, na época áurea da religião de Mitra, esse rito sangrento foi substituído por uma refeição cerimonial com pães, que representavam o corpo e a terra, e representando o elemento puro, as cinzas; finalmente o fogo era representado pelo sangue.

O dia santificado do touro era o Domingo; os equinócios eram feriados. Esta religião tinha para com os outros cultos uma tolerância extrema e fazia pouco proselitismo.Mesmo não sendo um observador muito atento, ou mesmo não estudando muito profundamente o Mito de Mitra, fica claro sua incorporação por parte dos Cristãos, quer seus símbolos ou seu rito, certamente o "empréstimo" mais importante foi à missa, o rito alquímico, o resumo de um caminho ou uma senda iniciática tradicional "[por Monte Cristo SI]




Um sacrifício humano anual, para ajudar a colheita, era um rito genérico entre todas as tribos agricultoras da Europa e da Ásia Menor há cinco mil anos; e mesmo nos primórdios do Romanismo, ainda era praticado por tribos indo-européias. O sacrificado era, originalmente, o rei da tribo; reinava durante o ano, e era executado nos Ritos da Primavera, ou Páscoa (em inglês Easter, corruptela de Ishtar). Era tratado como encarnação do deus tribal, e adorado até o momento de sua morte. Com seu sangue os campos de cultivo eram salpicados; sua carne era comida por nobres e sacerdotes e o povo tinha de contentar-se em respirar a fumaça de certas partes queimadas e oferecidas à divindade que ele havia encarnado (estas partes variavam: algumas tribos queimavam os órgãos sexuais, outras o coração).

O tema de uma divindade ou semi-divindade sendo sacrificada contra uma árvore, poste ou cruz, e depois ressuscitando, é muito comum na mitologia pagã. Foi encontrado nas mitologias de todas as civilizações ocidentais, estendendo-se desde um extremo oeste como a Irlanda até um extremo este como a Índia. Em particular, é encontrado nas mitologias de Osíris e Attis, ambos os quais eram muitas vezes identificados com Tammuz. Osíris acabou com os seus braços esticados numa árvore tal como Jesus na cruz. Esta árvore era, às vezes, mostrada como um poste com dois braços esticados – o mesmo aspecto da cruz Cristã. Na adoração de Serapis (uma composição de Osíris e Apis), a cruz era um símbolo religioso. De fato, o símbolo da "cruz Latina" Cristã parece ser baseado diretamente no símbolo da cruz de Osíris e Serapis. Os Romanos nunca usaram esta cruz tradicional Cristã para as crucificações, eles usavam cruzes com a forma de um X ou de um T. O hieróglifo de uma cruz numa colina era associada a Osíris. Este hieróglifo representava o "Good One", em Grego "Chrestos", um nome aplicado a Osíris e outros deuses pagãos. A confusão deste nome com "Christos" (= Messias, Cristo) reforçou a confusão entre Jesus e os deuses pagãos.

Cruz de Osiris ou djed era um símbolo de resistência e importante no processo de transformação na forma espiritual que se teria no Além. Já existia antes de Móisés.




Selo de Orpheu Bakkos





Páscoa pagã




"Easter" - Eostre ou Ishtar - era uma deusa da fertilidade. Visto que o coelho é uma criatura que procria rapidamente, simbolizava o ato sexual; o ovo simbolizava "nascimento" e "renovação". Juntos, o coelho da Páscoa e o ovo de Páscoa simbolizam o ato sexual e o que nasceu deles, Semíramis e Tamuz.



Oferendas de Páscoa - São derivadas da tradição em que os sacerdotes e sacerdotisas traziam oferendas para os templos pagãos para a deusa da primavera, Isthar. Eles traziam flores frescas da primavera e doces para colocar no altar do ídolo da deusa que adoravam. Eles também assavam um bolo de passas, decorando-o com cruzes para simbolizar a cruz de Wotan, ou algum outro deus pagão.Serviços de Páscoa ao nascer do sol - Eram iniciados pelos sacerdotes que serviam à deusa babilônia Ishtar para simbolicamente apressar a reencarnação de Ishtar/Easter.

Tudo isto na Mesopotânia antiga....






PENSADORES E FILÓSOFOS


Antisthenes




A maioria dos principais ditos de Jesus na bíblia, são de conteúdo de uma Filosofia Popular de origem Grega denominada Cinismo, criada 400 anos antes de Jesus por Antisthenes, discípulo de Sócrates. Tinha como base de fundamento que a felicidade não depende de nada externo à própria pessoa, ou seja, coisas materiais, reconhecimento alheio e mesmo a preocupação com a saúde, o sofrimento e a morte, nada disso pode trazer a felicidade. Segundo os *Cínicos, é justamente a libertação de todas essas coisas que pode trazer a felicidade que, uma vez obtida., nunca mais poderia ser perdida. (* o termo pessoa cínica é originário do nome desta filosofia, mas o significado pode ser bem diferente )




A seguir um dos ditos de Jesus retirado do livro de Lucas que cito como exemplo comparativo de Filosofia Cínica :
"Por isso eu lhes digo: não se preocupem com a vida, quanto ao que vocês vão comer, nem com o corpo, quanto ao que vão vestir. Não será a vida mais que alimento, e o corpo mais que vestuário ? "

Justino o Mártir ao Imperador Tito por volta de 150 d.C. (Apologia II 13,2 - Defesa do cristianismo) :"Confesso que todas as minhas orações e esforços tem por finalidade mostrar-me Cristão, não porque as doutrinas de Platão sejam alheias a Cristo, mas porque elas não são totalmente semelhantes, como também as dos outros filósofos, os estóicos, por exemplo, poetas e historiadores."


Platão



Platão salientou a felicidade que existe na prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens. Sua moral baseou-se na exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa. O Padre Nosso foi copiado de Platão. Quem conhece bem a obra de Platão percebe os traços comuns entre a mesma e o cristianismo. Filon inspirou-se em Platão e, a Igreja, na obra de Filon, que helenizou o judaísmo.

Aristóteles afirmou que a comunidade repousa no amor e na justiça. Admitia a escravatura, mas libertou os seus escravos. Poderiam existir escravos, mas não a seu serviço. A comunidade deveria instruir a todos, independentemente da classe social, com o que ensinou o evangelho aos Evangelhos.



Sêneca



Sêneca aconselhava o domínio das paixões, a insensibilidade à dor e ao prazer. Recomendava igualmente a indulgência para com os escravos, dizendo que todos os homens são iguais. Referia-se ao céu como fazem os cristãos, afirmando que todos são filhos de um mesmo pai. Concebia como pátria o Universo. Os homens deveriam se ajudar e se amar mutuamente. Enquanto isso, o humanismo cristão limitou-se apenas aos irmãos de fé. O bem visa somente a salvação da alma, o que é egoísmo, nunca humanismo. Sêneca manifestou-se contrário à pena de morte; o cristianismo, ao contrario, é responsável por inúmeras execuções. Admitia a tolerância mesmo em face da culpa. Em vez de perseguir e punir, por que não persuadir, ensinar e converter?




Filon de Alexandria

Fílon de Alexandria (grego: Φίλων ο Αλεξανδρινός Fílon o Alexandrinós, hebraico פילון האלכסנדרוני, Pilon ha-Alexandroni) foi um filósofo judeo-helenista (25 a.C. - c. 50) que viveu durante o período do helenismo. Tentou uma interpretação do antigo testamento à luz das categorias elaboradas pela filosofia grega e da alegoria. Foi autor de numerosas obras filosóficas e históricas, onde expôs a sua visão platónica do judaísmo.

Filon de Alexandria, apesar de ter contribuído poderosamente para a formação do cristianismo, seu testemunho é totalmente contrário a existência de Cristo. Filon havia escrito um tratado sobre o Bom Deus - Serapis - tratado este que foi destruído. Os evangelhos cristãos a ele muito se assemelham, e os falsificadores não hesitaram em atribuir as referências como sendo feitas a Cristo. [boa parte das falas de Jesus saem da ideias de Filon que por sua vez as concebeu aparentemente cruzando filosofias do judaísmo, com algo da filosofia grega-pltônico -cinismo, e da filosofia essênia]

Os historiadores mostram que essa religião nasceu em Alexandria, e não em Roma ou Jerusalém. Fazem ver que ela nasceu das idéias de Filon que platonizando e helenizando o judaísmo, escreveu boa parte do Apocalipse. A mesma transformação que o cristianismo dera ao judaísmo ao introduzir-lhe o paganismo e a idolatria, Filon imprimira a essa crença, até então apenas terapeuta, dando-lhe feição grega, de cunho platônico. Embora, tenha sido de certo modo o precursor do cristianismo, não deixou a menor prova de ter tomado conhecimento da existência de Jesus Cristo, o mago rabi, e isto é lógico porque o cristianismo só iria ser elaborado muito depois de sua morte. Bastaria o silêncio de Filon para provar estarmos diante de uma nova criação mitológica, de cunho metafísico. Entretanto, escrevendo como cristão, os lançadores do cristianismo louvaram-se nas suas idéias e escritos. Tivesse Jesus realmente existido, jamais Filon deixaria de falar em seu nome, descreveria certamente sua vida miraculosa. Filon relata os principais acontecimentos de seu tempo, do judaísmo e de outras crenças, não mencionando, porém, nada sobre Jesus. Cita Pôncio Pilatos e sua atuação como Procurador da Judéia, mas, não se refere ao julgamento de Jesus a que ele teria presidido. Fala igualmente dos essênios e de sua doutrina comuna dizendo tratar-se de uma seita judia, com mosteiro à margem do Jordão, perto de Jerusalém.

