quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Idade da Terra

Datação por Rochas e Arbitrariedade da geologia
A. Vida média do Urânio em Rochas
O método em questão foi o primeiro método desenvolvido para datar rochas muito velhas. A meia-vida do U-238 é de 4,468 milhões de anos (a idade padrão da Terra). O U-235 tem uma meia-vida de 704 milhões de anos, e o Th-232 de 14 bilhões de anos. Cada um apresenta uma série de decaimento, passando por vários isótopos radioativos, incluindo o Polonio, e terminando no Chumbo.

Isótopos "pais" diferentes produzem isótopos "filhos" do chumbo diferentes: O U-238 produz Pb-206; o U-235 produz Pb-207 e o Th-233 produz Pb-208. Abundâncias destes isótopos de Chumbo em uma amostra são medidos e comparados com as abundâncias do isótopo pai remanescente para determinar a idade da amostra.

As proporções dos isótopos são medidas e representadas em gráficos de isócronas (semelhantes às isócronas de Rb e Sr). As idades correspondentes das três isócronas deveriam ser concordantes, em teoria, se os pressupostos forem válidos. Mas elas são quase sempre discordantes, indicando que as suposições da homogenização dos isótopos filhos seguidos da não migração dos isótopos pai e dos produtos das filhos são incorretos.

Desde que os dois isótopos de Urânio deveriam migrar juntos, e os três isótopos de Chumbo poderiam migrar juntos, as duas datas de Urânio e Chumbo podem ser correlacionadas, usando o método de "concórdia". Onde as duas proporções de isótopos resulntam numa mesma idade é uma "linha de concórdia"; perdas de Chumbo (ou ganho de U) movem as proporções ao longo de uma "linha de discórdia".

As linhas de discórdia algumas vezes dão idades "aceitáveis", mas elas indicam freqüentemente idades "geologicamente inaceitáveis". Várias teorias como os modelos de difusão têm sido usadas para explicar baixas idades de concórdia "inválidas". Algumas idades não se encaixam nestes modelos. E se elas fossem aplicadas consistentemente, elas invalidariam a idades atualmente aceitas!

Dr Chadwik , Phd
B. Datação por K/Ar
A datação por K/Ar é aquela que os geólogos utilizam para datar o O basalto (lava) . Assume-se que todo o Argônio foi perdido quando a lava escorreu. A Biotita é também usada comumente, assim como vários outros minerais com menor freqüência.

. É comum que ela seja capaz de conseguir datas que grosseiramente correspondem à escala de tempo evolutiva. A literatura publicada relata mais datas que correspondem a esta escala de tempo. Porém, também é comum conseguir datas que não se ajustam à escala de tempo evolutiva. A proporção exata de datas "corretas" para "não-corretas" é difícil de determinar a partir da literatura.

Dois fatores estão envolvidos. Primeiro, em uma dada rocha, por exemplo, pelo menos 4 datas podem ser obtidas: a rocha inteira, e três frações (baixa densidade, alta densidade magnética, e alta densidade não-magnética). Estas podem dar datas em que a mais velha tem uma idade acima de 4 vezes maior do que o mais novo, na mesma rocha (1).

Segundo, algumas datas não são relatadas, porque seus resultados não são "aceitáveis". Um estudo publicado mencionou que aproximadamente 85% da data proveniente de uma fonte não estava publicada (2).
References:
1. P. E. Damon, A. W. Laughlin, and J. K. Percious ("Problem of excess argon-40 in volcanic rocks." In: Radioactive Dating and Low-level counting. Vienna:IAEA, 1967, pp. 463-481) observam vários destes exemplos, incluindo um caso onde olivina numa lava recente (<13.000 href="http://www.icr.org/research/sa/sa-r01.htm">Creation Ex Nihilo Tech J, 10:3 (1996), pp. 335-343 observa que a lava dos derrames recentes no Mount St. Helens apresentam datas de 340.000 anos a 2,8 milhões de anos, dependendo da fração da rocha.
2. J. F. Evernden, D. E. Savage, G. H. Curtis, and G. T. James ("Potassium-argon Dates and the Cenozoic Mammalian Chronology of North America." Am J Sci 1964; 262:145-198) relata à p. 174, "Infelizmente muitas das amostras que passaram pela inspeção de adequação de campo e foram trabalhosamente coletadas, mais tarde se demonstram inadequadas para datação. . . . Portanto de cerca de 65 amostras coletadas por M. Skinner, apenas 10 puderam ser usadas. Isto também foi verdade para tufos do tipo Clarendoniano enviado a nos por W. Chamberlain. H. A. Powers e D. Taylor também coletaram e trabalhosamente concentraram um grande número de espécimes que não puderam ser usados." Portanto 85% das amostras submetidas por Skinner não foram relatadas. Este não é um caso isolado. Pode-se argumentar que esta foi no início da história da datação por potássio-argônio, e que houveram avanços neste campo desde este artigo. Isto pode bem ser verdade. Entretando, este artigo foi considerado um clássico, e ainda é usado por alguns que crêem em longas eras para provar seu argumento. Também contém uma das maiores séries de datas independentes.
C. Derrames de Lava

Em derrames de lava recentes (datados historicamente), lava que endurece na presença do ar pode resultar até em idade zero. Pode também resultar em até 1 milhão de anos.(1) A razão para esta discrepância não é clara. Têm-se sugerido parte da idade aparente pode ser correlacionada como a formação de argônio no basalto antes da erupção. Partes que esfriaram sob água podem apresentar idades muito maiores, até acima de 40 milhões de anos (2), devido à solidificação "prematura" antes de todo argônio difundir para fora. Assim partes diferentes do mesmo derrame de lava apresentam idades diferentes.

