terça-feira, 27 de novembro de 2007

DILÚVIO UNIVERSAL



I.PREFÁCIO


Outro tópico abordado nas crônicas do Livro de Gênesis que é alvo de freqüentes criticas por parte da comunidade científica e da sociedade em geral é aquele que se refere ao Dilúvio Universal, e fica um tanto quanto fácil para os céticos progredirem em seu desdém ante a confusão ideológica que paira sobre as doutrinas defendidas pelos lideres criacionistas a respeito. Cito algumas destas divergências : Dilúvio Local( Mesopotânia) X Dilúvio Universal ; Derramamento de gelo Cósmico X Precipitação de uma densa camada de vapor; Degelo e Congelamento de grandes calotas Polares X Invasão das águas do Mediterraneo ....(São mais de 40 teses), mas nenhuma destas explica a seguinte ambigüidade: se admitirmos um Dilúvio Universal somos barrados pela questão do relevo terrestre pois seria necessário cerca de oito vezes mais volume de água do que a terra possuí (rios+ lagos+mares+oceanos+calotas+em suspensão nas nuvens) para cobrir a uma altura de 15 côvados o monte mais alto da terra, e se este volume de água realmente cobriu a terra de onde veio e para onde foi? Por outro lado se admitirmos o Dilúvio Local na Mesopotânia teríamos que admitir que a bíblia está equivocada ao enunciar a extensão do dilúvio como sendo por cima e todos os montes debaixo do céu (expressão de época “algo debaixo do céu” que enfatiza a Terra como um todo) o que não é admissível.

Então irei durante este capítulo discorrer a respeito da única teoria que pode conciliar a versão bíblica e a ciência.

Mas antes de primiciar me vejo na obrigação de discorrer a respeito das evidências da ocorrência de um Dilúvio Universal bem como da arca e da figura de Noé.

II.EVIDÊNCIAS

Atualmente, pode-se dizer que pode se dispor de várias provas da existência de um grande dilúvio:

Antigamente era objetado que o dilúvio bíblico era algo fictício. Todavia foi descoberto o Épico de Atrahasis e Gilgamesh que relatavam antigas histórias de um dilúvio. Fora estes dois relatos encontramos ainda vestígios de um dilúvio nas literaturas de vários povos do mundo tais como os gregos, hindus, chineses, mexicanos, algonquinos, havaianos, sumerianos, guatemaltecos, australianos e muitos outros povos ainda:


*Cada ponto representa uma localidade que possuí artefatos antigos com referências a um Grande Dilúvio e a um homem que consegue salvar sua família e animais com uma embarcação.


*Épico de Atrahasis e Gilgamesh



A versão do Dilúvio que se acha no poema de Gilgamés diz o mesmo: “toda a humanidade virou barro” (XI:133). Utnapishtim, o herói do dilúvio, abriu a janela de sua arca e contemplou a terra seca. É também interessante notar que não foi a subida dos rios por causa da fusão da neve na Anatólia que causou o dilúvio. Segundo Utnapishtim, foi a tempestade que causou o dilúvio; uma tempestade vinda das nuvens, acompanhada de relâmpagos no céu. Quando prestes a testar as possibilidades de abandonar a arca, ele também soltou aves, como Noé. Os primeiros dois pássaros, uma pomba e uma andorinha, voltaram à arca porque “nenhum lugar de pouso era visível” (XI:148, 151).
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A lenda indiana sobre o dilúvio refere, segundo o livro dos vedas, que Brama, transformado em peixe, se dirigiu ao piedoso monarca Vaivaswata e lhe disse: "Chegou o momento da dissolução do Universo; em breve estará destruído tudo o que existe na Terra. Tens que construir um navio em que embarcarás, depois de teres embarcado sementes de todos os vegetais. Esperar-me-ás nesse navio e eu virei ter contigo, trazendo à cabeça um chifre pelo qual me reconhecerás. "O santo obedeceu; construiu um navio, embarcou nele e o atou por um cabo muito forte ao chifre do peixe. O navio foi rebocado durante muitos anos com extrema rapidez, por entre as trevas de uma tremenda tempestade, abordando, afinal, ao cume do monte Himawat (Himalaia). Brama ordenou em seguida a Vaivaswata que criasse todos os seres e com eles povoasse a Terra.
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A mitologia chinesa compartilha com as mitologias sumeriana, grega, maia e com o Judaísmo e centenas de tradições, um período conhecido como Dilúvio ou Grande Enchente. Segundo a lenda o arco-íris foi uma abertura no céu fechada pela deusa Nüwa utilizando pedras de sete diferentes cores para conter as águas que causavam o dilúvio.

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As civilizações mexicanas tinham uma lenda, segundo a qual, uma quarta geração de homens havia desaparecido com um dilúvio de Água (Quarto Sol).
Conta a lenda que o primeiro inca, Manco Capac, começou a chamar a si mesmo e a seus descendentes de "filhos do sol".
Os incas seriam sobreviventes de um grande dilúvio, que teria inundado todas as terras. Todos os seres vivos morreram, menos um homem e uma mulher, que teriam ficado escondidos dentro de uma caixa.

Quando as águas baixaram, o Criador ordenou ao homem e à mulher que fossem até Tihuanaco. O deus inca fez de barro cada uma das nações e pintou as cores das roupas que os povos usariam. Deu a língua a ser falada e até mesmo o cabelo – comprido ou curto – a ser usado. Depois de esculpir muito, o Criador soprou alma e vida a cada estátua, e mandou-as por debaixo da terra para diversas regiões do planeta.

Notou uma coisa duas civilizações separadas por milhares de quilómetros e um oceano falam da mesma coisa, com algumas variações o que era de se esperar pelos milênios de isolamento depois do episódio de babel coincidência?
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1. Sedimentos marinhos sobre os continentes. No mundo, cerca da metade dos sedimentos sobre os continentes atuais veio do mar. Como é que tanto material marinho se depositou sobre os continentes? Era de se esperar que ficasse no oceano. A distribuição extensa de oceanos sobre os continentes é certamente uma situação que difere de hoje — e ela é coerente com a crença num dilúvio universal.

2. Abundante atividade de água subterrânea nos continentes. Evidência disso é percebida em grandes “leques submarinhos” antigos e outros depósitos submarinhos, como as turvações encontradas nos continentes. Turvações são aglomerações de rochas, limo, areia e partículas de argila depositadas em camadas debaixo d’água. Estudos de turvações demonstraram que enormes depósitos de vários metros de espessura e cobrindo até 100 mil quilômetros quadrados podem ser depositados no oceano em questão de horas depois de terremotos. Milhares de camadas de sedimento sobre os continentes, outrora considerados como tendo sido depositados através de longos períodos em água raza, agora são vistos como depósitos rápidos de turvações, como se havia de esperar durante o dilúvio bíblico.