Quando no reinado de Calígula esteve em Roma defendendo os judeus, relata diversos acontecimentos da Palestina, mas não menciona nada a respeito de Jesus, seus feitos ou sua sorte e destino.

Filon que foi um dos judeus mais ilustres de seu tempo, e sempre esteve em dia com os acontecimentos jamais omitiria qualquer notícia acerca de Jesus, cuja existência se fosse verdadeira, teria abalado o mundo de então. Impossível admitir-se tal hipótese, portanto.




vejamos como pensa Filon:

A doutrina dos essênios, a moral dos terapeutas, a encarnação do Verbo, vinda do judaísmo helenizado, é o cristianismo de Filon. Desse modo, Filon foi criador do cristianismo, sem saber. Ele se refere ao Verbo nos termos da mitologia egípcia sem, contudo, mencionar a crença em Jesus Cristo. Salomão fez da sabedoria divina a criação. O Livro da Sabedoria define a natureza desse principio intermediário, transformando o pensamento vago do rei judeu sobre a sabedoria da doutrina do Verbo.

Sirac, em “Eclesiástico”, faz a doutrina do Verbo ser mais precisa: “A sabedoria vem de Deus, estando sempre com ele. Foi criada antes de todas as coisas. A voz da inteligência existe desde o principio. O Verbo de Deus, no mais alto do céu, é a fonte da sabedoria”! Filon disse que o Verbo se fizera humano. Segundo ele, Deus era infalível e inacessível à inteligência humana, não nos alcançando senão pela graça divina. Para ele, ainda, o Verbo não era apenas a palavra, mas a imagem visível de Deus.


O Verbo seria o Ungido do Senhor, o ideal da natureza — o Adão Celeste é a doutrina da encarnação do Verbo — tomando a forma humana. O Verbo é o intermediário entre Deus e os homens. Diz ainda que o Verbo é o pão da vida.

Por ai vemos que não foi o Cristo o criador do cristianismo, mas este é que o criou. Clemente de Alexandria, Origenes ou Paulo, assim como os primeiros padres do cristianismo, jamais se referiram a Jesus Cristo como tendo sido um homem que tivesse caminhado do Horto ao Gólgota, mas o tiveram apenas como o Verbo, conforme a doutrina de Platão e de Filon.





Filon de Alexandria o verdadeiro autor da filosofia de "paz e amor" e sabedoria contida nos ditos dos evangélios






RELÍQUIAS CATÓLICAS

Santo sudário



Em 1988 a Santa Sé autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. Foram colhidas três amostras que foram entregues a três laboratórios independentes: Universidade de Oxford (UK), Universidade do Arizona (EUA) e o ETH Zürich (Suíça). Todas as análises revelaram idades entre os séculos XIII e XIV, mais concretamente no intervalo 1260-1390. Apesar dos resultados serem claramente posteriores ao século I, a variação que apresentam merece explicação. Foi pedida autorização ao Vaticano para efectuar mais testes mas, até à data esta pretensão tem vindo a ser recusada com o argumento de que a colheita de mais amostras podem danificar a peça.
A datação radiométrica por carbono-14 é uma metodologia bastante precisa quando aplicada a materiais com menos de 2000 anos de idade.




A datação do sudário foi contestada pelo argumento de contaminação bacteriana. Em resposta os cientistas que realizaram as análises de carbono-14 afirmam que excluíram a priori esta possibilidade e que o método é preciso. Um especialista neo-zelandês afirmou ainda que um erro de treze séculos devido a contaminação bacteriana é possível, mas implica uma camada de bactérias com o dobro da espessura do tecido, o que afasta esta teoria. O intervalo de resultados (1290-1390) é explicado pela influência do incêndio de 1532 e subsequentes tentativas (desastradas) de restauro.

A acusação de falsificação é tão antiga como o próprio sudário e foi lançada pelos arcebispos de Troyes contemporâneos da sua descoberta. Um deles, Pierre d’Arcis, escreveu mesmo ao papa detalhando os pormenores da impostura que considera ser uma forma ardilosa de roubar dinheiro de peregrinos piedosos. A missiva foi prontamente ignorada pelo papa, mas está de acordo com a idéia de que o sudário é uma pintura e com a datação de carbono-14.

Outros testemunhos contemporâneos descrevem as manchas de sangue da imagem com cores tão vivas que, segundo os relatos, pareciam frescas. Hoje em dia (passados cerca de 550 anos), estas nódoas de sangue são mortiças e passam despercebidas na primeira análise. Se fossem originárias do século I, então não seriam mais visíveis na Idade Média.

A própria presença de sangue no sudário é questão polêmica. Pelo que se sabe das prácticas funerárias do século I, os judeus limpavam e perfumavam os seus mortos antes de os sepultarem, diz-se. Sendo Jesus Cristo uma figura amada pelos seus, seria pouco provável que o tenham amortalhado sem os devidos procedimentos de limpeza que eliminariam a presença de sangue no corpo, como supõe-se pelo evangelho de João (19:40) (neste ponto é importante lembrar que os cadáveres não sangram, visto que já não há batimento cardíaco, pelo que as manchas de sangue não podem ser posteriores à limpeza).


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Prepúcio sagrado


O Prepúcio sagrado (em Latim præputium) é uma das mais preciosas relíquias católicas relacionadas com figura de Jesus Cristo. Trata-se, alegadamente e como o próprio nome indica, do prepúcio de Jesus Cristo, retirado do seu corpo durante a circuncisão ritual a que o povo judeu submete todos os seus rapazes. Por diversas vezes ao longo da história, houve várias igrejas ou catedrais a reclamar a sua posse, algumas ao mesmo tempo. Há vários supostos milagres atribuídos a esta relíquia.

São conhecidos outros verdadeiros prepúcios sagrados reclamados em dada altura pelas catedrais de Puy-en-Velay, Santiago de Compostela, Antuérpia, Besançon, Metz, Hildesheim, e Calcata. A versão do prepúcio pertencente a esta última foi exibida perante os fiéis numa procissão anual até 1983, quando o precioso relicário e seu sagrado conteúdo foram roubados desta igreja italiana



Já houve um periodo em que 14 prepúcios sagrados foram adorados ao mesmo tempo em diferentes lugares.



Tendo as questões evidentes que a conservação de uma porção de pele com cerca de 2000 anos representa, Ao longo do século XX, com advento da tecnologia científica e do respectivo espírito crítico que esta acarreta, a Igreja Católica distanciou-se do culto das relíquias em geral, incluíndo o prepúcio sagrado. Em comunicações oficiais o Vaticano exprimiu a opinião de que o prepúcio não se trata de mais que uma lenda de devotos, que no entanto deverá ser respeitada.




Celmente VII declarou o prepúcio como legítimo




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Pregos da cruz



Os alegados pregos da cruz, venerados como relíquias por algumas denominações cristãs correspondem aos pregos que foram utilizados na crucificação de Jesus Cristo.


Os pregos supostamente originais da crucificação foram uma das relíquias mais populares durante a Idade Média. A dada altura existiram cerca de 700 exemplares do objecto de veneração. Dentro desta multidão de pregos, destaca-se a relíquia encontrada pela Imperatriz Helena de Bizâncio e que foi fundida para fazer um estribo para Constantino I. Na mesma altura, outro exemplar foi utilizado para um diadema conhecido pela coroa de ferro da Lombardia.

As primeiras representações da crucificação mostram apenas dois pregos, utilizados nos pulsos. Mais tarde, Cristo aparece crucificado com três pregos (um para ambos os pés) em várias manifestações artísticas. Segundo a tradição iconográfica cristã mais recente, o número de pregos evoluíu para quatro, dois nas mãos e dois nos pés.

Seja qual for o número, o certo é que hoje em dia são apenas trinta e pertencem às dioceses católicas Roma, Veneza, Aachen, Madrid, Nuremberga, Praga, entre outras. A aparente incongruência é explicada pela Igreja Católica Apostólica Romana (ver link a baixo) como que sendo relíquias "em segundo grau", e que em vez de se tratarem dos pregos verdadeiros, estes são resultado da subdivisão dos originais.[que pregos grandes! se os orginais fossem três o dito prego teria sido cortado em 10 partes e ainda sim teria um tamanho razoável]

Mas, de acordo com crônicas da época os condenados não eram pregados na cruz, mas sim atados com cordas . Experiências recentes mostram que dificilmente o corpo de um homem adulto se mantém seguro por pregos, que são insuficientes para suster o seu peso.




Se os romanos não perfuravam com pregos e sim amarravam de onde surgiu o mito então? Ora bolas das famosas profecias às avesas:


Salmo.22.16.Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.