As idades medidas por Dalrymple(1) possuem um desvio tendencioso porque usou a razão (40)Ar/(36)Ar = 296,1 em vez de 295,5, e (2) fez múltiplos testes toda a vez que um resultado não era estatisticamente compatível com uma idade nula, equannto testava apenas uma vez quando o resultado era compatível com idade zero. Darlrymple justificou o uso de (40)Ar/(36)Ar = 296,1 porque esta era a razão presente no ar em seu laboratório no Hawaii, possivelmente devido à atividade vulcânica na área. Conquanto isto possa ser razoável, este valor deveria ser aplicado a todas amostras analizadas naquele laboratório e não apenas para para amostras recentes. Com uma remoção adequada de argônio do ar das amostras, não seria justificável mesmo então para amostras de outras localidades. Retornar o valor 295,5 para a razão (40)Ar/(36)Ar tornaria pelo menos um outro resultado estatisticamente diferente do ar.

O segundo desvio tendencioso não pode ser justificado. Pode apenas ser desculpado como um engano. Se está se tentando determinar com precisão a proporção de idades diferentes de zero, deve-se testar todas amostras usando o mesmo protocolo. Repetir o teste para todas amostras que são estatisticamente diferentes de zero, e não repetir o teste para as que não são, introduz um desvio nos resultados em favor daqueles que não são estatisticamente diferentes de zero. Relacionado a isto é interessante notar que todas amostras retestadas continuaram estatisticamente diferentes de zero, apesar de datas individuais daquelas amostras serem algumas vezes indistingüíveis de zero. Apenas uma amostra que foi diferente de zero não foi testada de novo, e o artigo afirma que isto ocorreu porque o laboratório ficou sem amostras.

Referências:
1. G. B. Dalrymple: "40Ar/36Ar analysis of historic lava flows." Earth Planet Sci Lett 1969;6:47-55. Ver tamém A. A. Snelling ("The Cause of Anomalous Potassium-Argon "Ages" for Recent Andesite Flows at Mt Ngauruhoe, New Zealand, and the Implications for Potassium-Argon "Dating"." R.E. Walsh, ed., Proceedings of the Fourth International Conference on Creationism. 1998, Pittsburgh, PA, Creation Science Fellowship, pp. 503-525) para uma coleção adicional de datas.
2. G. B. Dalrymple and J. G. Moore: "Argon 40: Excess in submarine pillow basalts from Kilauea Volcano, Hawaii." Science 1968;161:1132-5. Ver também C. S. Noble and J. J. Naughton: "Deep-ocean basalts: Inert gas content and uncertainties in age dating." Science 1968;162:265-7.

Um aumento na profundidade da água parece causar uma maior retenção de Argônio(gás). "Datas" de K/Ar refletem provavelmente uma história muito complexa de deposição, incluindo efeitos de temperatura, pressão, e propriedades minerais. Proporções de isótopos em basaltos marinhos poderiam indicar profundidade do oceano no passado. Eles não são necessariamente ligados ao tempo.
Pode-se esperar um bom zeramento para a silvita, um mineral evaporito, rico em Potássio, mas ela resulta em "idades inaceitavelmente jovens", e não é consequentemente usada(1). Outros minerais, como o muscovita e biotita, algumas vezes falham aparentemente na perda de todo Argônio e/ou realmente absorvem Argônio, portanto estes minerasi tendem a dar idades "antigas demais" (em alguns casos até idades maiores que a " idade da Terra"!)(2).
Algumas rochas que foram aquecidas após sua formação apresentam idades K/Ar menores que rochas similares no mesmo depósito que não foram aquecidas. Os cientistas que crêem na escala de tempo evolutiva explicam as múltiplas datas "jovens demais" como sendo devidas ao aquecimento, metamorfismo, etc.
Para muitas rochas que não mostram sinais de aquecimento ou metamorfismo e mesmo assim apresentam uma idade "jovem demais" também se atribui a perda de argônio, apesar de experimentos revelarem perda de argônio despresível quando as amostras estão numa temperatura normal. Portanto muitas idades "pequenas demais" ficam assim sem explicação do ponto de vista da escala de tempo evolutiva(3)..
Referênciass:
1. M. A. Geyh and H. Schleicher, Absolute Dating Methods. Berlin: Springer-Verlag, 1990, p. 61
2. Para múltiplos exemplos de datas "antigas demais", ver G. B. Dalrymple and M. A. Lanphere: Potassium-Argon Dating. Principles, Techniques, and Applications to Geochronology. San Francisco: W. H. Freeman, 1969, pp. 121-44, especially pp. 126-8 table. Estes casos não são de forma alguma exaustivos. Para uma idade maior que a idade aceita da Terra (usando um método variante do K/Ar), ver G. S. Ashkinadze, Gorokhovskiy, and Y. A. Shukolyakov: "40Ar/39Ar dating of biotite containing excess 40Ar." Geochem Int 1977;14(3):172-6.
3. Para uma discussão do problema, ver P. A. L. Giem, Scientific Theology. Riverside, CA: La Sierra University Press, 1997, pp. 131-3.

Um comentário:

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