3. Distribuição ampla de sedimentos exóticos. Muitas camadas de sedimento exótico cobrem áreas tão grandes que é difícil crer que foram depositados lentamente sob condições não-catastróficas. Por exemplo: no oeste dos Estados Unidos, o conglomerado de Shinarump, que tem uma espessura de 30 metros, cobre quase 250 mil quilômetros quadrados. A formação Morrison, de 100 metros de espessura, que contém os restos de muitos dinossauros, se estende sobre mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, e o grupo Shinle, que encerra madeira petrificada, cobre 800 mil quilômetros quadrados.

4. Ausência de erosão nas lacunas das camadas sedimentares. Freqüentemente há lacunas na seqüência de camadas sedimentares de terra. Podemos identificar essas lacunas comparando-as com outras séries de camadas e fósseis encontrados alhures. Amiúde vastas camadas geológicas, datadas de uma época pela escala geológica padrão, jazem sob uma outra considerada muito mais recente. Os estratos que representam o longo tempo que se admitiu entre as camadas, faltam em algumas localidades. Contudo, nessas lacunas as camadas inferiores mostram pouca evidência de erosão que certamente teria ocorrido se tivessem existido por muitos milhões de anos. Com efeito, segundo a erosão média corrente, as camadas em questão — e muito mais — teriam sofrido erosão nesse período de tempo. A falta de erosão na maior parte destas lacunas sugere depósito rápido, como havia de se esperar no caso de um dilúvio, quando havia pouco tempo para a erosão.

5. Sistemas ecológicos incompletos. Em vários estratos que contêm fósseis, tais como o arenito de Coconino, da região do Grand Canyon, e a formação Morrison, do oeste dos Estados Unidos, achamos boa evidência de fósseis de animais, mas pouca ou nenhuma evidência de plantas. Os animais requereriam plantas como alimento. Contudo, poucas plantas foram encontradas no Morrison, que encerra restos de muitos dinossauros, e nenhuma planta foi encontrada no Coconino, com suas centenas de rastros de animais. Como poderiam os animais sobreviver durante milhões de anos sem nutrição adequada?
A seleção operada e a ação rápida que se havia de esperar das águas do Dilúvio parece ser uma explicação mais plausível.

1-5 créditos a Ariel A. Roth-PHD

6.A vasta extinção dos animais do norte:
A dramática extinção de incontáveis milhões de animais nas camadas de turfa congelada do Alasca e da Sibéria, tem intrigado e pedido explicações de cientistas desde Agassiz até nossos dias. Hapgood escreve a respeito da sua quantidade: "Sabemos, todavia, que juntamente com os milhões de mamutes, as planícies do norte da Sibéria sustentavam vastas quantidades de rinocerontes, antílopes, cavalos, bisões e outras criaturas herbívoras, ao mesmo tempo em que grande variedade de carnívoros predadores, inclusive o tigre de dente de sabre" (35). Apelando a uma explicação neocatastrófica, Hapgood postula a seguinte causa para a sua extinção:

"Em conclusão, parece-me que toda a massa de evidência relativa aos restos de animais e plantas na tundra siberiana, interpretada à luz da evidência encontrada na América do Norte, confirma, suficientemente a conclusão de que houve um deslocamento da Sibéria para o sul, coincidindo com o deslocamento da América do Norte também para o sul, no fim da última Idade do Gelo norte-americana" (36).

Há uma solução possível para a intrigante situação? Recorda-se de um excelente comentário feito por Morris. Afirmou ele: "De fato, parece não haver meio de explicar a maior parte das grandes jazidas de fósseis do mundo, especialmente dos fósseis vertebrados, a não ser em termos de sepultamento extremamente rápido e litificação, da maneira descrita pelo dilúvio bíblico, juntamente com a atividade vulcânica e tectônica paralela, e seus induzidos fenômenos glaciológicos subseqüentes" (40). A maior causa da extinção foi o Dilúvio relatado em Gênesis. Aquele livro, capítulo 7, verso 21, assim registra: "Pereceu toda carne, tanto de ave como de animais domésticos e animais selváticos, de todos os enxames de criaturas que povoam a terra, e todo homem".

Seria muito errado pensar que os grandes animais são usualmente achados intactos e em condições de boa preservação. Freqüentemente os restos estão dilacerados e misturados com madeira e detritos vegetais. Ao serem achados expostos, os restos apresentam-se quase sempre em condição de semidecomposição. Ainda mais, metade dos restos ocorrem na Sibéria, onde o permafrost encontra-se "semeado de restos de plantas e animais somando incontáveis milhões de toneladas" (44).

O ponto mais frio da Terra hoje está na Sibéria. A temperatura cai a menos de 70 ºC abaixo de zero. As temperaturas de verão na mesma área podem atingir até 15 ºC acima de zero. Podem então resultar diferenças de temperatura de 85 ºC entre verão e inverno. Além dessa queda de temperatura, há o fator de congelamento resultante da ação do vento. O autor de um artigo recente sobre o Alasca observa.que: "os ventos de oitenta quilômetros por hora, soprando sobre os duzentos mil quilômetros quadrados de encostas, a 30 ºC abaixo de zero criariam um fator de congelamento igual a 75 ºC abaixo de zero. Nesse ambiente sem proteção, a carne congela em menos de trinta segundos" (45). Um fator de congelamento de 100 ºC abaixo de zero não é improvável ainda hoje, tanto no Alasca, como na Sibéria.

Após o Dilúvio, informa-nos o livro de Gênesis, capítulo 8, verso 1, que "Deus fez soprar um vento sobre a Terra, e baixaram as águas". Entende-se que a natureza e a duração deste vento tenham sido fator determinante para causar o abaixamento das águas do dilúvio. Seria possível que este vento fosse acompanhado de uma queda de temperatura em locais como o Alasca e a Sibéria?

O autor pediria indulgência ao sugerir a seguinte causa para as vastas jazidas dos restos congelados naquelas regiões boreais. O próprio Dilúvio foi acompanhado de escoamentos de lama que tanto afogaram como soterraram os mamutes e outros animais no norte. Isso logo foi seguido por uma extrema queda da temperatura a fortes ventos. Os ventos causaram a abaixamento das águas e em seguida o rápido congelamento profundo da lama com as vastas jazidas de restos dos animais. O congelamento foi resultante do efeito produzido pelos ventos. A conseqüência foi a formação de uma vasta área de permafrost que em alguns locais atingiu a profundidade de cerca de 1.500 metros. O permafrost tornou-se o grande cemitério de incontáveis milhões de animais afogados. [Time Upsid Down- Dr. Fange -PhD]

35.Creation Research Society Quarterly, Ann Arbor, MI 48104 2717 Cranbrook Road, 5(4):147.
36.Journal of the Transactions of the Victoria Institute., 13:111-2.
40.Faul, Tenry (ed.). Nuclear geology. New York: Wiley, 1954., p. 258,352.
44.Pensee., 3(1):44.
45.Creation Research Society Quarterly, Ann Arbor, MI 48104 2717 Cranbrook Road, 6(2):114.