Mas só que ao abandonarmos a fonte tradicional que verte da LXX grega e pegarmos a fonte hebraica teremos: "Cães me cercam, uma turba de perversos me rodeia, atacam meus pés e minhas mãos como se fora um leão". O leitor pode perceber que a tradução mal feita não passa nem perto do original hebraico. Pergunte-se, qual o intuito de tradução tão grosseira?
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Leite da virgem Maria

Exibem frascos em muitas igrejas-sem comentários

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Penas de anjos

Penas dos anjos Gabriel e Rafael são veneradas em Líria-sem comentários



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Suspiro de são José

O doce é guardado dentro de um frasco no vaticano-sem comentários



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Algumas vezes alega-se que escritos judaicos hostis ao Cristianismo provam que os antigos judeus sabiam a respeito de Jesus e que tais escritos provam o caráter histórico Jesus homem. Mas na realidade os escritos judaicos não provam nada disso, como o livro de L. Gordon Rylands Did Jesus Ever Live? argumentou quase setenta anos atrás:

.... todo conhecimento que os Rabinos têm a respeito de Jesus foi obtido através dos evangelhos. Vendo que os Judeus, mesmo na época atual e mais crítica, assumem como fato que a figura de um homem real esteja por trás da narrativa do evangelho, ninguém precisa se surpreender se, no segundo século, os Judeus não questionassem essa suposição. É certo todavia, que alguns realmente questionaram isso. Para Justino, em seu Diálogo com Trypho, representa o Judeu Trypho dizendo, "vocês seguem um boato vazio e fazem um Cristo (salvador) para si próprios." "Se ele nasceu e viveu em algum lugar, ele é inteiramente desconhecido"

Os escritores do Talmude [4º e 5º séculos EC, FRZ] não tinham conhecimento de Jesus. Isso é comprovado pelo fato de que eles o confundiram com dois homens diferentes, nenhum dos quais pode ter sido ele. Evidentemente nenhum outro Jesus com quem eles poderiam identificar o Jesus Evangélico foi conhecido por eles. Conta-se que um desses, Jesus Ben Pandira, conhecido como milagroso, teria sido apedrejado até a morte e então pendurado em uma árvore nas vésperas da Páscoa (dos Judeus) no reinado de Alexandre Janeu (106-79 AC) em Jerusalém. O outro, Jesus Ben Stada, cuja data é incerta, mas que pode ter vivido no primeiro terço do segundo século da era cristã, foi também apedrejado e enforcado na véspera da páscoa, mas em Lydda. Pode haver alguma confusão aqui, mas é certo que os Rabinos não tinham conhecimento de Jesus além daquilo que tinha lido nos evangelhos.11Embora apologistas Cristãos tenham relacionado numerosos historiadores antigos que alegadamente teriam sido testemunhas da existência de Jesus, os únicos dois citados consistentemente são Josefo, um Fariseu, e Tácito, um pagão. Como Josefo nasceu em 37 E.C., e Tácito nasceu em 55, nenhum dos dois poderia ter sido testemunha ocular de Jesus, que supostamente foi crucificado em 30 E.C.. Mas alguém poderia alegar que esses historiadores, no entanto, tiveram acesso a fontes confiáveis, agora perdidas, as quais registravam a existência e execução do nosso amigo JC. Assim, é desejável que demos uma olhada nessas duas supostas testemunhas.


No caso de Josefo, cujo Antiguidades Judaicas foi escrito em 93 E.C., mais ou menos na mesma época dos evangelhos, nós o encontramos dizendo coisas totalmente impossíveis para um bom Fariseu ter dito:

Acerca desta época viveu Jesus, um homem sábio, se podemos chamá-lo de homem. Porque ele era um homem que operava façanhas surpreendentes e era um educador que as pessoas aceitavam sua verdade com satisfação. Ele conquistou muitos Judeus e muitos Gregos. Ele era o Messias. Quando Pilatos por ouvi-lo acusado por homens do mais alto crédito entre nós, condenou-o a ser crucificado, aqueles que tiveram em primeiro lugar chegado para amá-lo não desistiram de sua afeição por ele. No terceiro dia ele apareceu a eles restaurado à vida, os profetas de Deus tinham profetizado essa e outras incontáveis maravilhas sobre ele. E a tribo de Cristãos, assim chamados em alusão a ele, ainda não desapareceu.12


Nenhum fariseu leal diria que Jesus teria sido o Messias. Que Josefo pudesse informar que Jesus teria voltado a vida "no terceiro dia " e não ser convencido por esta surpreendente informação é além da fé. Pior ainda é o fato de que a história de Jesus é intrusa na narrativa de Josefo e é visível que se trata de uma interpolação, mesmo em uma tradução para o Inglês do texto Grego. Logo após a fantástica passagem citada acima, Josefo prossegue dizendo, "Mais ou menos na mesma época, mais outra calamidade dolorosa pôs os Judeus em desordem". Josefo estava falando anteriormente sobre coisas horríveis que Pilatos havia feito com os Judeus em geral e podemos facilmente entender por que um interpolador teria escolhido este local específico. Mas sua displicência ao não mudar as palavras do texto ao redor deixou uma "sutura literária" (que os retóricos poderiam chamar de aporia) que se destaca como um nariz empolado.

O fato de que Josefo não estava convencido por esta ou por qualquer outra alegação cristã fica claro pela declaração de Orígenes (aprox. 154 a 185 E.C), um dos patriarcas da igreja – que estudava Josefo intensamente – que Josefo não acreditava em Jesus como Messias, isto é, como "Cristo". Além disso, a passagem discutida nunca foi citada por apologistas Cristãos mais recentes, como Clemente de Alexandria (aprox 150 – 215 E.C.), que certamente teria feito uso de uma munição como essa se ativesse.

A primeira pessoa a mencionar essa interpolação obviamente forjada do texto da história de Josefo foi o patriarca da igreja Eusébio, em 324 E.C. É bem provável que o próprio Eusébio tenha sido o falsificador. Em 891, Fócio, em seu Bibliotheca, explicitamente declara que Josefo não fez menção alguma dos milagres e atos de Jesus – indicando que a passagem controvertida estava ausente da sua cópia de Antiguidades Judaicas.13 A questão pode provavelmente ser encerrada com a observação de que no século XVI, de acordo com Rylands,14 um estudioso chamado Vossius tinha um manuscrito de Josefo no qual a passagem não existia.

Como os apologistas se agarram ao mais magro graveto para sustentar seu Jesus histórico, argumentam que a passagem citada acima não é a única menção de Jesus feita por Josefo. No bloco 20, cap. 19, §1 das Antiguidades Judaicas encontram-se as seguintes declarações nos manuscritos que ainda sobrevivem.

Ananus...reuniu os juízes do sinédrio e trouxe diante deles um homem chamado Tiago, o irmão de Jesus, que era chamado Cristo, e outros. Ele os acusou de ter transgredido a lei e os liberou para que fossem apedrejados.

É preciso admitir que esta passagem não se intromete no texto como a outra, citada anteriormente. De fato ela está muito bem integrada na história de Josefo. No entanto, é extremamente provável que ela tenha sido modificada a partir do que quer que a fonte de Josefo possa ter realmente dito (lembrando mais uma vez que Josefo não poderia ter sido uma testemunha ocular). A palavra crucial nesta passagem é o nome Tiago (James, Jacó em Grego e Hebraico). É bem possível que esse nome muito comum estivesse no material original de Josefo. É possível mesmo ter sido uma referência a Tiago, o Justo, uma figura do primeiro século que temos boas razões para acreditar que existiu de verdade. Como parece ter usado o título de "Irmão do Senhor", h poderia ter sido natural relacioná-lo com a figura de Jesus. É bem possível que Josefo tenha se referido na verdade a Tiago, "o Irmão do Senhor," e isto tenha sido alterado pelos copistas Cristãos (lembre-se que, embora Josefo fosse Judeu, esse texto foi preservado somente por Cristãos!) para "Irmão de Jesus "— adicionando então, para complementar, "que era chamado Cristo."

Segundo o clássico cético de Wiliam Benjamin Smith, Ecce Deus,15 há ainda alguns manuscritos de Josefo que contêm as passagens citadas, mas elas estão ausentes em outros manuscritos – mostrando que tais alterações já tinham acontecido antes da época de Orígenes mas não tinham chegado a ter sucesso em suplantar o texto original universalmente.



11. L. Gordon Rylands, Did Jesus Ever Live?, Watts & Co., Londres, 1929, p. 20.
12. Esse assim chamado Testimonium Flavianum aparece no bloco 18, cap. 3 §3 de Josefo: Jewish Antiquities Books XVIII-XIX, IX, traduzido por L. H. Feldman, Loeb Classical Library, Harvard University Press, Cambridge, MA, 1981, pp. 48-51.
13. J. P. Migne, Patrologiae Cursus Completus, Series Græca, Tomus CIII. Fócio Constantinopolitanus Patriarcha, Garnier Fratres, Paris, 1900, Cód. 33, colunas 65-66.
14. Rylands, op. cit., p. 14.
15. William Benjamin Smith, Ecce Deus: Studies Of Primitive Christianity, Watts & Co., Londres, 1912, p. 235

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Antes de considerar o alegado testemunho de autores Pagãos, é válido notar algumas coisas que deveríamos encontrar em suas histórias, caso as histórias bíblicas fossem de fato verdadeiras. Uma passagem de Mateus deveria ser suficiente para apontar o significado do silêncio dos escritores seculares:

Mat 27:45. E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona... bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. 51 E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam; 52 os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; 53 e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele [exposto por 3 dias?], entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.Não teriam os Gregos e Romanos observado – e registrado – uma escuridão como essa ocorrendo num período do mês que um eclipse solar era impossível? Não teria alguém lembrado – e anotado — o nome de pelo menos um daqueles "santos" que saíram da sepultura e foram vagar pelas ruas da cidade? Se Jesus tivesse feito qualquer coisa de importância, alguém não teria notado? Se não fez nada de importante, como poderia ter estimulado a formação de uma nova religião?

Considerando, agora a suposta prova de Tácito, descobrimos que se afirma que esse historiador Romano teria escrito uma passagem nos Anais em 120 E.C. (bloco 15, cap. 44, contendo uma história incrível de Nero perseguindo os cristãos) dizendo "Então, para acabar com os boatos, Nero substituiu os réus e os puniu com os máximos requintes de crueldade, uma classe de homens, odiados por seus vícios, a quem a multidão intitulava como Cristãos. Cristo, o fundador do nome, tinha sido sujeitado à pena de morte no reino de Tibério, por sentença do procurador Pôncio Pilatos..". G.A. Wells [pág. 16] fala, a respeito dessa passagem:

[Tácito escreveu] numa época em que os próprios cristãos tinham acreditado que Jesus tinha sofrido sob Pilatos. Há três razões para se sustentar que Tácito aqui está simplesmente repetindo o que os cristãos disseram a ele. Primeiro, ele dá a Pilatos o título de procurador [sem dizer procurador de que! FRZ], o que se tornou corrente apenas a partir da segunda metade do primeiro século. Se tivesse consultado arquivos que registravam eventos anteriores, teria certamente encontrado Pilatos, designado pelo seu título correto: prefeito. Em segundo lugar, Tácito não diz o nome de Jesus, o homem executado, mas usa o título Cristo (messias) como se fosse um nome próprio. Mas ele dificilmente teria encontrado nos arquivos uma frase do tipo "o Messias foi executado esta manhã". Em terceiro lugar, hostil ao cristianismo como ele era, certamente estava contente em aceitar dos cristãos seu próprio ponto de vista de que o cristianismo era de origem recente, visto que as autoridades Romanas estavam preparadas para tolerar somente cultos antigos (The Histórical Evidence for Jesus, p.16).

Há mais problemas com a estória de Tácito. Ele mesmo nunca mais mencionou a perseguição de Nero aos cristãos em nenhum dos seus volumosos manuscritos, e nenhum outro autor Pagão sabia qualquer coisa desse sofrimento também. O fato mais significativo, no entanto, é que os antigos apologistas Cristãos não fizeram uso dessa estória em sua propaganda — uma impensável omissão para partidários motivados que eram bem versados nos trabalhos de Tácito. Clemente de Alexandria, que tomou por profissão justamente colecionar estes tipos de citações, ignora qualquer perseguição de Nero, e mesmo Tertuliano, que citou muito Tácito, nada conhecia desta estória. De acordo com Robert Taylor, o autor de outro clássico do pensamento livre, o Diegesis (1834), a passagem não era conhecida antes do século XV, quando Tácito foi publicado pela primeira vez em Veneza por Johannes de Spire. Taylor acreditava que o próprio de Spire tenha sido o falsificador.i

Isso encerra o assunto das provas que pretendem de comprovar que Jesus foi uma figura histórica. Nós não provamos que Jesus não existiu, é claro. Demonstramos apenas que todas as provas que se alegadamente daria respaldo a tal afirmação são inconsistentes. Mas é claro, isto é tudo o que precisamos mostrar. O ônus da prova recai sempre sobre quem declara que alguma coisa existe ou que alguma coisa aconteceu. Não temos nenhuma obrigação de tentar provar uma negativa universal. j

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Existe todavia um relato, ao gosto dos cristãos (que inclusive distribuem panfletos, reproduzidos aos milhares e entregues aos fiéis e interessados, como prova inconteste da historicidade de Jesus), uma carta atribuída a Públius Lêntulus, procônsul da Judéia e na qualidade de testemunha ocular de Jesus e acontecimentos, ao então Imperador Tibério César; o documento informa a respeito da figura de Jesus, numa visão bastante apologética e de mínimos detalhes, como magnífico tratado a respeito de Jesus; diz um desses panfletos intitulado "RETRATO DE JESUS"(15) , com uma introdução explicativa: "Em Roma, no arquivo do Duque de Cesadini, foi encontrada uma carta de Públio Lêntulus, pró-cônsul da Galiléia, dirigida ao Imperador Romano, Tibério César, em virtude deste ter interpelado ao Senado Romano acerca do Cristo, de quem tanto lhe falavam. Eis a carta que é um retrato fiel de Jesus :

"Sabendo que desejais conhecer quanto vou narrar: existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do Céu e da Terra e todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade oh! César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a ama-lo ou teme-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até às orelhas, e das orelhas até às espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende apavora e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante a sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela.
(. . .)
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca vira ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, com ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me queleram afirmando que é contra lei de tua Majestade.
(. . .)
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam Ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo – aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale da Majestade Tua, Fidelíssimo e Obrigadíssimo.
L’indizione setima, luna seconda"
Públio Lêntulus"
Este texto não resiste nenhuma análise científica séria, tratando-se de publicação feita circular por cristãos, no século XIV, tratando-se portanto de documento comprovadamente falso.

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Estranhamente Pilatos, Procurador da Judéia entre os anos 26 e 36 (16) - Hayyim ben Yehoshua(17) diz que Pilatos esteve no cargo até 46 - nada escreve ao Imperador Tibério César, de que tenha condenado e morto na Judéia um homem chamado Jesus, o Cristo, pretendente a rei dos judeus e agitador das massas; Pilatos, por dever de ofício como o fizera a respeito de outros crucificados, não negligenciaria a ponto de manter silêncio sobre um condenado ao nível pretendido de Jesus. Atribuiu-se-lhe todavia uma Carta ou Atos dirigida ao Imperador Romano a respeito de Jesus, mencionada por Justino por volta do ano 150 e confirmada por Tertuliano (160 – 245), como existente nos arquivos imperiais de Roma; no século IV quando a Igreja apoderara-se do Império Romano, apresentou-se então uma desastrada possível Carta de Pilatos, endereçada ao Imperador Cláudio, um grasso erro de cronologia histórica, sem se dar conta que Pilatos deixara de ser autoridade na Judéia no ano 36, pelos próprios anais da Igreja Católica, portanto cinco anos antes de Cláudio assumir o poder no ano 41, em substituição a Tibério. Hoje esta carta não é mais levada em consideração, como alguma prova autêntica sobre a existência histórica de Jesus, tanto que nem a Igreja o menciona mais.

Eles deviam ter escrito algo

John E. Remsburg, em seu livro clássico, The Christ:A Critical Review and Analysis of the Evidence of His Existence (O Cristo: Uma Revisão Crítica e Análise de Sua Existência) (The Truth Seeker Company, sem data, pgs 24-25), lista os seguintes escritores que viveram durante a época, ou até um século após a época, em que Jesus supostamente teria vivido:


1.Josefo
2.Filon de Alexandria
3.Plínio, o Velho
4.Arriano
5.Petrônio
6.Díon Pruseus
7.Paterculus
8.Suetônio
9.Juvenal
10.Marcial
11.Pérsio
12.Plutarco
13.Plínio, o Moço
14.Tácito
15.Justus de Tiberíades
16.Apolônio
17.Quintiliano
18.Lucanus
19.Eptectus
20.Hermógenes
21.Sílio Itálico
22.Statius
23.Ptolomeu
24.Apiano
25.Flegon
26.Fedro
27.Valério Máximo
28.Luciano
29.Pausânias
30.Floro Lúcio
31.Quinto Cúrcio
32.Aulo Gélio
33.Díon Crisóstomo
34.Columella
35.Valério Flaco
36.Dâmis
37.Favorino
38.Lísias
39Pompônio Mela
40.Apiano de Alexandria
41.Teão de Smyrna



Segundo Remsburg, "o que resta dos escritos dos autores mencionados na lista acima é suficiente para compor uma biblioteca. Apesar disso, nessa massa de literatura Pagã e Judia, fora duas passagens falsificadas de um autor judeu e duas passagens discutíveis em trabalhos de autores Romanos, não foi encontrada nenhuma menção a Jesus Cristo. " Nem, podemos acrescentar, nenhum desses autores faz qualquer menção aos Discípulos ou Apóstolos – aumentando o embaraço do silêncio da história concernente à fundação do cristianismo.


Lista de Heresias contra D'us que o cristianismo impõe ao mundo:

-Profanação do Tetragrama Sagrado
-Doutrina da trindade, negando o Deus único
-Quebra da dedicação a D'us no sétimo dia -Shabat
-Envolver o nome de Deus em Politeísmo
-Quebrar os Estatutos de D'us.
-Adicionar a Lei de D´us novos mandamentos e excluir os antigos
-Quebrar o primeiro mandamento de D'us que é o referente que todo homem deve se casar e ter filhos
-Explorar os pobres , os orfãos e as viúvas
-Pedir o dízimo em nome de D'us de forma ilegal a luz da Lei.
-Imprimir verssões falsificadas e adulteradas da Tanach [Escrituras] e distribuir ao povo como palavra de D´us.
-Escravizar o coração das pessoas pelo medo do inferno-Induzir as pessoas que querem servir a D'us a praticarem ritos de deuses pagãos



Top 100 do Cristianismo




1) Jesus disse que seus discípulos não terminariam de pregar nas cidades e Israel e nem morreriam antes de verem chegar o Filho do Homem no seu reino – mas pareceu que Jesus não sabia o que era o reino de D-us, pois sua profecia não aconteceu: os seus discípulos morreram, sem que p Reino tivesse aparecido, pelo menos não o de D-us! (Mateus 10:23; 16:28; 24:14; Daniel 2:44);