7.Limo Estratificado

Cessada a chuva, uns 90% da cinza que precipitara misturada com a água, escorrera para o mar, permanecendo o restante como limo argilo-arenoso, em parte cobrindo um cinturão aluvial progressivamente mais largo a partir do oeste da França, indo sobre as regiões centrais da Alemanha, ao longo do rios Reno, Danúbio, Elba, Oder, passando pela Checoslováquia, Hungria, Polônia, Rússia meridional, centro e leste da Ásia, se alargando para formar a bacia de Tarim, indo pelo Turquestão até a costa leste da China setentrional.
Este tipo de limo argilo-arenoso estratificado oriundo do dilúvio, difere de outro tipo não estratificado com o qual cruza e passa por cima em alguns pontos.

Este limo estratificado foi formado das cinzas vulcânicas misturadas com sedimentos marinhos das águas do mar elevadas em gotinhas pelas erupções submarinas e depois precipitadas em chuva torrencial. O seu teor de cálcio é devido a estes sedimentos marinhos, e o teor de quartzo vem do magma expelido dos vulcões.
O outro tipo de limo, rico em óxido de cálcio, e não de carbonato de cálcio, foi formado pela erosão dos terrenos e rochas continentais e levado pelos ventos, e pela água do degelo, até a periferia da camada de gelo em recuo desde inicio do fim da glaciação, ficando uma orla de sedimento não estratificado, denominado varva ou moréia, sinal geológico dos períodos de glaciação.

O limo argilo-arenoso estratificado procedente do dilúvio também foi encontrado como uma camada de 2,5 metros de espessura, a 12 metros de profundidade, coberta pelo solo, em escavações arqueológicas feitas em 1928, na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates e adjacências onde está o país Iraque. Nesta camada de limo coberta pelo solo, não foi encontrada nenhuma peça arqueológica, ou algum fóssil. Não é sedimento de alguma inundação comum na região, pois fazendo os cálculos, o lodo residual de uma enchente que caminha para o mar, representa 5% a 10% do total do lodo. Se todo lodo dessa enchente não tivesse escoado para o mar, a altura da sua camada seria de 25 a 50 metros, e não de 2,5 metros. Calcula-se que nessa torrente havia em media 20 partes de água para 3 partes de cinza e lodo. Esta mistura de cinza e lodo tendo peso especifico de 3 kg por litro, haveria então 1 parte de lodo para 20 de água. Portanto a altura do nível da enchente antes de escoar para o mar, seria de 500 a 1000 metros, 20 vezes esta espessura. Nunca houve qualquer cheia dos rios Tigre e Eufrates que alcançasse este nível. Logo este lodo não é de enchentes locais, mas do dilúvio.
Segundo a Bíblia, as águas do dilúvio cobriram todos os montes ultrapassando-os de 7 a 8 metros, indo a arca de Noé pousar sobre a região de Ararate que incluí montanhas de 5.610 metros de altitude. Pelos cálculos, a água para cobrir este monte, deveria ter depositado uma camada de 15 metros de lodo e não 2,5 metros. Isto prova que a inundação nesta região não viera somente da chuva de cinza e lama do dilúvio, mas também pela invasão do mar que elevara o seu nível, diluindo as águas do dilúvio nesta região. Neste lodo diluviano que deveria alcançar mais de 15 metros de espessura encontram-se conchas e mariscos, vestígios de invasão do mar.

Porém na Ásia, o limo argilo-arenoso formado de centenas de metros de estratos, é um vestígio importantte de que a enchente possuiu nível mais do que suficiente para cobrir o globo.


Limo Estratificado vestigial, que pode estar acusando um grande alagamento global na antiguidade



III. A Arca



Outro fator que tem sido juntamente com o Dilúvio Universal tratado como lenda é a construção de uma arca tão grande e complexa numa época tão remota. Sei que para muitos a simples fé não basta, é lógico as pessoas se acham inteligentes demais para crer naquilo que sempre foi tido
como verdade desde os tempos antigos, pois afinal de contas somente precisam satisfazer aos seus interesses, e é deveras incomodo saber da existência de um Deus a quem se deva prestar contas de seus atos.

Há somente um verso na bíblia que nos dá uma sugestão a nós de onde a arca descansou, "a arca descansa ... em cima das montanhas de Ararat." Genesis 8:4. Onde está Ararat? O Ararat conhecido é uma área grande ou um país antigo que cobrem Turquia oriental, Irã ocidental e Rússia ocidental, como mostrado no amarelo abaixo.


o "O Ararat conhecido, porque aparece na bíblia, é o equivalente hebreu... de Urartu, país antigo do sudoeste Ásia... mencionada em fontes assírias do séc 13 aC " Enciclopédia Britânica 15º ed. Alguns interpretaram equivocadamente a bíblia achando que a arca veio a descansar na montagem Ararat (Agri Dagh), mas este não é o caso. A montagem Ararat tem 17.000 pés de altura, e é uma montanha vulcânica que ganhou esta altitude depois do dilúvio por ocasião de uma erupção e ganhou o nome Ararat apenas em 1105 dC, conseqüentemente não há nenhuma razão supor que é um candidato mais provável para o lugar do descanso da arca.

Alguns aspectos quanto a estrutura e a navegabilidade


A arca era menos um navio do que uma grande balsa flutuante, carregando uma casa; sua manobrabilidade era reduzida, no entanto, não se destinava à navegação, pois outro era seu fim. Dificilmente soçobraria e tinha grande capacidade de carga, equivalente a umas 20.000 toneladas,e como a arca media cerca de 138 ms. de comprimento, 23 de largura e 14 de altura tinha o volume interno de uns 65.000 metros cúbicos . Para a época, sua cobertura, cujas dimensões eram rigorosamente especificadas, constituiu algo fora do comum, pois, nesses tempos, os navios quase nunca tinham coberta e, se a tiveram, era meia coberta. A cobertura da arca só se explica a título de proteção contra as pesadíssimas chuvas, a chegarem. O interior da arca devia ser dividido em três andares.


A arca media 300 côvados de comprimento, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura.Essas dimensões revelam um fato importante, ou seja, a relação de 30 x 5 x 3, prontamente confirmada por qualquer técnico naval por permitir que as obras necessárias, para cuja execução havia o prazo de 120 anos, ficaram reduzidas às proporções mínimas, garantindo o máximo de resistência contra as enormes e devastadoras massas d'água.


. Placas cuneiformes indicam que nas priscas eras da história, os habitantes do pais de Babilônia entregavam-se ao tráfego fluvial e marítimo. O lar de Noé, segundo a tradição babilônica, ficava em Fara, no Eufrates, cerca de 112 km ao noroeste do local do Éden. Assim, Noé deve ter-se familiarizado desde menino com a construção de barcos e com o tráfego fluvial.


Noé e Sua Família

Antes de tratar da figura de Noé em si creio ser necessário explicar alguns tópicos de gênesis a respeito dos precedentes do dilúvio:(base Gênesis 6)

1.E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2.Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.