2) A profecia que fala que Jesus seria chamado de “Nazareno”, conforme registrada em Mateus 2:23, simplesmente nunca existiu na Bíblia Judaica, e nem a cidade de Nazaré existiu no tempo dos profetas de Israel! Aqui há um patente acréscimo na profecia, expondo a pessoa como mentirosa (Provérbios 30:5, 6);

3) Segundo o Evangelho de Mateus (21:18-20), Jesus amaldiçoou a figueira e ela secou-se imediatamente; discordando de Mateus, Marcos (11:12-14, 20, 21) informa que somente no outro dia os discípulos perceberam que a figueira secara. É importante registrar, aqui, não só falta de sensibilidade de Jesus, para com a figueira, pois, como registrou Marcos (11:13), “não era tempo de figo” – e o Nazareno devia saber disso – como também a gravidade da conduta de Jesus, ao ter destruído uma árvore frutífera, violando a Torah, inclusive, porque o figo é uma das sete frutas que honram a Terra de Israel (Deuteronômio 20:19; 8:6-9);

4) Jairo pede a Jesus ajuda ‘a filha que estava morrendo (Lucas 8:41-42); contradizendo Lucas, Mateus diz que Jairo pediu ajuda quando a filha já estava morta (Mateus 9:18);

5) Ao sair de Jericó, Jesus curou dois cegos (Mateus 20:29, 30); não foi bem assim, pois ele curou apenas um cego (Marcos10:46, 47);

6) Zacarias, disse Jesus, equivocado, era filho de Baraquias (Mateus23:35); mas não era nada disso, pois Zacarias era filho de Yehoiada (2 Crônicas 24:20-22). Na verdade, esses personagens, citados por Jesus, encontram-se em Flávio Josefo (Guerra dos Judeus contra os Romanos, cap. 19, parte 321), e se trata de evento ocorrido cerca de quarenta anos após a morte do Nazareno, que, assim, não poderia Ter falado sobre tal ocorrência, como fato histórico;

7) Dois discípulos buscaram uma jumenta e um jumentinho para Jesus (Mateus 21:2-7); mas Marcos escreveu diferentemente – era apenas um jumentinho, sem a mãe (Marcos 11:2-7);

8) Um “novo mandamento” foi dado por Jesus, escreveu João (João13:34); mas foi um equívoco, pois não há “novo mandamento” algum, escreveu João depois (1 João 2:7, 8; 2 João 5);

9) Jesus afirma, em Lucas 16:16, que a Torah e os profetas vigoraram apenas até João Batista. Mas, espere! Mesmo assim, Jesus afirma que não cairá um yud [menor letra do alfabeto hebraico] da Torah, e isso no versículo seguinte! (Lucas 16:17); segundo ele, ademais, ela continua em vigor e não cairá nenhum dos seus menores mandamentos! (Mateus 5:17-19);

10)Quem fez o pedido para que os irmãos Tiago e João se assentassem, um ‘a direita e outro, ‘a esquerda, de Jesus, em seu reino? Mateus (20:20,21) afirma que foi a mãe deles; Marcos (10:35-37) assegura que foram os dois discípulos que fizeram o pedido pessoalmente;

11)Jesus disse que João Batista era o prometido Profeta Elias, que deveria vir antes do terrível Dia do Eterno (Mateus 11:12-14; 17:10-13); João Batista, porém, desmentindo a Jesus, disse: “Eu não sou Elias” (João 1:19-21). Obviamente que João estava certo, porque a promessa não era do nascimento de uma criança, que assumiria apenas o modus operandi do Profeta, mas da vinda do Profeta Elias, ele próprio (Malaquias 4:5, 6 [traduções cristãs]; Malaquias 3:23, 24 [nas Bíblias hebraicas]);

12)Jesus, antes e depois de sua ressurreição, sabia de todas coisas (João 16:30; 21:17); não, não é bem assim, pois ele não sabe de tudo não, nem antes e nem depois da ressurreição (Mateus 24:36; Atos 1:7);

13)Jesus disse que os judeus o conheciam e sabiam de onde ele era (João 7:28); mas, de repente, deu um branco em Jesus, e ele disse que os judeus não o conheciam e não sabiam de onde ele viera (João 8:14, 19);

14)Jesus disse que não veio abolir a Lei e os Profetas (Mateus 5:17-19); mas, seu fiel discípulo Paulo, mesmo confessando que cria em tudo que estivesse de acordo com a Lei e os Profetas (Atos 24:14), ensinou que Jesus aboliu a Lei, na sua morte (Efésios 2:15);

15)Jesus foi crucificado no lugar chamado Gólgota, que seria uma montanha árida (Mateus 27:33, 60; Lucas 23:33, 53); mas João discorda e diz que no local havia um horto (João 19:17, 41);

16) Mateus (27:32), Marcos (15:21) e Lucas (23:26) afirmam que Sismão, de Cirene, levou a cruz para Jesus, em boa parte do percurso; mas João não viu nada disso, afirmando que Jesus, “ele mesmo”, levou a cruz até o lugar da crucificação (João 19:17);

17) A profecia diz que o Messias reinará em Israel (Miquéias 5:2);Jesus disse que seu reino não era deste mundo (João 18:36);

18) Jesus, ao que parece, não pode ser confirmado, em sua genealogia, como filho de um só ancestral, pois, enquanto Mateus (1:6, 7) diz que ele é descendente de Salomão, Lucas (3:31-32) diz que é descendente de Natan, irmão de Salomão, ambos filho de David;

19) Nos dias de Jesus, o Povo de Israel estava dominados pelos romanos – o que contradiz, caso ele fosso o Messias, o que predito em Jeremias 23:4, 5: “Nos seus dias, Judá será salvo e Israel habitará seguro”. Assim, não poderia o país estar ou permanecer sob jugo estrangeiro;

20) Maria não é apresentada, nos evangelhos, como descendentes de David, mas apenas José, que é chamado, textualmente, de “filho de Davi” (Mateus 1:20; Lucas 1:27; 2:4, 5). Na verdade, Maria era parenta de Isabel, que foi chamada de uma “das filhas de Arão” (Lucas 1:5, 36), ou seja, Maria também era descendente de Levi, o que mostra que David não era ancestral de Jesus, situação que anula, para o Nazareno, qualquer perspectiva messiânica, caso fosse buscada pela via materna. Como sabido, a dinastia davídica se concretiza apenas pela linhagem paterna (2 Samuel 7:11-29; Salmo 89:35-37; Jeremias 23:5 etc), e os evangelhos, por sua vez, mostram que Jesus não era filho biológico de José (Lucas 3:23; Mateus 1:18-25). Não há como Jesus ser o Messias!

21) Jesus disse que os gentios seriam seus assassinos (Lucas 18:31-33); depois, diz que seriam os próprios judeus que o matariam (Lucas 20:13, 14);

22) João escreveu que os soldados romanos pregaram Jesus na cruz (João 19:23), mas Pedro disse que foram os Judeus que pregaram Jesus na cruz e o mataram (Atos 2:23; 5:30);

23) Paulo ensinou que a ressurreição de Jesus é a base da salvação (1 Coríntios 15:12-19); mas, discordando, antes, Jesus ensinou que a ressurreição não é base para a salvação, mas, sim, a obediência a Moisés e aos Profetas de Israel (Lucas 16:27-31);

24) A Torah diz que o Profeta Prometido por D-us seria semelhante a Moisés (Devarim 18:15-19); mas Paulo (se ele for o escritor da Carta aos Hebreus) diz que Jesus não é semelhante a Moisés, mas muito superior a ele, sendo deus (Hebreus 1:8-12; 3:1-6);

25) Quem explica: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), uma estranha declaração de Jesus sobre ele e D-us estarem em pé de igualdade, com esta outra: “O Pai é maior do que eu” (João 14:28)?

26) O Eterno disse que nunca um Rei se levantaria com maior glória e sabedoria do que Shlomoh (Salomão) (1 Reis 3:13; 2 Crônicas 1:12); mas, Jesus, que não negou ser pretenso rei (João 18:33-37; Mateus 27:11), disse que ele era maior do que Salomão (Mateus 12:42);

27) Jesus incentivou os discípulos a se armarem de espadas, pois fazer uma revolução seria o objetivo de sua vinda ‘a Terra (Lucas 22:36; 23:2, 3); depois, vendo inútil a ação armada de seus discípulos, em seu favor, proíbe o uso da espadas (Mateus 26:51-56);

28) Jesus disse que, dos alimentos que ingerimos, nada vai ao coração, mas vai tudo para os intestinos e dali para o esgoto (Marcos 7:18, 19); discordando, corretamente, Paulo pregava que, dos alimentos que ingerimos, algo vai para o coração, em forma de sangue, evidentemente (Atos 14:17);

29) Isaías predisse que o Servo do Eterno não seria destruído até estabelecer a Justiça na Terra (Isaías 42:4); Jesus, a quem os cristão aplicam essa profecia (Mateus 12:18-20), morreu, como todos os seres humanos, pois era mortal (Marcos 15:37), e a Justiça não foi estabelecida na Terra, desde então, como esclareceu Paulo (Romanos 3:9, 10);

30) Jesus disse que o ensino dos escribas e fariseus era correto e deveria ser obedecido (Mateus 23:1-3). No entanto, ensinou que seus discípulos deveriam ser mais justos que os escribas e fariseus (Mateus 5:20), e condenou a obediência dos fariseus ‘as Mitzvot [mandamentos] da Torah (Lucas 18:9-14)

31) Jesus declarou-se “manso e humilde de coração” (Mateus 11:29); mas chamou uma gentia de ‘cadela’ (Mateus 15:21-27) e usou um chicote de cordas para expulsar pessoas do Templo (João 2:13-16);

32) Jesus ensinou a não usar-se palavras insultosas aos irmãos (Mateus 5:22), o que ele não fazia (Mateus 23:13, 15, 16, 17, 24, 27, 33; Lucas 11:43-46; João 8:44);

33) Jesus disse ao Satan que só D-us deveria ser adorado (Mateus 4:10) e ensinou que o verdadeiro adorador adora apenas o Pai (João 4:23); mas consentiu em ser adorado e não repreendeu seus adoradores (João 9:38; Mateus 8:2; 9:18), algo que os anjos não aceitam (Apocalipse 19:10) e Jesus, mesmo sendo menor do que os anjos, aceitou (Hebreus 2:9);

34) A ascensão de Jesus teria ocorrido na Galiléia, onde proferia suas últimas ordens (Mateus 28:16-20; Marcos 16:7, 19); não, Lucas discorda, a ascensão ocorreu em Betânia, perto de Jerusalém, onde morava o discípulo amado, Lázaro (Lucas 24:50-52; João 11:1,3, 36);

35) Jesus aprendeu obediência pelo sofrimento, diz Paulo (Hebreus 5:8); Jesus discorda, afirmando que a obediência deve ser motivada pelo amor(João 15:10);

36) Jesus orou pela unidade de seus seguidores (João 17:20-22); mas Paulo, mesmo pedindo a unidade de pensamento e ensino (1 Coríntios 1:10), acreditava que há benefício na existência de divisões na igreja, como historicamente o cristianismo tem apresentado, com inúmeras seitas e ensinos contraditórios (I Coríntios 11:19);

37) Jesus disse que todas as coisas do Pai eram suas igualmente (João 16:15; 17:10; Mateus 11:27); ele também disse que o ladrão vem para roubar, matar e destruir (João 10:10). Mesmo assim, ele é apresentado como vindo novamente ‘a Terra não como legítimo proprietário de tudo e de todos, mas como um ladrão que vem roubar (Apocalipse 16:15; Mateus 24:43, 44);

38) O Salmo 119:98 ensina que os judeus podem ser mais sábios do que seus professores, pelo estudo da Torah; Jesus, porém, apesar de apresentar-se como “Senhor e Mestre” (João 13:13), entende que seus seguidores são uma hoste de ignorantes, porque as pessoas do mundo são mais sábias que seus discípulos, que devem, concordemente, considerar-se inúteis (Lucas 16:8; 17:10);

39) O profeta Isaías diz que o Redentor virá aos que já se afastaram dos pecados (Isaías 59:20); mas tanto Jesus como Paulo inventaram a ‘libertação do pecado’ (João 8:31-36; Romanos 7:22);

40) Segundo o pai de João Batista, o sacerdote Zacarias, do relato do evangelho de Lucas, o Messias viria para “nos libertar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam”, no caso, os “inimigos” seriam os romanos, que dominavam Israel (Lucas 1:71, 74); mas Jesus, como pretenso messias, não enfrentou os romanos e pregou apenas a libertação dos pecados (João 8:31-34);

41) Jesus, em tenra idade, segundo Mateus, foi levado de Belém ao Egito (Mateus 2:1, 13-15); mas Lucas discorda dessa versão, pois após o nascimento, ou seja, quarenta dias, segundo o preceito da Torah (Levítico 12:2-4, 6-8), o menino ainda estava em Jerusalém cumprindo os rituais, e depois os pais de Jesus e o menino voltaram a Nazaré (Lucas 2:21-24, 39-41, 51);

42) Quantas mulheres foram ao sepulcro de Jesus, após sua alegada ressurreição? De acordo com João (20:1), apenas Maria Madalena; segundo Mateus (28:1), Maria Madalena estava acompanhada de uma outra Maria; já o evangelista Marcos (16:1, 2), vendo melhor, afirma que além das duas Marias, uma mulher chamada Salomé estava presente também; por sua vez, escreveu Lucas (23:54, 55; 24:1, 10) que muitas mulheres foram ao sepulcro, inclusive Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago e outras mulheres que estavam com elas;

43) Onde foi proferido o famoso “Sermão do Monte”? Mateus (5:1) assegura que foi num monte mesmo; mas Lucas (6:17) diz que foi num lugar plano;

44) As últimas palavras de Jesus foram “D-us meu, D-us meu, por que me abandonaste?” (Mateus 27:46, 50), ou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46); ou ainda: “Está consumado” (João 19:30)?

45) Qual destas profecias de Jesus é a verdadeira: Pedro o negaria três vezes antes de o galo cantar UMA vez (Mateus 26:34, 74, 75; Lucas 22:60); ou antes de o galo cantar DUAS vezes? (Marcos 14:30, 72); ou negaria três vezes, sem que o galo tivesse cantado NENHUMA VEZ?! (João 13:38);

46) Jesus afirmou que nunca pregara nada oculto, que faltava claramente (João 18:20); todavia, recomendou aos discípulos que o que ele lhes dissesse “’as escuras”, deveriam pregar em plena luz e o que ouvissem em segredo deveriam proclamar dos eirados (Mateus 10:27);

47) Logo após o batismo de Jesus, mediatamente o “espírito o impeliu a ir ao deserto”, onde ficou quarenta dias (Marcos 1:9-13); não, não é bem assim, afirma João, pois no dia seguinte Jesus ainda se encontrava no mesmo local onde ocorrera o batismo (João 1:35, 36);

48) Cuidado ao fazer boas obras, ensinou Jesus – elas não podem ser vistas pelos homens (Mateus 6:3, 4); ou melhor disse Jesus, devem ser vistas pelos homens, como estímulo a louvarem a D-us (Mateus 5:16);

49) A quem as mulheres viram no sepulcro? Um ANJO (Mateus 28:2, 5); um JOVEM (Marcos 16:5); DOIS HOMENS (Lucas 24:4); DOIS ANJOS (João24:12);

50) Jesus é mentiroso? Ele diz que se desse testemunho sobre si mesmo, seu testemunho não é verdadeiro (João 5:31); mas afirma, a seguir, que se ele desse o testemunho sobre si mesmos, seu testemunho é verdadeiro (João 8:14);

51) Jesus foi pregado na cruz na terceira hora (nove da manhã), conforme Marcos 15:25; ou foi pregado após a sexta hora (meio-dia), de acordo com João 19:14, 15?

52) O Messias, quando vier, anunciará paz ‘as nações e será reconhecido Rei por todas elas (Zacarias 9:10). Isso não aconteceu com Jesus, que, no início de sua pregação, conforme Mateus 10:5, proibiu que as nações ouvissem sua mensagem, pois viera pregar somente ‘a Casa de Israel (Mateus 15:24). Posteriormente, teria mandado os discípulos pregarem ‘as nações (Mateus 28:19, 20);

53) Jesus disse que quando ele fosse pregado na cruz, ou levantado, atrairia todos os homens para si mesmo (João 8:28; 12:32), o que não aconteceu até os nossos dias, pois toda a Humanidade não o aceitou como messias, mas apenas uma parte dela;

54) Jesus disse que quando o evangelho fosse pregado em todas as nações chegaria o fim deste mundo (Mateus 24:14); Paulo, por sua vez, disse que o evangelho, nos seus dias, fora pregado a toda criatura debaixo do céu e nas nações (Colossenses 1:23; 1 Timóteo 3:16), mas o fim não chegou naquele tempo. Jesus havia assegurado que tudo se cumpriria numa geração (Mateus 24:34, 35), que de acordo com a Torah dura cerca de cem anos (Gênesis 15:13, 16), mas nada acontece!

55) Segundo vários textos, Jesus observava o Sábado (Shabat) (Lucas 4:16, 31, 44); e também o apóstolo Paulo e seus companheiros de viagem também o faziam (Atos 16:13-15; 17:1, 2), mas o mesmo Paulo se postou contra a observância das santas Festividades Judaicas e do próprio Shabat (Colossenses 2:16), ainda que se dizendo imitador do Nazareno (1 Coríntios 11:1);

56) Jesus contradisse a Torah na questão do divórcio: “E aquele que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:32). Na verdade, uma repudiada poderá casar-se novamente; apenas se divorciar-se de novo, após o segundo casamento, ou ficar viúva, não poderá casar-se com o primeiro marido (Deuterônomio 24:2-4);

57) Jesus contradisse a Torah no tocante ao ensino do Juramento, ao afirmar: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo Céu, por ser trono de D-us; nem pela Terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco em preto. Seja, porém, a tua palavra sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mateus 5:33-37). A Torah, ao contrário, contém este mandamento: “Ao Eterno, teu D-us, temerás, a Ele servirás, e, pelo Seu nome, jurarás” (Deuteronômio 6:13; ver 10:20). Jesus considerou a obediência ao mandamento Divino uma ‘coisa maligna’, mas ele próprio jurou, e para não mentir, não assumiu ser o messias de Israel, pois ele não era (Mateus 26:63, 64).