Isto gera muitas interpretações , as principasi são:
a. filhos de Deus: os homens afinal de contas Adão era considerado como sendo filho de Deus e seus filhos homens por serem semelhantes a ele também acabaram por ganhar este título.


a.2.Filhos de Deus: Filhos de Set pois caim teria sido rejeitado

a.3.Filhos de Deus: Anjos caidos
b.filhas dos homens as mulheres. Ganharam este título por serem diferentes do primeiro homem e semelhantes a primeira mulher que por uma vez foi formada a partir do homem .

b.2.filhas dos homens: descendentes de Caim
b.3.filhas dos homens:filhas dos seres humanos de modo geral, vale lembrar que na cultura hebraica ser humano era retratado como filho do homem , haja visto que algumas vezes nas crônicas dos profetas quando D'us ia falar a eles os chamava de filho do homem: "filho do homem escuta.."outros dizem que apenas os hebereus se chamariam de filhos do homem e os outros povos de gentios..

c. O termo tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Significa a degeneração:os homens buscando sua satisfação pessoal sem nehum compromisso se deitavam com várias mulheres.

3.Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.


a. Aqui estes 120 anos não significam, como se pensa, que daquele ponto em diante todos os homens que nascessem viveriam apenas até os 120 anos. Até porque em Gen 11.11-12 se encontrariam as duas primeiras de muitas outras exceções a saber: Sem filho de Noé e Arpachade filho de Sem.
b. Na realidade os 120 anos se referem ao tempo que faltava daquela indignação de Deus até o início do dilúvio a saber 20 anos antes do nascimento do primogenito de Noé.( Quando nasceram os seus filhos ele tinha 500 anos e quando o dilúvio começou ele tinha 600 anos).


Agora discorrerei sobre figura de Noé propriamente dita .





Noé ou Noá (do hebraico נוֹחַ, "descanso, alívio, conforto" ) é o nome do heroi bíblico que recebeu ordens de Deus para a construção de uma arca, para salvar a Criação do Dilúvio. De acordo com o Pentateuco o tradicional velho testamento da Bíblia, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que era filho de Enoque, que era filho de Jerede, que era filho de Maalalel, que era filho de Cainan ou Quenã, que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era filho de Adão que era filho de Deus.Seus três filhos mais conhecidos eram Sem, Cam ou Cã e Jafé.


A mulher de Noé (Gênesis 6:18; 7:7, 13; 8:16, 18), segundo a tradição judaica não bíblica, é chamada de Noéma ou Naamá (Na'amah - cheia de beleza) uma mulher cananita. Em Gênesis 4:22, ela é identificada como descendência de Caim sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lemeque, que era filho de Metusael, que era filho de Irade, que era filho de Enoque, que era filho de Caim.

Por ter sido considerada de menor importancia o seu nome, não vem mencionado do Pentateuco ou no Torá, na história de Noé. No livro dos Jubileus, o seu nome é conhecido por Emzara.

O nascimento de Noé (segundo livro de Enoque)

O nascimento de Noé é relatado no apócrifo de Enoque e relata a história de uma estranha criança. Conta a história que Matusalém escolheu uma esposa para o seu filho Lameque e esta ficou grávida de um filho. Quando este nasceu repararam que era um bebê muito diferente dos outros e o seu pai teve medo. Ao ter medo dirigiu-se ao Matusalém para lhe contar o sucedido e disse-lhe: "Eu tive um filho estranho, diferente de qualquer homem, e a sua aparência é como a dos filhos de Deus do céu; e a sua natureza é diferente e não é como um de nós." (Enoque 106:7)


Breve resumo da história

A história de Noé encontra-se no livro de Gênesis, sendo seu nome mencionado pela primeira vez em 5:29, encerrando com sua morte, em 9:29, com 950 anos. O relato conta que Noé era descendente da linhagem de Sete, e viveu numa época em que as outras linhagens humanas (a partir dos descedentes de Caim e dos próprios parentes de Noé, provavelmente) mostraram-se corrompidas. Deus então decidiu eliminar a população mundial provocando uma grande inundação, poupando porém Noé e sua família, que se mostraram bons aos seus olhos. Então Deus lhe ordenou a construção de uma grande embarcação, onde ele reuniria todos os animais da Terra pelos 40 dias de dilúvio. Noé então reuniu sete casais de cada espécie limpa e um casal de cada espécie imunda e 7 casais de cada ave (segundo Gen7.2-3) e abrigou sua família no interior da arca. 40 dias depois, quando a chuva cessou e a água começou a descer, Noé soltou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira, indicando que a Terra já estava seca. A arca teria ficado encalhada no alto de uma montanha, supostamente sobre o Montes de Ararat,antigo país de Uratu, como já foi visto.

A Noé e seus descendentes coube a tarefa de povoar a Terra. A fonte extra-bíblica de Flávio Josefo detalha em pormenores a descendência de Noé, e quais povos cada um de seus filhos e netos teria dado origem. A vida de Noé após o dilúvio, porém, é curiosamente deturpada pelo alcoolismo. Em certa altura, embebedara-se com o vinho produzido de sua própria videira de tal modo que encontrou-se nu em sua tenda. Seu filho Cam o viu e chamou seus irmãos para que o cobrissem. Quando recobrou a consciência, Noé amaldiçoou Cã e seu neto Canaã, porém abençoando seus outros filhos, Sem e Jafé.


Noé amaldiçoando seu neto Canaã, gravura de Gustave Doré (1832-1883)




Muito provavelmente esta maldição de noé tenha sido a origem da indisposição entre os hebreus (semitas = descendentes de Sem) e os cananeus(descendentes de Canaã filho de Cã).

Quanto a suposta incapacidade de um grupo tão pequeno povoar a terra:

Vamos assumir uma população inicial de 2 pessoas, os primeiros pais. Assumamos que eles produziram uma descendência de 2c pessoas, c meninos e c meninas, os quais se unem para formar c famílias. Cada uma dessas famílias também forma 2c crianças, significando que se teria 2c ao quadrado crianças na segunda geração. Estas formam c ao quadradas famílias e então 2c ao cubo crianças na terceira geração e assim sucessivamente.

2 c elevado a n = 3,5 x 10 elevado a 9

Se assumirmos que tem havido 100 gerações desde o primeiro par, (correspondendo a cerca de 4000 anos, com 40 anos por geração) então o tamanho médio de uma família teria que ter sido:


2 c = (3.5 x 10 elevado a 9 ) elevado a 1/100 = 2.46


Em outras palavras, uma família com um tamanho médio de menos de 1.25 meninos e 1.25 meninas produziria uma população de 3.5 bilhões de pessoas em apenas 4000 anos! Em porcentagem, se a meédia de crescimento populacional é G porcento, então a população depois de Y anos se torna:


Py = 2 (1 + G/100) elevado a Y

A porcentagem de crescimento anual para produzir a população de 3.5 bilhões de habitantes em 4000 anos teria que ser:

G = 100 [{ (Py / 2) elvado a 1/Y }- 1] =

100[({3.5 x 10 elevado a 9 }/ 2) elevado a 1/4000 – 1] = 1/2



Em outras palavras, uma media de crescimento populacional de apenas 1/2 % ao ano nos daria a presente população (década de 70) em apenas 4000 anos. Isto e apenas 1/4 do presente crescimento! E obvio então, que o modelo criacionista de cronologia humana, se encaixa muito bem e é de fato bem conservador. Ha espaço mais que suficiente para guerras e pestes atuarem, reduzindo um pouco as taxas de crescimento.

O modelo evolucionista por outro lado, com o seu milhão de anos de historia do homem, tem que estar amarrado a alguns pontos. O primeiro deles e que e essencialmente INCRÍVEL, que tenha havido 25000 gerações que este sistema requer! O mais incrível ainda e que estas 25000 gerações tenha produzido apenas 3.5 bilhões de indivíduos nos nossos dias. Se a população crescesse apenas 1/2 % ao ano por um milhão de anos, ou se o tamanho médio de cada família fosse apenas de 2.5 crianças por 25000 gerações, o numero de pessoas na presente geração teria que exceder ... 10 elevado a 2100 pessoas! Este número e impossível! Sabe-se que em todo o universo conhecido há somente... 10 elevado a 130 elétrons .

Portanto o povoamento a partir da família de Noé não é apenas possível ele é também a melhor explicação existente para os atuais indices populacionais da humanidade.

Esclarecidos estes pontos a respeito de Noé e da capacidade de povoamento tratarei agora do estudo do dilúvio propriamente dito.


O Dilúvio Explicado Cientificamente

Antes da década de 1960, a maioria dos geólogos eram inflexíveis na idéia de que os continentes estavam parados. Quando alguns promoveram a noção de que os continentes tinham se movido, foram acusados pela maioria, de indulgentes, com uma fantasia pseudo-científica. Hoje essa opinião tem sido revertida – placas tectônicas, incorporação da deriva continental, é a teoria reinante. É interessante o fato de que foi um cientista criacionista, Antonio Snider, quem primeiro propôs em 1859 o movimento horizontal catastrófico dos continentes durante o dilúvio descrito em Gênesis .1 A descrição em Gênesis 1:9-10 sobre o ajuntamento dos mares em um só lugar, que implica que havia um só grande continente, inflenciou seu pensamento.

Os geólogos estabeleceram várias linhas de evidências de que os continentes estiveram juntos uma vez e que depois se moveram, incluindo:
1. O encaixe dos continentes (levando em conta as prateleiras continentais).
2. Correlação dos tipos fósseis através das bacias oceânicas.
3. Uma forma zebra-listrada de reversão magnética paralela às fendas no fundo do oceano, nas rochas vulcânicas formadas ao longo delas , inferindo que houve uma expansão do fundo do oceano ao longo das fissuras.
4. As observações sísmicas interpretadas como lajes de um antigo fundo de oceano agora localizadas dentro da terra.
A teoria corrente que incorpora o solo do mar se expandindo e a deriva continental é conhecida como “ Placas Tectônicas”.2


Placas Tectônicas

Os princípios gerais da teoria da placa tectônica podem ser especificados como se segue.3 A superfície da terra consiste de um mosaico de placas rígidas, cada uma interagindo em relação às placas adjacentes. A deformação ocorre nas extremidades das placas por três tipos de movimentos horizontais: extensional (ou rompendo-se , movendo-se aparte), falhas transformantes deslizando-se junto a um falhamento, e a compressional, a maioria por subducção (uma placa mais pesada descendo sobre uma outra mais leve).
A extensional ocorre quando o fundo do mar empurra a placa rompendo-se nas fendas ou se parte.
As falhas transformantes ocorrem onde uma placa se desliza horizontalmente próxima à outra (e.g., a Falha de San Andreas na California).
A deformação da compressão ocorre quando uma placa se desliza embaixo de uma outra, e.g., a Placa do Pacífico abaixo do Japão e a Placa Cocos abaixo da América Central, ou quando duas placas continentais se colidem produzindo uma extensão montanhosa, e.g., a Placa India-Australiana colidindo com a Placa Eurasiana para formar as Montanhas Himalaias. Frequentemente ocorrem o aparecimento de vulcões nas regiões de subducção.

A Expansão do Leito do Oceano



Um argumento avançado para as placas tectônicas é o leito do mar se expandido. Na bacia oceânica ao longo das cordilheiras no meio dos oceanos (e.g., a Cordilheira do Meio-Atlântico e a Cordilheira do Pacífico Oriental), observações já interpretadas indicam que placas estão divergindo, com material derretido do manto4, crescendo no vazio entre as placas e resfriando para formar uma nova crosta sob o oceano. A mais nova crosta está no eixo da cordilheira, enquanto que as antigas rochas se afastam progressivamente desse eixo. Atualmente, pelo mundo inteiro é estimado que aproximadamente 20 quilômetros cúbicos de magma derretido cresce a cada ano para criar nova crosta oceânica.5

No tempo do resfriamento, alguns dos minerais das rochas ganham magnetismo dos campos magnéticos da terra, registrando a direção do campo no tempo. Evidências indicam que o campo magnético da terra tem se alternado muitas vezes em direção oposta, no passado. Assim, durante o resfriamento, algumas das crostas oceânicas estavam magnetizadas numa direção oposta. Se a expansão do leito oceânico é contínua, o solo oceânico poderia possuir um suave “gravador” magnético de reversões.


De fato, o modelo zebra-listrado das “anomalias magnéticas” lineares, paralelas às cordilheiras mid-oceânicas, tem sido registradas em muitas áreas.6


Problemas para as Placas Tectônicas “Lentas e Graduais”

Embora o padrão zebra-listrado tenha sido confirmado, perfurações feitas de ponta a ponta no basalto adjacente às cordilheiras oceânicas, têm mostrado que o modelo nítido registrado, através da introdução de um magnetômetro acima da cordilheira, não aparece quando a rocha é geralmente testada. A polaridade magnética muda nos trechos abaixo dos buracos, sem um padrão de consistência com a profundidade.7 Isto poderia ser esperado com a rápida formação do basalto, combinado com a rápida reversão dos campos, mas não a formação “lenta e gradual” com lentas reversões, assumidas pelos uniformitarianos.



O físico Dr. Russell Humphreys predisse que evidências para essa rápida reversão dos campos poderia ser encontrada no fluxo da lava, fina o suficiente para se resfriar em poucas semanas.8 Ele sugeriu que essas rápidas reversões poderiam ter ocorrido durante o Dilúvio de Noé. Semelhante evidência para a rápida reversão foi mais tarde descoberta pelos renomados pesquisadores Coe and Prevot.9 Um trabalho posterior10 desenvolvido por eles confirmou essas descobertas e mostrou que as reversões magnéticas foram “supreendentemente rápidas”.


A Posição Bíblica

A evidência indica que os continentes se moveram separadamente no passado. Mas pode supor-se hoje que níveis de deriva de 1.98 a 14.99 centímetros por ano estariam muito extrapolados em relação ao passado? É realmente o presente a chave para o passado, como os uniformitarianos proclamam com tanta seriedade? Tal extrapolação significaria que a bacia oceânica ou uma extensão montanhosa levaria aproximadamente 100 milhões de anos para se formar.