58) Jesus mandou um leproso oferecer o sacrifício prescrito por D-us, em razão do restabelecimento da doença (Mateus 8:4; Levítico 14:2-7, 20); depois, dando uma extensão ao ensino ético dos profetas de Israel, postou-se contra os sacrifícios, dizendo que só a misericórdia bastaria aos pecadores, não o sacrifício (Mateus 9:13; ver Salmo 51:16-19[51:18-21, texto hebraico]);

59) Quem era o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), naquele tempo, perante quem Jesus compareceu? Era Caifás? (Mateus 26:57); ou era Anãs? (Atos 4:6; Lucas 3:2);

60) O julgamento de Jesus ocorreu perante o Sanhedrin (Sinédrio), á noite, logo após sua prisão (Marcos 4:17, 43, 46, 53, 55, 72); não, o julgamento ocorreu de manhã, perante o Sanhedrin (Lucas 22:66-71). Na terceira hipótese, segundo João, não houve reunião do Sanhedrin, mas apenas Anás interrogou Jesus e depois o enviou o Caifás (João 18:13, 19-24);

61) A Torah sustenta que o Criador repousou no sétimo dia da semana, o santo Shabat (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11), mas o Nazareno, dizendo-se Seu filho, disse que imitava ao Pai, que trabalhava no Shabat! (João 5:8, 9). O ponto em questão, aqui, a ser considerado, não é a obra beneficente que pode ser feita no santo dia, mas o dar-lhe uma conotação de trabalho, com a natureza de obra profana, durante o tempo dedicado ‘a adoração do Criador;

62) Jesus declarou que os humanos cansados, que o buscassem, achariam alívio para suas almas, porque ele era manso e humilde de coração (Mateus 11:28, 29). No entanto, muitos o abandonaram, não suportando sua pregação confusa, ao induzir as pessoas a entender que ele lhes estava incentivando a violar a Torah, além de fazê-las sentir-se inúteis (João 6:35-60; Lucas 16:8; 17:10)

b) Contradições e confusões nos escritos, palavras e condutas de Paulo:

63) Em 2 Timóteo 3:16 está dito: “Toda Escritura é inspirada por Deus...” No entanto, o apóstolo Paulo, que escreveu essas palavras, disse que também escreveu idéias pessoais, sem inspiração Divina (1 Coríntios 7:6, 12, 25, 40; 2 Coríntios 8:10; 11:17);

64) Ninguém é justificado pela Lei, afirma Paulo (Gálatas 2:16; 3:11); mas, revendo seu ponto de vista, ele afirma, pelo contrário, que as pessoas são justificadas pela obediência à Lei (Romanos 2:13), talvez pós ler Devarim [Deuteronômio] 6:25;

65) Paulo sempre se postava contrário ‘a salvação e ‘a justificação pelas obras (Efésios 2:8, 9; Romanos 3:20; Gálatas 3:11); mas deixou escapar esta declaração: “D-us recompensa a cada segundo as suas obras” (Romanos 2:6). Não explicou, porém, como as obras não servem para a salvação, mas servem para o recebimento da recompensa, que é corolário da salvação! Aprendam, Paulo e seguidores, com Jeremias (17:13)!

66) Quem fala pelo espírito santo não amaldiçoa a Jesus, escreveu Paulo (1 Coríntios 12:3); mas o mesmo Paulo, dizendo que estava falando pelo espírito, diz que Jesus é maldito (Gálatas 3:13);

67) Segundo Paulo, a circuncisão é proveitosa para todas as coisas (Romanos 3:1, 2) e a pregava (Gálatas 5:11); mas ainda segundo Paulo, a circuncisão não serve para nada (1 Coríntios 7:19; Gálatas 6:15) e, mesmo assim, circuncidou a Timóteo, “por causa dos judeus” Atos (16:3);

68) Paulo disse que se procurasse agradar a homens, não agradaria a “Cristo” (Gálatas 1:10); depois, Paulo disse que estava agradando a todos os homens, para salvá-los (1 Coríntios 10:33);

69) Paulo disse que “todas as coisas são puras para os puros” (Tito 1:15); mas Paulo esqueceu-se de dizer que há coisas impuras, que os puros não devem tocar, e corrigiu isso (2 Coríntios 6:17);

70) Paulo disse que D-us não rejeitou Seu Povo, os judeus (Romanos 11:1, 2); mas, aborrecido com os judeus, porque não aceitaram suas apostasias, para crerem em outro deus (Devarim 13:6-11), escreveu que sobre os judeus veio a ira definitivamente, ou seja, foram rejeitados (1 Tessalonicenses 3:16);

71) Paulo escreveu que a fé não acaba com a obrigação de obedecer os preceitos da Lei Divina (Romanos 3:31) e que ele mesmo tinha prazer na Lei de D-us (Romanos 7:22), mas assegura que a Lei induz a pessoa a pecar! (Romanos 7:5-10);

72) Paulo foi portador de uma carta dos apóstolos, da qual constava que era proibido os gentios comerem comida sacrificada a ídolos (Atos 15:22-29). Depois, desobedecendo a essa decisão, Paulo diz que os gentios poderiam comer coisas sacrificadas aos ídolos, pois os ídolos não valem nada. Nesse caso, apenas os gentios não deveriam indagar se a comida tinha sido sacrificada a ídolo, embora toda carne em Corinto fosse sacrificada aos deuses (1 Coríntios 8:4, 7-10; 10:25-30);

73) O espírito santo, segundo o cristianismo, é uma pessoa Divina, que apareceu no batismo de Jesus em forma de ave, uma pomba (Mateus 1:16; João 1:32); mas Paulo escreveu que a Divindade não pode ser transformada em algo semelhante a aves(Romanos 1:23);

74) Paulo ensinava que as obras não salvam, só a fé (Éfesios 2:8, 9); no entanto, Tiago o contesta, dizendo que a fé sem obras não salva e está morta (Tiago 2:14-26);

75) Paulo conhecia o Sumo Sacerdote, que lhe dera cartas de recomendação (Atos 9:1-2); mais tarde, Paulo mente, ao dizer que não conhecia o Sumo Sacerdote, pois, pela sua posição social e religiosa, decerto o continuaria conhecendo, ainda que tivesse sido substituído (Atos 23:1-5);

76) Paulo escreveu que os mistérios de Deus foram revelados ou esclarecidos para que os gentios pudessem ser salvos (Romanos 16:25, 26); mas Pedro entendia que Paulo realmente escreveu coisas de difícil entendimento até para ele e que as pessoas poderiam ser levadas ‘a confusão pelos escritos de Paulo e virem a ser condenadas (2 Pedro 3:15, 16);

77) Paulo escreveu que a morte reinou desde Adão até Mosheh (Romanos 5:14); depois, porém, escreveu que a morte existirá, reinando, até ser destruída como último inimigo da Humanidade, no fim dos tempos (1 Coríntios 15:26); na visão de Paulo, quando de sua “conversão”, os homens que estavam com ele “ouviram vozes” (Atos 9:7); mas, relatando o mesmo episódio, mais tarde, Paulo se contradiz, afirmando que os homens não ouviram a voz que lhe falara (Atos 22:9);

78) A Torah nos assegura que morreram vinte e quatro mil hebreus desobedientes no pecado de prostituição (Números 25:9); mas, Paulo, contradizendo a Torah, diz que foram vinte e três mil (1 Coríntios 10:8);

79) Embora Judas, que era um dos “Doze” (Lucas 22:47), já tivesse morrido antes da morte de Jesus (Mateus 27:3-5), Paulo diz que Jesus, ao ressuscitar, apareceu a ele e demais apóstolos, os “Doze” (1 Coríntios 15:5)

80) Segundo Paulo, “comida não nos recomenda a Deus”, porque “nenhuma coisa é de si mesma impura” (1 Coríntios 8:8; Romanos 14;14). No entanto, esse não é o conceito do Criador, que, desde o Jardim do Éden, fixou limites na alimentação humana e animal (Gênesis 1:29, 30). Ademais, o homem tornou-se mortal, por opção, em razão da desobediência ‘a restrição alimentícia, estabelecida pelo Pai do Céu (Gênesis 2:16, 17; 3:1-19). Por último, segundo a Torah, a alimentação é fator decisivo para nossa santificação (Levítico 11:1-47; 20:22-26). Portanto, ao desafiar a vontade Divina, com seu liberalismo Paulo ensinava seus seguidores a transgredir a Lei de D-us;

81)Embora Jesus tenha ensinado que o Satan é o ‘pai da mentira’ (João 8:44) e mesmo tendo Paulo aconselhado o crente a “deixar a mentira e falar a verdade” (Éfesios 4:25), Paulo excedeu-se, nesse contexto, ao afirmar que se alegrava que “Cristo” estava sendo pregado, mesmo que, para isso, fossem usadas, indiscriminadamente, tanto a mentira quanto a verdade! (Filipenses 1:18);

82) Uma das mais contraditórias miscelâneas teológicas de Paulo diz respeito a quem se destinam as promessas Divinas feitas a Abrahão. Paulo afirma que “as promessas foram feitas a Abrahão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém de um só: E ao teu descendente, que é Cristo” (Gálatas 3:16). Assim, nem Isaque recebeu a promessa. Depois Paulo se contradiz e declara que os gentios gálatas são “descendentes” de Abrahão e, assim, herdeiros da promessa, porque, como Isaque, seriam filhos da promessa! (Gálatas 3:29). Posteriormente, disse que ele mesmo era da descendência de Abraão, juntamente com os demais hebreus! (2 Coríntios 11:22). A Torah, ao contrário, não fala de um descendente apenas, mas da descendência de Avraham, por todas as suas gerações, como incluídos na Aliança! (Gênesis 17:7-11; 26:3, 4; 28:13, 14). Na verdade, não é um descendente, porque a descendência de Avraham seria como as estrelas do céu e os grãos de areia! (Gênesis 13:15-17; 15:5; 22:17);