A Bíblia não fala diretamente sobre a deriva continental ou sobre as placas tectônicas, mas se os continentes estiveram uma vez juntos, como Gênesis 1:9-10 sugere e estão separados agora, como é que esse fato se encaixa na posição bíblica da geologia, com uma linha de tempo de somente milhares de anos?11


O Dr. John Baumgardner, trabalhando para os Laboratórios de Los Alamos no Novo México, tem usado supercomputadores para modelar processos do manto da terra, com o propósito de mostrar que o movimento das placas tectônicas poderia ocorrer rapidamente, e “espontaneamente”.12 Este conceito é conhecido como placas tectônicas catastróficas. Baumgardner, um cientista criacionista, é reconhecido por ter sido o criador do melhor modelo em 3-D de placas tectônicas do mundo, para supercomputadores.13


Placas Tectônicas Catastróficas

O modelo proposto por Baumgardner começa com um supercontinente antediluviano (“Ajunte as águas debaixo do céu num só lugar” Gênesis 1:9) e um espesso leito oceânico se agitando. O processo se inicia com o frio e denso fundo do oceano descendo para o macio e menos denso manto, abaixo. A fricção desse movimento gera calor, especialmente em volta das extremidades, que derrete o material adjacente, fazendo-o menos resistente para a submersão do leito oceânico.14 As extremidades submergem-se mais rápido, arrastando junto o resto do leito do oceano, numa espécie de correia transportadora. O movimento muito rápido cria mais atrito e esquenta o manto adjacente, reduzindo ainda mais a sua resistência e assim, o solo oceânico move-se mais e mais rápido. Nesse auge, essa instabilidade térmica em fuga poderia ter permitido a subducção nessa escala de metros por segundo. Esse conceito chave é conhecido como subducção fugitiva.

O solo do oceano afundando deslocaria material do manto, começando um movimento em larga escala através de todo o manto oceânico. De qualquer forma, como o solo oceânico desceu e rapidamente afundou-se adjacente às margens do super-continente pré-diluviano, em algum outro lugar, a crosta terrestre estaria debaixo de um estresse tensional tão forte que ela se romperia, entrando em colapso tanto o super-continente pré-diluviano como o leito oceânico.

Deste modo, as zonas de expansão da crosta se extenderia rapidamente ao longo das fendas no leito oceânico por aproximadamente 9.600 km onde a ruptura estava ocorrendo. O material de manto quente exposto pelas placas de subducção jorrariam para cima, elevando-se para a superfície ao longo dessas zonas de expansão. Sobre o leito oceânico, esse material quente vaporizaria copiosas quantidades de água oceânica, produzindo um gêiser de vapor super-quente ao longo do comprimento total dos centros de expansão (talvez as “fontes do abismo?” Gênesis 7:11; 8:2). Esse vapor se dispersaria, condensando-se na atmosfera para depois cair como uma intensa chuva global ( “e as comportas dos céus foram abertas”Gênesis 7:11). Isso poderia ser a razão da chuva persistir por 40 dias e 40 noites (Gênesis 7:12).





O modelo das placas tectônicas catastróficas do dilúvio global para a história da terra15 de Baumgardner é eficiente para explicar mais dados geológicos do que o modelo convencional de placas tectônicas com seus muitos milhões de anos. Por exemplo, a rápida subducção do leito oceânico antediluviano para dentro do manto resulta em um novo solo oceânico que é dramaticamente mais quente, especialmente 90 kms acima, não só nas cadeias expandidas, mas em todo lugar. Sendo mais quente, o novo leito oceânico é de menor densidade e consequentemente sobe de 987 a 1974 metros mais alto que antes e isso implica em um dramático aumento no nível global do mar

O nível mais alto do mar inunda as superfícies continentais e torna possível a deposição de grande quantidade de sedimentos no topo dos normalmente altos continentes. O Grande Canyon provê uma janela espetacular para a característica de bolo de várias camadas desses depósitos de sedimentos que em muitos casos continuam ininterruptos por mais de 960 kms.16 As placas tectônicas uniformitarianas (“lenta e gradual”) simplesmente não podem ser explicar sequências continentais tão densas de sedimentos em vasta estensão horizontal.

Além disso, a rápida subducção do refrigerado leito oceânico antediluviano no manto teria resultado numa circulação crescente da viscosa rocha líquida (nota: plástico, não derretido) dentro do manto. Esse manto fluido (i.e., “jorrando” dentro do manto) repentinamente alterou as temperaturas no limite do manto do núcleo, como o manto próximo ao núcleo seria agora significantemente mais frio que o núcleo adjacente, e assim a propagação e perda de calor do núcleo seria grandemente acelerada. O modelo sugere que debaixo dessas condições de acelerada convecção no núcleo, rápidas reversões geomagnéticas teriam ocorrido. Essas por sua vez seriam expressadas sobre a superfície da terra e gravadas nas assim chamadas faixas magnéticas.17 Entretanto, essas seriam erráticas e localmente cheia de remendos, laterais e em profundidade, como os dados indicam,18 mesmo de acordo com os cientistas uniformitarianos citados anteriormente.

Esse modelo fornece um mecanismo que explica como as placas poderiam mover-se relativamente rápidas ( em uma questão de poucos meses) sobre o manto e afundar. E isso prevê que pouco ou nenhum movimento poderia ser medido entre as placas hoje, porque o movimento viria quase para um local onde todo o oceano antediluviano foi sugado. Disso nós poderíamos também esperar as trincheiras adjacentes às zonas de subducção serem hoje preenchidas com sedimentos anterior e posterior ao dilúvio, como observamos.




Aspectos do manto modelado por Baumgardner tem sido duplicados independentemente e assim verificado por outros.19 Além disso, o modelo de Baumgardner prevê que que, devido a essa subducção térmica fugitiva das lajes de cristal frias do solo oceânico ocorreram bem recentes, durante o dilúvio ( aproximadamente 5.000 anos atrás). Então, essas lajes não teriam tido suficiente tempo desde então para serem totalmente assimiladas dentro do manto circuncidante. Dessa forma, evidências das lajes acima do limite do núcleo do manto ( as quais afundaram) poderiam ainda ser encontradas hoje. Certamente, evidências para tais lajes, não assimiladas e relativamente frias têm sido encontradas em estudos sísmicos. 20



O modelo também fornece um mecanismo para o recuo das águas do dilúvio. Salmos 104:6-7 descreve a diminuição das águas que cobriam as montanhas. O versículo 8 traduz naturalmente como, “Elevaram-se os montes; desceram os vales,”21 implicando que os movimentos verticais da terra eram as forças dominantes tectônicas agindo no fim do dilúvio, em contraste com as forças horizontais dominantes durante a fase de expansão.