83) A prematura ressurreição de Jesus, conforme Paulo, ocorreu no terceiro dia de sua morte, “segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15:4). Paulo usou essa mesma expressão grega Kata tas graphas para justificar outros delírios teológicos. Pena que Paulo não tenha informado o Livro, o capítulo e o versículo onde as escrituras Judaicas predisseram a ocorrência do evento, ao terceiro dia, uma vez que a ressurreição de Jesus colide com o tempo fixado por Deus, para a ressurreição dos justos, pois, segundo as Escrituras, esse acontecimento terá lugar “no fim dos dias”, quando do ajuste da contas (Daniel 12:1, 2, 13; Isaías 26:19-21). Era assim que os primeiros discípulos de Jesus criam (João 11:23, 24). Paulo, como fizeram os que “viram” o Nazareno, depois da ressurreição, mesmo sem conhecer que era ele (João 20:14, 15; 21:4, 12; Lucas 24:15, 16), inventaram a ressurreição de Jesus, embora deixando o levantamento dos demais mortos para o fim dos tempos (1Coríntios 15:22-26);

84) Jesus disse que o Pai do Céu preocupa-se com as aves e as alimenta (Mateus 6:26), ensino que concorda com as Escrituras Judaicas (Jó 38:41; Salmo 147:9). No entanto, Paulo escreveu diferentemente e deturpou o mandamento Divino (Deuteronômio 25:4), ao declarar que o Criador não Se importa nem com os touros (1 Coríntios 9:9, 10); O caráter do D-us de Israel, no tocante a mostrar-se misericórdia e respeito para com outros seres vivos – animais e vegetais – é muito diferente do pensamento de Paulo (Deuteronômio 20:19, 20; 22:6, 7; Levítico 22:28; Provérbios 6:6-11; 12:10);

85) Paulo afirmou, categoricamente, que era “israelita, da tribo de Benjamin” (Romanos 11:1); que era “hebreu” (2 Coríntios 11:22; Filipenses 3:5); e que “judeu” (Atos 22:3). No entanto, saiu com esta declaração: “Fiz-me judeu para os judeus, para ganhar os judeus” (1 Coríntios 9:20). Ora, ninguém, que já é judeu, ‘faz-se judeu’. Ou é judeu, ou não é. Paulo é muito contraditório, ou fazia coisas que não acreditava, com os votos, inclusive enganando os demais apóstolos, que creram em sua sinceridade (Atos 18:18; 21:18-24).

c) Outras contradições, confusões e falsas profecias encontradas no “Novo Testamento”:

86) Quantas pessoas, descendentes de Yaakov (Jacó) foram ao Egito? A Torah informa que foram setenta almas (Gênesis 46:27; Êxodo 1:5; Deuteronômio 10:22); o “Novo Testamento”, em Atos 7:14, declara que foram setenta e cinco almas, inventando mais cinco pessoas desconhecidas;

87) O discípulo Estêvão, cuja aparência “era como o rosto de um anjo” (Atos 6:15), além de inventar as cinco pessoas no número dos hebreus (Atos 7:14; Deuteronômio 10:22), Israel e da nossa História – e inventou que Abrahão havia comprado o túmulo, para sepultar Sarah, em Siquém, no Norte de Israel, e que os vendedores foram os filhos de Emor (Atos 7:15, 16), mas, na verdade, o túmulo está localizado em Chevron (Hébron), no Sul, e o vendedor foi Efrom, filho de Hete (Gênesis 23:7-20; 50:13);

88) D-us não mente (Números 23:19). Mesmo concordando com isso (Tito 1:2), a Bíblia cristã (ou “Novo Testamento”) chega ao ponto de dizer que Deus pessoalmente faz alguém acreditar na mentira, para ser destruído (2 Tessalonicenses 2:11, 12). Nós, judeus, no entanto, aprendemos que o Eterno não tem prazer sequer na morte do ímpio, não induz o pecador ao erro (Ezequiel 18:23; Salmo 25:8 [9, no texto hebraico]);

89) A ordem de batizar era “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19, 20); ordem que os discípulos não cumpriram ou não entenderam, pois batizavam apenas em nome de Jesus (Atos 2:38, 8:16, 10:48; 19:5);

90) A Lei, ou seja, a Torah, era um jugo insuportável (Atos 15:5, 10); no entanto, há uma retificação – os mandamentos de Deus não são pesados – 1 João 5:3 (ver Deuteronômio 30:11);

91) A Nova Aliança, prometida aos judeus – à casa de Israel e à Casa de Judá (Jeremias 31:31) – não admite que alguém ensine a seus irmãos e companheiros (Jeremias 31:34); a Nova Aliança dos cristãos, constante do “Novo Testamento”, manda: “Ide e ensinai...” (Mateus 28:20);

92) O escritor Marcos disse que o Profeta Isaías predisse a vinda do Mensageiro diante do Senhor (Marcos 1:2); que pena, o Marcos errou, pois quem disse isso foi outro Profeta, o Malaquias (3:1);

93) O evangelista Mateus (27:9) disse que o Profeta Jeremias profetizou sobre as 30 moedas de prata; realmente uma pena, pois quem predisse isso foi o profeta Zacarias (11:12);

94) Mateus diz que os principais sacerdotes compraram um campo com as 30 moedas devolvidas por Judas (Mateus 27:5-8); Pedro discorda do relato de Mateus e diz que foi Judas quem comprara o mesmo campo (Atos 1:16-18);

95) O evangelho de Mateus declara que Judas morreu enforcado(Mateus 27:5); mas Pedro afirma que o traidor jogou-se de cabeça para baixo e se arrebentou, derramando seus intestinos (Atos 1:18);

96) Quantas vezes uma pessoa morre? De acordo com Hebreus 9:27,está ordenado aos homens morrerem uma só vez; mas, segundo se lê em Apocalipse 20:6; 21:8, ainda existirá uma Segunda morte;

97) Um dos segmentos cristãos que mais crescem é o pentecostal, que tem escopo no “Dom de línguas”, ou seja, balbuciam sons ininteligíveis, que “só D-us entende” (1 Coríntios 14:2). A origem da crença seria a Festividade de Pentecoste (Chag Shavuot) registrada em Atos 2:1-21. Na ocasião, os discípulos presentes, que teriam recebido o espírito santo, falaram, diferentemente do que Paulo escrever aos coríntios, línguas humanas (Atos 2:6-11). Mas, a confusão aumenta quando Pedro faz uma pregação para esclarecer que o fenômeno de cada pessoa ouvir os discípulos falarem em suas respectivas línguas fora predito pelo Profeta Joel (Atos 2:14-21). Pedro, porém, mentiu, porque o profeta Joel nada disse sobre alguém falar em línguas, sejam conhecidas ou desconhecidas (Joel 3:1, 2, texto hebraico; 2:28-32, texto cristão). A mais grave falsificação da profecia de Joel ocorreu quando Pedro corta (conforme Atos 2:21) a parte principal de Joel 2:32 (texto cristão), que declara que “no Monte Tzyion, em Yierushalayim, estarão os que forem salvos, como o Eterno prometera, e entre os sobreviventes, aqueles que o Eterno chamar”. Atualmente, cristãos estudiosos de textos neotestamentários já expuseram a fraude de Marcos 16:17, que diz que falar em línguas é um dos sinais da fé em Jesus – e estão retirando o texto de Marcos 16:9-20 das Bíblias cristãs, denunciando-o como falsidade! Esse texto induziu os seguidores da seita cristã O Templo do Povo, liderada por Jim Jones, em Jonestown, na Guiana, em novembro de 1978, a cometer suicídio, bebendo suco de fruta com cianureto – pois Marcos 16:18 afirma que os cristãos não morrem se beberem veneno!

98) O “Novo Testamento” colide, frontalmente, com a Torah, naquestão do nascimento virginal de Jesus, pois o primeiro mandamento da Torah é a procriação (Gênesis 1:28), sendo estranha a construção do engravidamento de Maria sem o concurso da relação sexual (Mateus 1:18-25), ao passo que o mesmo “Novo Testamento” declara que é “doutrina de demônios” e proibir-se o casamento (1 Timóteo 4:1-3);

99) O Tana”ch ensina que o planeta Terra tem forma arredondada(Isaías 40:22; Jó 26:10). O “Novo Testamento”, por sua vez, mostra o planeta possuindo forma plana, como se de um “monte muito alto” fosso possível ver-se todos os países e sua glória (Mateus 4:8).

5.10 Diante dessa coletânea de contradições e falsas profecias proferidas pelo próprio Jesus, lembremo-nos das palavras de Paulo: “Um pouco de fermento leveda a massa toda” (Gálatas 5:9). Com tanto fermento de contradições e de colisões com a Torah, como estará a “massa” do “Novo Testamento”? É preciso evitar esse “pão” contaminado de mentiras, falsidades, deturpações e anti-semitismo!

Top 99 créditos a Evilásio Araujo > PROF. EVILASIO YEHOSHUA ORENSTEIN DE ARAUJO COHEN>



100. Jesus afirma que o sumo sacerdote que o condenou o veria despontar no céu[Marcos.14.62]


"Quantum nobis prodest haec fabula Christi!"
Ou seja: "Quanto nos ajuda esta fábula de Cristo!"



Papa LeãoX