O modelo também fornece um mecanismo para o recuo das águas do dilúvio. Salmos 104:6-7 descreve a diminuição das águas que cobriam as montanhas. O versículo 8 traduz naturalmente como, “Elevaram-se os montes; desceram os vales,”21 implicando que os movimentos verticais da terra eram as forças dominantes tectônicas agindo no fim do dilúvio, em contraste com as forças horizontais dominantes durante a fase de expansão.


As colisões das placas teria empurrado as montanhas para cima, enquanto que o resfriamento do novo leito oceânico teria aumentado sua densidade, levando-o a afundar e aprofundar a bacia dos novos oceanos para receber o recuo das águas do dilúvio. Consequentemente, isso pode ser significante, que as “montanhas de Ararat” (Gênesis 8:4), o lugar onde a arca repousou após os 150 dias do dilúvio, estão em uma região tecnicamente ativa na qual se acredita ser a junção de três placas crostais.22


Se mais ou menos 2.54 centímetros por ano do movimento inferido hoje está extrapolado em relação ao passado como os uniformitarianos dizem, então seu modelo convencional de placas tectônicas tem limitado poder exploratório. Por exemplo, mesmo em uma escala de 10.16 centímetros por ano, é questionável se as forças da colisão entre as Placas Indiana-Australiana e a Eurasiana teriam sido suficiente para empurrar para cima a Cordilheira Himalaia. Por outro lado, as placas tectônicas catastróficas no contexto do dilúvio podem explicar, como elas superaram o viscoso arrasto do manto terrestre por um tempo curto, devido às enormes forças catastróficas trabalhando, seguida por um rápido retardamento até às presentes taxas.


A separação continental resolve aparentes enigmas geológicos. Por um momento, isso explica as tremendas similaridades entre as camadas de sedimentos do nordeste dos Estados Unidos com as da Grã-Bretanha. Isso também explica a ausência dessa mesma camada com as da bacia do Atlântico Norte, como também as similaridades existentes na constituição geológica de partes da Austrália com a África do Sul, Índia e Antártida.


A incredulidade primitiva sobre as placas tectônicas tem se evaporado quase que totalmente devido ao grande poder explanativo dessa estrutura de pensamento científico. O modelo das placas tectônicas catastróficas inclui não somente esses elementos explicatórios, mas também extensos relatos de evidências de grandes inundações e processos geológicos catastróficos sobre os continentes.


Notas de Rodapé

1. A. Snider, Le Création et ses Mystéres Devoilés (Paris: Franck and Dentu, 1859).
2. Alguns geólogos são ainda cépticos acerca de vários aspectos das placas tectônicas.
3. D.R. Gish and D.H. Rohrer, editors, Up with Creation! “Continental Drift, Plate Tectonics, and the Bible,” S.E. Nevins [S.A. Austin] (San Diego, CA: Creation-Life Publishers, 1978), pp. 173-180. Veja também Longman Illustrated Dictionary of Geology (Essex, UK: Longman Group, 1982), pp. 137-172.
4. A zona dentro da terra que se estende desde abaixo da crosta para núcleo – i.e., para uma profundidade de 2.880 quilômetros.
5. J. Cann, “Subtle Minds and Mid-ocean Ridges,” Nature, 1998, 393:625,627.
6. A. Cox, editor, Plate Tectonics and Geomagnetic Reversals (San Francisco, CA: W.H. Freeman and Co., 1973), pp. 138-220.
7. J.M. Hall and P.T. Robinson, “Deep Crustal Drilling in the North Atlantic Ocean,” Science, 1979, 204:573-586.
8. D.R. Humphreys, “Reversals of the Earth’s Magnetic Field During the Gênesis Flood,” Proc. First ICC, Pittsburgh, PA, 1986, 2:113-126.
9. R.S. Coe e M. Prévot, “Evidence Suggesting Extremely Rapid Field Variation During a Geomagnetic Reversal,” Earth and Planetary Science Letters, 1989, 92:292-298. Mais detalhes, veja A.A. Snelling, ““Fossil’ Magnetism Reveals Rapid Reversals of the Earth’s Magnetic Field,” Creation, 1991, 13(3):46-50.
10. R.S. Coe, M. Prévot, and P. Camps, “New Evidence for Extraordinary Rapid Change of the Geomagnetic Field During a Reversal,” Nature, 1995, 374:687-692. Maiores comentários veja A.A. Snelling, “The ‘Principle of Least Astonishment!’” CEN Technical Journal, 1995, 9(2):138-139.
11. Alguns têm sugerido que os continentes ( com suas cargas de depósito diluviano de extrato fóssil) se separaram para as suas presentes posições, por exemplo, no tempo da Torre de Babel, porque Gênesis 10:25 diz que “a terra foi dividida” nos dias de Pelegue. Entretanto, a palavra hebraica traduzida para “a terra” pode facilmente se referir às nações divididas por causa de Babel. Também, o curto espaço de tempo envolvido conduziria a enormes dificuldades na contabilização da energia do calor a ser dissipada, sem mencionar a destruição na superfície da terra em consequência do rápido movimento continental. Isso seria uma catástrofe global tão devastadora como foi o Dílúvio Noiaco.
12. J.R. Baumgardner, “Numerical Simulation of the Large-scale Tectonic Changes Accompanying the Flood,” Proc. First ICC, 1986, 2:17-30. J.R. Baumgardner, “3-D Finite Element Simulation of the Global Tectonic Changes Accompanying Noah’s Flood,” Proc. Second ICC, 1990, 2:35-45. J.R. Baumgardner, “Computer Modeling of the Large-scale Tectonics Associated with the Gênesis Flood,” Proc. Third ICC, 1994, pp. 49-62. J. Beard, “How a Supercontinent Went to Pieces,” New Scientist, January 16, 1993, 137:19. J.R. Baumgardner, “Runaway Subduction As the Driving Mechanism for the Gênesis Flood,” Proc. Third ICC, Pittsburgh, PA, 1994, pp.63-75.
13. Beard, “How a Supercontinent Went to Pieces.”
Baumgardner, “Runaway Subduction As the Driving Mechanism for the Gênesis
1. Flood.”
2. S.A. Austin, J.R. Baumgardner, D.R. Humphreys, A.A. Snelling, L. Vardimann, and K.P. Wise, “Catastrophic Plate Tectonics: A Global Flood Model of Earth History,” Proc. Third ICC, Pittsburgh, PA, 1994, pp. 609-621.
3. S.A. Austin, editor, Grand Canyon: Monument to Catastrophe (Santee, CA: Institute for Creation Research, 1994).
4. D.R. Humphreys, “Has the Earth’s Magnetic Field Ever Flipped?” Creation Research Society Quarterly, 1988, 25(3):130-137.
5. Hall and Robinson, “Deep Crustal Drilling in the North Atlantic Ocean.”
6. S.A. Weinstein, “Catastrophic Overturn of the Earth’s Mantle Driven by Multiple Phase Changes and Internal Heat Generation,” Geophysical Research Letters, 1993, 20:101-104. P.J. Tackley, D.J. Stevenson, G.A. Glatzmaier, and G. Schubert, “Effects of an Endothermic Phase Transition at 670 km Depth on Spherical Mantle Convection,” Nature, 1993, 361:699-704. L. Moresi and V. Solomatov, “Mantle Convection with a Brittle Lithosphere: Thoughts on Global Tectonic Styles of the Earth and Venus,” Geophysical Journal International, 1998, 133:669-682.
7. S.P. Grand, “Mantle Shear Structure Beneath the Americas and Surrounding Oceans,” Journal of Geophysical Research, 1994, 99:11591-11621. J.E. Vidale, “A Snapshot of Whole Mantle Flow,” Nature, 1994, 370:16-17. S. Vogel, “Anti-matters,” Earth: The Science of Our Planet, August 1995, pp. 43-49.
8. Muitas traduções inglesas, seguindo a KJV (Versão do Rei Tiago), têm “as águas” no versículo 6 o sujeito dos verbos “elevaram” e “desceram” no versículo 8. De acordo com o liquista Dr. Charles Taylor. A forma natural e liteeral da leitura é ter as “montanhas” do versículo 8 se elevando e os “vales” (versículo 8) descendo. A versão Septuaginta (LXX), uma tradução grega feita aproximadamente em 250 A.D., a tradução alemã de Lutero, a francesa e a italiana também concordam. As traduções inglesas que cobrem esse significado incluem a ASV, RSV e NASB. Veja C.V.Taylor, “Did the Mountains Realy Rise According to Psalm 104:8?” CEN Technical Journal, 1998, 12(3):312-313.
22. J.F. Dewey, W.C. Pitman, W.B.F. Ryan, and J. Bonnin, “Plate Tectonics and the Evolution of the Alpine System,” Geological Society of America Bulletin, 1973, 84:3137-3180.

*créditos pela edição do que tange a respeito da teoria das placas tectônicas catastróficas-Diluvio explicado cientificamente:Don Batten, Ph.D.


2 comentários:

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Reparem que não é o facto de alguem ter ou não fé não me preocupa minimimamente.

Preocupo-me é quando a fé alheia se intromete na vida secular e começa a impor «dogmas religiosos» e a promover «uma regressão radical ao passado» à custa da educação das crianças europeias ,como afirma o Conselho da Europa na resolução 1580 de 2007 torna-se preocupante.

Continuando com a mesma resolução afirma-se e bem que

There is a real risk of serious confusion being introduced into our children’s minds between what has to do with convictions, beliefs, ideals of all sorts and what has to do with science. An “all things are equal” attitude may seem appealing and tolerant, but is in fact dangerous

Pode não parecer à primeira vez mas há o risco de confundir o que é da esfera pessoal, a fé, que por mais absurda que seja deve ser rspeitada, e a educação.


O criacionismo, como a cientologia, a astrologia, a fé no pai Natal ou outra qualquer fé é respeitável mas não pode ser ensinada como ciência.

As evidências da não existencia do pai Natal são demasiadas para se explicar o aparecimento das prendas de Natal por essa via.

O criacionismo e a crença no dilúvio são isso mesmo: um fé e como tal indiscutiveis.

Por isso vos aborreco com os comentários.

Nada de pessoal mas as vossas ideias parecem-me bastante perigosas e nocivas.

Entretanto se quiserem ver a lista abaixo estão datas, muito consensuais, de factos históricos.

Onde era possivel encaixar aí o dilúvio ?

E reparem que mesmo que queiram dizer que as datas estão todas erradas os factos históricos mantem-se. Assim teriam de condensar tudo a partir do dilúvio

Como veem não há maneira de lá chegar.

Claro que isso não deve impedir a vossa fé. Apenas que chamem a isso de ciência.

Reparem que os mormons continuam com a fé deles contra todas as evidências. Não andam é a querer que se ensine a versão deles nas escolas.

Como veem o vosso menor problema até é a evolução.

O criacionismo implica a negação de quase toda a ciência.

Certo que não me vão responder, pelo menos com nada de objectivo,

Cumprimento com amizade

Joao






40000 mais antigas representações pictóricas conhecidas
13500 conjuntos pictóricos Lascaux
13000 conjuntos pictóricos de Altamira
9000 Início das migrações para o sul, nas Américas
8350 Fundação e desenvolvimento de Jericó (Palestina),primeira cidade murada do mundo

6250 Desenvolvimento de Çatal Hüyük (Turquia), maior cidade da época.
3800 fundação da cidade de Babilónia
3500 Stonehenge: construção de túmulos e círculos megalíticos, na Bretanha, península Ibérica e ilhas Britânicas
3500 Fundação das primeiras cidades sumérias, como Ur, Uruk, Nippur, Lagash e Eridu.
3300 mais antigo indivíduo "mumificado"
3200 Unificação do Egito por Menés, o fundador da monarquia dos faraós.
3200 Antigo Império Egípcio. Surgem os grandes deuses egípcios.
3200 Evidências arqueológicas mostram que os Sumérios estão fazendo uso de veículos sobre rodas para transporte.
3100 A escrita cuneiforme aparece na Mesopotâmia, sendo os primeiros registros escritos da humanidade. Esta forma de escrita envolvia a escrita de caracteres em forma de cunha e foi usada para registrar os primeiros épicos da história, incluindo Enmerkar e o Senhor de Arata, e as primeiras histórias a respeito do rei heróico de Uruk, Gilgamesh
2700 Construção das famosas pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.
2700 rei sumério Gilgamesh governa a cidade de Uruk, que agora tem uma população de cerca de mais de 50.000 habitantes. Gilgamesh figura em muitos épicos, incluindo o mito sumério Gilgamesh, Enkidu e o Mundo Subterrâneo e o babilônico Mito de Gilgamesh
2660 III a VI dinastias Egipcias
2575 grande piramide
2500 Os sumerianos são dominados pelos acádios. A cidade fenícia de Biblos destaca-se pelo movimentado porto comercial. Posteriormente, outras cidades fenícias adquirem importância, entre elas Tiro
2500 maturidade da civilização no vale do Indo
2340 Sargão I funda e governa a cidade de Ácade (Acádia), após ter deixado a cidade de Kish, onde detinha importante cargo militar. Sargão I é o primeiro monarca da história a manter um exército de prontidão. Mesmo assim, seu império durou menos do que 200 anos
2180 VII a XI dinastias Egipcias
2160 Médio Império Egípcio. Prosperidade econômica e conquistas militares. A capital é Tebas
2100 A Lista de Reis Sumérios é escrita, registrando todos os reis e dinastias sumérias desde os tempos mais remotos. De acordo com esta lista, Eridu é a povoação mais antiga, fato que parece ser confirmado por evidências arqueológicas
1766 A Dinastia Shang na China

Mark Dream disse...

Supondo-se que essa lenda fosse verdade, eu pergunto:
Por que os crédulos nunca construiram um barco semelhante e tentaram enfiar lá dentro todas as espécies de animais que conhecemos hoje ??